Quem sou eu?

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Eu não lembro muito o que estava fazendo, só me lembro de cenas da minha cabeça, estava lutando com uma pessoa. Pois é, vamos começar do início dessa jornada.

Desde que me lembro por gente, sempre fui moldada pela disciplina rigorosa e pelo treinamento intensivo, tudo sob o olhar atento da minha mãe, Emília Chikara, uma das mulheres mais poderosa do mundo inteiro

No entanto, minha mãe esconde um véu de segredos sobre meu pai, me levando a questionar minha própria origem e o papel de meu pai, Oliver.

Eu roubei uma missão de uma da instalação que eu fui, entrei furtivamente no local onde estavam discutindo em cancelar a missão, não pude ignorar quando me ouvi falar que era um encontro com o clã Baransu, já que é o epicentro dos mistérios que envolvem a morte de meu pai durante a primeira guerra do trono.

Apesar de ser em um porto que não sabia onde ficava, era perigoso, mesmo assim peguei a missão e corri, eu tinha experiências em fugas das instalações, só que o ponto era que ao sair eu não sabia pra onde e o porque sai, mas agora eu sei o por quê sai e pra onde ir.

Correndo pelas ruas de noite, perguntei de várias pessoas no caminho onde ficava a cidade e o porto onde tinha que ir, no caminho fiquei me perguntando várias coisas, será que vale a pena? Será que vou descobrir alguma coisa sobre esse clã e meu pai?...

Chegando perto coloquei uma máscara que fiz quando era criança, ela ocultava todo o meu rosto, eu estava determinada e com um sorriso no rosto de baixo da máscara, enquanto eu me movia pelas vielas, fiquei me lembrando dos treinamentos que eu tive, treinamentos árduo, onde cada lição e disciplina me preparava para aquele momento, o peso daquela máscara simbolizava não apenas o anonimato, mas também a carga emocional que eu carregava.

O som distante de atividade criminosa ecoa, indicando que o clã Baransu está sempre alerta. O ambiente do porto se revela com faróis distantes cortando a escuridão e barcos silenciosos ancorados, criando uma atmosfera ainda mais tensa.

Ao me aproximar do núcleo do perigo, eu senti uma tensão no ar. Cada suspiro é sutil, mas há uma pitada de adrenalina. Minha máscara não apenas esconde meu rosto, mas também reflete meu conflito interno entre o desejo de descobrir a verdade e o medo do desconhecido.

No coração das sombras do porto, eu me deparo com sombras se movendo furtivamente. São aliados ou inimigos? Meu treinamento me mantém alerta, mas a incerteza paira. A verdade me aguarda, me perguntava se estava preparada para as revelações que estavam prestes a ocorrer, enquanto eu enfrentava não apenas os mistérios do passado mas também o perigo presente que espreita nas sombras.

É nesse momento que um homem misterioso surge do nada. Ele me observa atentamente antes de gritar: "Senhor, aqui está a pessoa que o senhor estava sentindo aos arredores!"

O senhor mencionado se apresenta como Ruy, um dos 5 elementos da energia da celestial Chikara e um dos comandantes do exército do clã Baransu. Eu me vendo diante de um desafio inesperado, na carta da missão que roubei diz que deveria se infiltrar no clã.

Eu gritei: “Ouvi boatos de que tinha um clã que queria recrutar pessoas para um exército e estou aqui para fazer o teste”.

Primeiramente Ruy me recusou por ser mulher e que não gostava de mulher em sua base, mas com a minha determinação o fez reconsiderar. Eu fui desafiada a um combate com outra mulher do clã. A luta era intensa, Eu comecei a dar meus primeiros golpes, mas logo me vejo em apuros.

A máscara que protegia meu rosto é atingida, me deixando tonta. Ruy, vendo a derrota iminente, ordena que acabasse logo com aquilo, mandou me matar. No entanto, algo dentro de mim desperta. Meu corpo começa a arder em chamas, uma manifestação incontrolável de fogo aparece.

Com uma explosão de energia, eu enfrentei vários oponentes, usando as chamas como meu escudo. Eu inconsciente me torno uma força imparável, surpreendendo a todos à minha volta, tinha horas que as chamas me ajudavam a saltar alto e rápido e depois protegia meus punhos até o braço para golpear. Em um momento, eu criei uma explosão de fogo, expulsando todos os adversários para fora do porto.

No nascer do sol os agentes da empresa de minha mãe chegam, testemunhando a destruição. Eu acorda em um quarto, onde minha mãe e uma médica discutem sobre meus ferimentos, a médica fala:“Gilda Chikara está bem, só está com algumas queimadura e suas roupas queimadas, eu já falei e vou repetir, ela não pode usar a magia de fogo, ela pode até ter afinidade, mas não é imune aos danos igual a você Emília”

A decisão é tomada pela minha mãe: “Vou colocar Gilda em uma escola de estudos, magia e treinamento”. Percebi que a decisão foi tomada com o intuito de me afastar da empresa e das instalações.

Eu aceitei, mas notei uma coisa estranha, eu estava com um cartão no meu bolso. Um artefato misterioso que afirmo dizer que ele colocou o cartão no meu bolso enquanto desmaiei, fiquei me perguntando por quê ele não tirou minha máscara. Um desafio que eu terei que enfrentar, uma nova jornada que se inicia no dia seguinte após eu ter alta.

Primeiro Trono: Herdeira de ChikaraOnde histórias criam vida. Descubra agora