[Em andamento] O príncipe herdeiro de Noctúria, Kim Taehyung, precisava se casar; seu pai, o atual rei, organizou uma seleção reunindo os melhores ômegas de todos os clãs e famílias do reino.
Jeon Jungkook foi o primeiro ômega a ser apresentado e o...
Olá, lobinhos, tudo bem? Chegou atualização de Ipseity pra vocês! Espero que gostem e boa leitura💕
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A mão do alfa acariciava suavemente o rostinho do mais novo que sorriu bobinho lhe olhando nos olhos, cada contato visual que faziam era como se vissem a alma um do outro, e a contemplassem em serena admiração.
— Cuidarei de seu coração como se fosse a safira mais valiosa e rara do mundo. — Deixou um beijo na testa do ômega que abaixou a cabeça e o olhar tímido até sentir o toque em seu queixo lhe fazendo lembrar mais uma vez para levantar a cabeça, o fez sorrindo. — Muito bem, futuro duque. — Sussurrou sorrindo orgulhoso e deixando um beijinho na ponta do nariz do seu ômega, tentava sempre deixar um beijo em umas das causas da insegurança do seu noivo, principalmente ao lembrar das falas odiosas do príncipe herdeiro sobre o nariz dele durante a seleção.
Fechou os olhos quando ele tocou seus narizes suavemente em um beijo esquimó, caminharam de mãos dadas pelo jardim até o anoitecer, entraram no castelo para se preparem para o jantar que seria servido em breve, desfrutaram da refeição e como o rotineiro, Jungkook compartilhou seu resumo com o duque que estava sentado na ponta direita da cama, o ômega fala sobre o que aprendeu naquele dia, um resumo sobre as rosas e seus significados.
— Interessante, meu anjo — Sorriu fraco. — Onde está seu diário? — Perguntou ao mais novo que saltou da cama rapidamente.
— E-eu deixei na biblioteca, vou lá buscar!
— Ok.
Após o passeio no jardim, minutos antes do jantar passou pela biblioteca onde acabou vendo seu noivo escrevendo no diário em uma das mesas, se ele lhe permitisse gostaria de ler o quê ele escreveu. Após aquela conversa estava preocupado com o estado emocional e psicológico dele e o fato dele ser alguém tão sensível e ao mesmo tempo fechado sobre seus sentimentos e evitar conversas relacionadas à isso, sempre tinha que ficar alerta.
Não queria de jeito nenhum que seu ômega voltasse a machucar a si mesmo, não queria nunca mais ver cortes nos pulsos dele ou seu choro agonizante como viu no dia que o encontrou. Ouviu passinhos apressados chegando a porta que foi aberta, sorriu fraco ao ver o mais novo entrando com o caderno abraçado contra seu peito, os cabelos castanhos caindo um pouco nos olhinhos, ele caminhou lentamente até a cama parando ao lado do duque e entregou à ele seu caderno.
— Posso ler, meu anjo? — Pediu permissão olhando nos olhinhos do mais novo que sorriu fraco sentando-se no chão sobre as próprias panturilhas cruzando os pezinhos com uma meia branquinha da mesma cor de seu pijama, a cabecinha baixa encostou-se no joelho direito do duque que levou a mão a cabeça do mais novo acariciando os fios macios e sedosos ouvindo um ronronar baixinho.
— Pode ler, meu senhor. — Sussurrou aveludado e mansinho, assim como seu dominador não queria esconder nada de si, não iria esconder nada dele, entendia a intenção; lhe dar privacidade se assim quisesse, mas podia confiar nele.
