Após ganhar uma bolsa de estudos na Universidade da Flórida, Hwang Hyunjin deixa a Coréia do Sul e abraça o novo capítulo da sua vida. Ao se mudar para o dormitório da universidade, tudo parecia perfeito - até ele conhecer seu novo colega de quarto...
Oi xuxus, estou de volta! Eis aqui o meu primeiro conto de suspense/terror. É a primeira vez que me aventuro a escrever algo fora da minha zona de conforto e espero que vocês gostem 🥹. Desde já agradeço por todo carinho.
Boa leitura!
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Hwang Hyunjin
Universidade da Flórida (UF), Estados Unidos.
Ano: 2024
- Finalmente! - é o que digo ao sair da sala da diretoria da universidade.
Após quase meia hora de falatórios - mais especificamente, babação de ovo - sobre regras, horários, elogios e recepção de boas vindas, eu finalmente estou livre para vagar pelo local que mais parece um shopping gigantesco.
Ainda confusos? Deixe-me explicar melhor. Meu nome é Hwang Hyunjin, um coreano de vinte anos que ganhou uma vaga no curso de Dança, na Universidade da Flórida, por ter notas perfeitas e um excelente desempenho escolar, o que pesou bastante na minha carta de recomendação.
Nunca fui o tipo de aluno que passava 24 horas por dia com a cara enfiada nos livros, mas, por sorte e muita ironia do destino, nasci com o QI acima da média. Minha agilidade para aprender é quase surreal. Eu gosto de adquirir conhecimento, mas no meu ritmo, no meu tempo.
Então, com a vaga garantida, eu tive que deixar a Coréia e me mudar para cá. Por enquanto, ficarei no dormitório da própria universidade.
Foi difícil deixar tudo para trás; meus amigos, minha casa, o meu quarto aconchegante, os meus pais... e agora sou apenas eu, a minha mochila e a minha mala a caminho do dormitório.
Estou exausto, precisando de um banho e uma cama.
Desejando um bom descanso mais do que tudo, sigo para o dormitório, seguindo as instruções do pequeno mapa que me foi dado.
Sim, o bagulho é tão grande que é preciso um mapa para me localizar.
Contudo, antes que eu possa dar o primeiro passo, sou atropelado por um mamute - não é possível um empurrão desse nível ser normal - que me faz desequilibrar e quase beijar o chão.
- Mas que filho da...
- Meu deus! Me desculpa!
Eu juro que a única coisa que me impede de terminar o xingamento é o inglês arrastado com sotaque coreano do mamute, pois chama a minha atenção.
