Toc Toc tem alguém ai ?Cheguei para mais um capitulo, demorei mas cheguei, sem avisos iniciais (apenas nos avisos finais, não esqueçam de olhar) apenas pedir para comentarem bastante pra me ajudar e deixar o votinho.
Beijos da dona lua e boa leitura.
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A mesma fresta que foi responsável por fazer a luz da lua adentrar o quarto na noite anterior, iluminando cada nova silhueta de prazer que Jungkook e Yoongi descobriram madrugada adentro, foi a responsável por iluminar o ambiente com a luz do sol na manhã seguinte.
Yoongi foi o primeiro a incomodar-se com a claridade em seu rosto, antes mesmo de abrir os olhos, moveu-se lentamente, sorrindo bobo ao notar seus movimentos limitados graças aos braços que rodeavam sua cintura.
Sorriu ao ouvir o resmungo que saiu dos lábios de Jungkook, esse que ainda dormia e mesmo inconscientemente reclamava apenas pela menção de Yoongi se afastar. Encolheu os ombros ao sentir Jungkook percorrer o nariz por sua nuca, inalando seu perfume, para em seguida se aconchegar em meio aos fios loiros, colando mais ainda ambos os corpos.
Yoongi, ainda meio sonolento, sentiu as borboletas dançarem em seu interior logo pela manhã, enquanto seus olhos assistiam à brisa leve do início do dia balançar as cortinas brancas de seu quarto, sua mente o questionava quando foi que ele, que adorava dormir sozinho em sua enorme cama com lençóis brancos e travesseiros fofinhos, que adorava ocupar boa parte do colchão com o próprio corpo espalhado de forma desajeitada, passou a sorrir bobo ao estar sendo abraçado tão possessivamente e ocupando apenas um pequeno espaço na cama.
Yoongi, a cada nova experiência que vivia com Jungkook, descobria novas contradições sobre si e o mais assustador é que quando se tratava do moreno que tinha um braço circulado em sua cintura naquela manhã, Yoongi adorava se contradizer.
Adorava descobrir uma versão que ele nem sequer acreditava existir, uma versão que experimentava sentimentos novos, sentimentos que ainda não tinha coragem de nomeá-los, mas que sabia estar crescendo aos poucos, a cada novo dia, a cada nova conversa, a cada novo beijo.
E principalmente, a cada nova dança de borboletas.
Foi difícil sair do abraço de Jungkook, foi difícil ter vontade de sair daquela cama e voltar para a realidade. Ali, com os braços de Jungkook contornando seu corpo, tendo aquele abraço como lugar de aconchego e a respiração alheia batendo contra a pele de sua nuca, tudo era tranquilo.
Todo o ambiente trazia um ar de tranquilidade que Yoongi não estava acostumado, diferia não estar imerso na loucura de sua rotina, juntamente com a ansiedade que os pensamentos sobre seu futuro traziam. Naquele quarto, tudo parecia desacelerar, de forma até que sincronizada entre a respiração serena de Jungkook que saia em pequenas lufadas contra seu pescoço e o vento que fazia a cortina balançar.
Tudo era calmo, bonito de se apreciar e delicado, assim como o bater de asas das borboletas.
Ao acordar e dar de cara com tamanha calmaria, Yoongi percebeu precisar de momentos assim, que queria viver momentos assim, porém, ao constatar tal querer, sentiu o peso de tudo que ignorava, ou que pelos menos tentava ignorar, em seu interior, juntamente com o desconforto que sentiu em seu peito, havia o saber que toda a tranquilidade ficava restrita apenas para aquele momento, que ao tirar o lençol de seu corpo, ao pisar no chão gélido de seu quarto e se afastar da cama, a realidade o atingiria.
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Já na grande suíte presente em seu quarto, Yoongi perdeu alguns minutos admirando o próprio reflexo no espelho. Em seus lábios, um sorriso bobo com gosto de creme dental se formou e cresceu a cada novo detalhe que observou.
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Conexão Incomum | yoonkook
RomanceYoongi é estudante de letras e participa de um projeto social no complexo da Lua, uma das inúmeras comunidades do Rio de Janeiro. E é pelas ruas do Complexo da Lua que ele conhece Jungkook, o típico carioca com cara de quem não vale nada. Uma ajuda...