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Esta fanfic acompanha André, o exemplar líder d'Os Luíses, e Felipe, o encrenqueiro conhecido como P de Peste. André é o garoto modelo, com notas impecáveis e comportamento exemplar, enquanto Felipe vive criando confusões e sonha em fazer p...
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☆ ͡ ݂ 13:59 ' ۫ 🕑 ࣪ 𓈒
Eu e o André descemos correndo pra cozinha, porque, né, bolo de chocolate é sagrado. Quando a gente chegou lá, tava todo mundo já comendo. A Dalete sorriu pra gente, e a Elisa já deu aquela olhada de quem tá de olho em qualquer besteira que a gente fizer, mas nem liguei.
Pedro e Benjamin estavam sentados juntos, e o Rui tava na nossa mesa, mastigando tão rápido que parecia que ele ia engolir o bolo inteiro sem mastigar.
𝐑𝐮𝐢 ! 🍔: ─ Felipe, vai querer não? ─ Rui perguntou com a boca cheia, todo sujo de chocolate.
𝐅𝐞𝐥𝐢𝐩𝐞 ! 💥: ─ Claro que vou! ─ Eu respondi, pegando um pedaço de bolo. ─ Dá licença, né?
Enquanto eu servia meu prato, olhei de canto pro André. Ele parecia... diferente. Quer dizer, ele tava na dele, como sempre, mas tinha algo no jeito dele que não era o mesmo de antes. Talvez fosse só coisa da minha cabeça, mas desde aquela parada com o caderno, eu tava sentindo que ele tava agindo mais... sei lá, legal comigo. Não sei explicar, mas a tensão toda parecia ter sumido.
O Pedro, do outro lado, continuava falando de alguma coisa sobre a aula de matemática que ninguém tava prestando atenção. O Benjamin tava mais interessado no bolo do que em qualquer coisa que o irmão falasse.
𝐅𝐞𝐥𝐢𝐩𝐞 ! 💥: ─ Pedro, ninguém liga pra matemática agora. A gente tá comendo bolo! ─ eu interrompi, rindo.
Pedro me deu aquela olhada, mas nem discutiu, porque sabia que eu tava certo. Quem é que pensa em números quando tem chocolate, né?
𝐑𝐮𝐢 ! 🍔: ─ Então, o que vamos fazer depois? ─ Rui perguntou, já todo animado. ─ Podíamos bolar algum plano hoje, hein, Felipe?
Eu olhei pro André, esperando ele dar alguma bronca, tipo "Ah, Felipe, deixa de besteira", mas ele só deu de ombros e continuou comendo. Isso me deixou mais confuso ainda. Quem era esse André, e o que ele fez com o chato que eu conhecia?
𝐅𝐞𝐥𝐢𝐩𝐞 ! 💥: ─ A gente podia dar um jeito de... sei lá, pregar uma peça na Elisa. ─ Eu sugeri, dando um sorrisinho de canto.
Elisa ouviu, claro, porque ela tava sempre de olho, mas fingiu que não escutou. Eu sabia que ela tava só esperando a hora certa pra nos pegar no flagra. Ela nunca conseguia, mas continuava tentando.
𝐀𝐧𝐝𝐫𝐞́ ! 🍏: ─ Você não muda nunca, né? ─ André comentou, sem tirar os olhos do bolo. Mas ele disse isso com um tom que, dessa vez, parecia mais... cúmplice do que repreensivo.
