𝐤𝐫𝐲𝐩𝐭𝐨𝐧𝐢𝐭𝐞 (𝐲𝐞𝐨𝐧𝐛𝐢𝐧)

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Yeonjun estava em seu carro dando uma volta pelas ruas de Seoul, entediado com sua rotina cansativa de simplesmente acordar, fazer necessidades, trabalhar, ir pra casa e descansar.

Bom, já eram 21:57, então Yeonjun estava ciente de que era a hora de ir para sua casa, pois ficar na rua até tarde pode ser perigoso.

Yeonjun chega em sua casa se sentindo exausto, para em frente a porta e suspira, se encontra sem saber o que fazer para começar a sair de sua rotina.

– Mas que merda que eu posso fazer...? – Dá passos leves e lentos, tentando pensar no que poderia ser feito para tirar seu tédio diário, mas... Não conseguia pensar em absolutamente nada.

Yeonjun jogou as chaves sobre o balcão da cozinha, ouvindo o som metálico ecoar pelo apartamento silencioso. A solidão do lugar parecia um reflexo perfeito de como ele se sentia por dentro. O apartamento era moderno, com móveis minimalistas e bem organizados, mas sem nenhum traço de personalidade.

Se jogou no sofá, pegando o controle da TV apenas para o deixar de lado. Nada parecia atrair sua atenção ultimamente. Programas, filmes, música… Tudo parecia sem tão graça. Seu corpo estava presente, mas sua mente vagava para muito longe.

O relógio na parede marcava quase 22:30 agora. A sensação de cansaço físico se misturava com um vazio que parecia não ter fim. Cada dia era igual ao anterior, sem novidades, sem emoções. Se sentia preso em um ciclo sem fim de trabalho, descanso e mais trabalho.

Levantou do sofá e foi até a cozinha. Abriu a geladeira por hábito, olhando as prateleiras sem realmente estar com fome.

– Talvez eu deva fazer algo novo... – Mumurou.

Mas a ideia parecia vaga e distante. Tudo o que ele queria era algo que o tirasse desse tédio que parecia o consumir.

Enquanto bebia um gole de água, seu celular vibrou em cima da mesa. Uma mensagem da empresa, informando que haverá um novo integrante que começaria amanhã. Leu a mensagem e revirou os olhos, sem muito interesse. Para Yeonjun, era apenas mais uma pessoa entrando na rotina. Mais um rosto que ele veria todos os dias no escritório, e nada além disso.