Diga-me oque você quer.

Prólogo

ANOS ATRÁS.

Logan Williams.

Estava com meus pais indo ao passeio que eu estava extremamente ansioso fazia dias.

— mamãe, estamos chegando??? — perguntei agoniado.

— Logan, acabamos de sair de casa. Vai ser uma longa viagem até o nosso destino meu querido. — ela olha pra mim me dando um sorrisinho.

Observo os carros andando através da janela, parecia que não passava e que nunca iríamos chegar, estava pressentindo algo ruim, até que meu pai diz:

—  JESSICA PERDI O CONTROLE DO CARRO, NÃO CONSIGO CONTROLÁ-LO. — meu pai diz nervoso.

— Calma amor, respira — diz minha mãe apavorada porém o máximo tentando fazer todos nós ficarmos calmos.

Eu já não sabia oque fazer, simplesmente arregalei meus olhos começando a chorar.

— mamãe, eu não quero morrer...- lágrimas caiam dos meus olhos sem parar.

— calma meu bem, nada vai acontecer com você. Estamos aqui. — ela segura minha mão com força— eu e seu pai te amamos muito!

E questão de segundos, sinto o carro capotar pela estrada e ir rodando para fora da estrada até parar pelos matos, automaticamente o carro começa a sair fumaça, vejo minha mãe desacordada e meu pai tossindo e logo em seguida diz:

— Logan, SAI DO CARRO AGORA! — ele praticamente grita.

— papai....e o senhor? A mamãe? — questiono soluçando.

— LOGAN, AGORA! — meu pai ordena.

Saio do carro desesperado correndo para longe e me viro quando escuto o mesmo explodir.
observo a cena sem saber oque fazer, pra onde correr, pra quem pedir ajuda, eu não tinha mais ninguém além dos meus pais. Corro sentido pista pedindo por socorro e para um carro para me ajudar.

— Ei? Oque foi? — a desconhecida questiona ao ver meu estado de nervosismo.

—  O carro dos meus pais explodiram— choro desesperadamente.

— Meu Deus, irei chamar a ambulância. Vem, vamos para dentro do meu carro.

(....)

— Srta adams?— observo o médico chamá-la a mulher quem me salvou daquele pesadelo.

—sim?

— os corpos foram liberados, você é parente?— o doutor questiona.

— não, o garoto estava na estrada desesperado e eu acudi, mas irei cuidar dele a partir de agora e não quero que ele presencie o enterro dos pais, ele é muito novo para isso.

— certo, os corpos dos mesmos não dá pra ver nada além de ossos, não tem nem como fazer um enterro tradicional.

— Ok, obrigada. — a mulher diz e se vira pra mim — vamos meu bem? Sei que ninguém vai substituir sua mãe, mas prometo lhe dar o melhor! — ela me abraça carinhosamente.  Ela me solta pegando em minha mão e indo ao destino de sua casa.

Arregalo os olhos ao chegar no local, pois não chegava nem aos pés da minha. Essa mulher tem cara de ser muito rica.  Descendo do carro, caminhamos para a entrada e se por fora era lindo, por dentro era mais ainda.

— seja bem vindo ao seu novo lar....

—  Logan, meu nome é Logan.

— prazer Logan, meu nome é Katia. — ela sorri para mim amigavelmente.

— está com fome? Quer comer algo? — ela me questiona preocupada.

— não, obrigado.

— vamos tomar um banho, você precisa tirar essa roupa, irei pedir para meu motorista comprar umas roupas novas para você meu bem. — ela sorri e alguém entra na porta.

— ah, oi Sarah. Esse daqui é o Logan, adotei ele depois do acidente de seus pais. — Katia diz após abraçar Sarah.

— Oi, sou Sarah, amiga da sua maedrasta. Pelo visto, iremos nos dar muito bem. — ela sorri me abraçando.

Seu olhar intimidador me fez se sentir estranho.

Mal sabia eu oque esse olhar quis dizer.

(....)

Dias atuais.

Logan Willams

— Logan meu bem, você sabe muito bem como se faz, eu te ensinei certinho. — diz Sarah, minha ex dominadora.

— Eu já sei de todas as estratégias e ensinamentos de como dominar uma mulher e fazê-la sentir prazer  e me fazer sentir prazer em vê-la sentir dor. —  levanto da cama vestindo minha roupa, depois de um bom sexo com Sarah, 6 anos mais velha que eu. A amiga da minha madrasta, a mulher que me ensinou e me fez entrar nesse mundo sombrio que minha madrasta nem sonha quem realmente ela é.

— você me impressionou, está sabendo lidar com tudo que te ensinei, nem parece que passou por todo o processo. — ela diz levantando e se enrolando no lençol.

— Eu pego as coisas rápido, é difícil me ver com dificuldade em processar ou pegar algo. — dou um selinho nela depois de calçar o sapato — tenho que ir, preciso de uma assistente nova e tenho horário marcado com uma agora, até mais tarde.

— até mais tarde. — ela sorri para mim.

Vou para empresa nas pressas, eu sempre me atraso quando se trata da Sarah, ou melhor, de um bom sexo.
Lembro da primeira vez que a conheci, aquele olhar intimidador dela nunca conseguir decifrar até aos poucos ela ir me dominando e fazendo realmente entender antes e hoje, oque aqueles olhos quis dizer.