I - O começo...

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Desde do começo, quando eu vivia pelo o universo sozinha, sem um planeta ou estrela para não me sentir sozinha, eu era triste. Até que um dia eu conheci ela, a Terra, junto com vários outros planetas: Mercúrio ( o melhor amigo do Sol), Vênus ( o irmão mais velho de Mercúrio), Marte ( O que tinha inveja de tudo da Terra), Júpiter ( O valentão, que defendia a Terra de tudo e me desprezava), Saturno ( O apaixonado, que só queria dividir os seus anéis com outro), Urano ( ele era o mais triste de todos, por isso era tão cheio de água ), Netuno ( o melhor amigo de Plutão e o que consolava o Urano) e o mais esquecido,que só queria ser lembrado por todos, Plutão.
Eu era apaixonada na Terra, fazia de tudo para a protegê-la quando Júpiter não conseguia conter os meteoros.
- Nossa Lua, muito obrigada! Não sei o que eu seria sem você! - agradeceu a Terra.
- Denada Terra! Você sabe que é a minha única companhia quando eu estou triste, me tampa com as suas nuvens, para que ninguém fique triste em me ver chorando.
- É o mínimo que eu deveria fazer por você, por tantas coisas que você fez por mim.
- hahahaha- riu eu, meio sem jeito.
Ela era a única pessoa que eu conversava, em meio a tantos planetas e uma estrela enorme, que pelo o estranho que pareça, ele fazia de tudo para tentar chamar minha atenção. Quando era de noite, ele me iluminava com seu grande brilho, mas eu pensava que era para eu o usá-lo para iluminar a Terra, aonde ela achava magnífico!
- Olha Terra, o Sol está mandando essa luz para eu te iluminar! - Falou eu, muito feliz.
- Ele é muito fofo né?!
- É
Mas, mal sabia eu, que a Terra era completamente apaixonada pelo o Sol. Só que na minha cabeça, os dois só eram grandes amigos, pois o Sol é muito importante para a Terra e os seres que a habitam.
Um dia o Sol veio até mim e disse:
- Nossa Lua, você está muito linda hoje!
- O...obrigada Sol! - respondeu eu muito surpresa.
- Eu não sei como você consegue ser tão linda e tão maravilhosa ao mesmo tempo! Todos da Terra te elogiam e tiram várias fotos suas.
- Que legal saber disso! Não sabia que eles me amavam tanto. Nunca tive tempo de falar com eles. - Falou eu, pensativa.- Vou tentar falar com algum deles hoje a noite.
- Que ótimo! Boa sorte, Lua!
- Obrigada!
Então fui eu falar com algum humano, mas a Terra me interrompeu, perguntando:
- O que você estava falando com o Sol? - perguntou ela desconfiada.
- Nada não, Terra. - respondeu eu nervosa.
- Você estava falando alguma coisa sim, para o Sol!!
- Não, você deve estar muito cansada!
- Lua? Eu sou um planeta, não canso.
- Realmente, mas eu não estava falando nada com Sol!
- Hm, vou ficar de olho!
Mesmo me perguntando o porquê a Terra ficou tão desconfiada por eu ter falado com Sol, fui falar com um garotinho, que morava numa tribo indígena. Eu achava ele muito legal, pois vivia olhando para mim, todas as noites.
- Oi garotinho! Eu sou a Lua e você?
- Meu nome é Bernardo! - Disse ele perplexo.
- Não precisa ter medo, eu sou muito amigável! Descobri que vocês humanos gostam muito de mim e me admiram muito.
- Sim! Nos humanos te admiramos muito, até te chamamos de " Mamãe Lua ".
- Que legal filho! hahahaha- brincou eu.
- hahahaha
- Agora você precisa ir dormir, pois já está muito tarde!
- Tá certo Mamãe Lua! Boa noite!
- Boa noite!- respondeu eu, muito emocionada.
Depois falei para a Terra tudo do acontecido, que eu tinha falado com um garotinho muito simpático e descobri várias coisas.
- Legal Lua! Que bom que você arrumou outros amigos!
- Outroa amigos? Mas eu só falei com um!- pensou eu.
- Não adianta fingir! Eu sei muito bem que você falou com o Sol.
- Felei! Mas por quê você se incomodou tanto com isso?
- Quer saber? Eu gosto do Sol! Pensava que você já tinha percebido, por falar tanto dele.
- É o que?? Você gosta do Sol? - perguntou eu destruída por dentro.
- Sim! Algum problema?
- Não, claro que não!
Depois dessa conversa eu não conseguia raciocinar direito, era como se eu tivesse levado um meteoro enorme na costa. Tava tão acabada que não conseguia segurar o choro, tendo que a Terra botar nuvens, pra cobrir o meu choro.

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