• História original •
16+ | Das profundezas da escuridão, onde o fogo uma vez queimou com fúria, se erguerá uma figura solitária, envolta em brasas do passado e poeira de batalhas antigas.
O vento do destino soprar-lhe-á ao redor, mas ela permanece...
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420 anos D.C
Autora
Any subiu ao pequeno palco montado na praça, sentindo o peso dos olhares da multidão.
O murmúrio foi diminuindo à medida que ela se preparava para falar.
O sol estava baixo, iluminando seu traje Targaryen, mas a expressão nos rostos diante dela era de desconfiança e dor. ( Roupa na mídia )
— povo Targaryen— começou, a voz firme, mas carregada de emoção. — estou aqui hoje porque entendo a dor que todos vocês estão sentindo. O que aconteceu foi uma tragédia sem palavras, e eu sou a primeira a sentir a perda de uma vida inocente.
Ela viu rostos conhecidos, outros que já a apoiaram, agora hesitantes e confusos.
— Sou mãe, assim como muitos de vocês. Ninguém deseja perder um filho, e essa dor é inimaginável. O que aconteceu não representa o que somos. Estamos em um momento crítico, e devemos nos unir, não nos dividir.
O murmúrio na multidão aumentou, mas Any ergueu a mão, pedindo silêncio.
— A casa Tully é uma ameaça a todos nós. Eles buscam desestabilizar nosso reino e causar dor onde não deveria haver. Precisamos estar juntos para enfrentá-los.
Ela respirou fundo, procurando conectar-se com os presentes.
— Não posso mudar o passado, mas posso prometer que farei tudo o que estiver ao meu alcance para proteger nosso futuro. Não podemos permitir que o medo nos consuma.
Olhares de desconfiança começaram a ser substituídos por uma centelha de compreensão.
— Estou aqui para ouvir vocês, suas preocupações e suas vozes. Juntos, podemos construir um futuro onde a dor de hoje não se repita. Mas preciso de vocês ao meu lado.
A tensão na praça começou a mudar, alguns começaram a murmurar em apoio, e a atmosfera parecia se aquecer.
— Vamos lutar por nossos filhos e pelo futuro que merecemos! — concluiu, a determinação brilhando em seus olhos.
A multidão começou a se agitar, alguns levantando os punhos em sinal de apoio. Any sorriu, sentindo que havia reacendido a chama da unidade que o reino tanto precisava.
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