Casa da família portuguesa; 12:00h; 29 de maio de 2025
Portugal: Ok, crianças, vamos organizar a casa para receber a França, o Itália, o Espanha e o Roménia.
Lisboa: Mãe, porque estamos a fazer isto outra vez?
Portugal: Porque é para nos relembrarmos do vosso avô.
Braga: Não quero te desrespeitar mãe , mas, nós não tínhamos uma boa relação com o Império Romano.
Portugal: Eu sei, meninos, mas, só hoje, por favor...
Todos os distritos: Está bem...
Açore: Ainda não entendi o que vocês têm contra o Império Romano, ele foi um dos melhores impérios da antiguidade!
Braga: Depois explicamos-te.
Viseu( em língua de sinais): Mãe, a mesa já está pronta.
Portugal: Obrigado, Viseu. O resto de vocês, vão pôr as decorações.
O resto dos distritos: Ok!
Viseu( em língua de sinais): Precisas que eu faça mais alguma coisa, mãe?
Portugal: Não filhota, podes ir para o teu o teu jardim.
(Viseu abraçou Portugal e depois correu para o seu jardim)
( 1 hora depois)
Portugal: Ok, eu vou buscar os vossos tios, comportem-se.
Lisboa: eu vou me certificar que eles se comportam, mãe.
Portugal: Boa, se precisarem de mim, liguem-me.
( Portugal saiu de casa e todos se sentaram na sala. Alguns minutos depois, uma figura apareceu na entrada da sala, era o Império Romano)
Imp. Romano:Viriato?! Quomodo vivis?! (Viriato?! Como é que estás vivo?!)
Braga: Império Romano?
Porto: Eu faço-te a mesma pergunta Império Romano.- Diz enquanto puxa a Viseu para trás dele.
Imp. Romano: Solus hic apparui, Portus Cales. (Eu só apareci aqui, Portus Cales.)
Porto: O meu nome é Porto, agora.
Imp. Romano: Nec adhuc mihi repondet, quomodo vivis? ( Ele ainda não me respondeu, como é que estás vivo?)
Aveiro: Não tens nada a ver com isso.
Imp. Romano: Pertinax ut mater, loquitur de illa, ubi est? ( Teimosos como a mãe, a falar dela, onde é que ela está?)
Lisboa: Ela foi buscar os nossos tios, então não deve demorar.
Faro: Então, até ela chegar, não te atrevas a tocar na nossa irmã!
Imp. Romano: Quidquid, Ossónoba, ubi sedeo? ( Tanto faz, Ossónoba, onde é que me posso sentar?)
Coimbra: eu vou pôr uma cadeira a mais na mesa, segue-me.
Imp. Romano: Ius ( certo)
( Depois, que o Império Romano saiu)
Lisboa: Vi, estás bem?
Viseu ( em língua de sinais): Estou, eu acho que é melhor ligar à mãe.
Açores: Eu já liguei, ela está a caminho de casa com os tios, a tia França vai com o tio U.K.
Braga: Ok, vamos manter a Viseu o mais longe possível dele.
( 20 minutos depois)
Portugal: Como é que estás vivo, pai?
Imp. Romano: Nescio, filia ( Eu não sei, filha.)
Espanha: Has visto a Viseu, ¿verdad? ( Já viste a Viseu, certo?)
Imp. Romano: Viseu? Viriato nomen est! ( Viseu? O nome dele é Viriato!)
Italia: Padre, il Portogallo ha fatto rivivere Viriato come distretto, e il suo nome è Viseu.
( Pai, a Portugal reviveu o viriato como um distrito, e o nome dela é Viseu)
Imp. Romano: Dicendo gratias, sed habeo interrogare. ( Obrigado por me dizerem, mas, eu tenho uma pergunta a fazer.)
Portugal: E o que seria?
Imp. Romano: Quae pars es haben? ( Que festa é que estão a fazer?)
França: Chaque année, nous organisons une fête en votre honneur. ( Todos os anos fazemos uma festa em honra de ti)
U.K.: Hello, Roman Empire. ( Olá, Império Romano)
Imp. Romano: Britânia?!
Viseu ( em Língua de sinais): Mãe, a comida já está pronta.
Portugal: Obrigado, Vi, chama os teus irmãos.
( Depois da festa)
Imp. Romano: Filia, cur Viriatum in agro vivifices? ( Filha, porque revivestes o Viriato como distrito?)
Portugal suspirou, ponderando a pergunta de seu pai, o Império Romano. Ela lançou um olhar para Viseu, que brincava com os irmãos mais novos na cozinha.
Portugal: Pai, o Viriato... ele representa muito para nós. Talvez tu não entendas, mas ele simboliza a nossa luta, a nossa resistência. Eu quis dar-lhe uma nova vida através da Viseu, uma parte de nós que nunca se rendeu.
Império Romano olhou para Portugal com uma expressão que misturava surpresa e reflexão.
Imp. Romano: Ego te intellego, filia, sed... nostalgia... memoriae sunt gravis. (Eu entendo, filha, mas... as lembranças são pesadas.)
Lisboa: Sabes, avô, esta é uma das razões pelas quais também estamos aqui hoje. Para lembrar o passado, sim, mas também para ver como crescemos. E, bem, estamos aqui juntos, não é?
França sorriu e deu um leve aceno de cabeça em direção ao Império Romano.
França: C'est vrai, nous sommes une famille, malgré tout. (É verdade, somos uma família, apesar de tudo.)
Portugal sorriu, sentindo uma pontinha de emoção que não costumava demonstrar.
Portugal: Sim, somos todos família. E, pai, a Viseu não é apenas uma lembrança de quem fomos, mas também de quem somos hoje. Temos orgulho em tudo o que nos trouxe até aqui, até mesmo em ti.
Imp. Romano observou a neta Viseu, que sorria timidamente do outro lado da sala. Ele assentiu, aceitando, ainda que com alguma relutância.
Imp. Romano: Bene. Familiam vestram habeatis. (Que vocês tenham sua família.)
Lisboa, tentando aliviar a tensão, riu e fez um sinal para todos se reunirem na mesa de jantar.
Lisboa: Vamos, gente, hora de comer! Não é todo dia que o nosso avô decide nos visitar do além para uma festa em sua honra.
Todos se dirigiram para a mesa, trocando risadas e contando histórias do passado, das glórias e conflitos. O Império Romano, mesmo um tanto deslocado no meio das conversas modernas e das dinâmicas familiares, observava com um pequeno sorriso no rosto. Portugal, ao seu lado, sentiu uma paz que há muito não sentia, como se, por um breve instante, as feridas do passado estivessem cicatrizadas.
Enquanto a noite caía e as luzes da casa portuguesa brilhavam, todos ali souberam que, apesar de todas as diferenças e desavenças, o legado do Império Romano viveria sempre, não como um peso, mas como uma lição.