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Assim que o carro vira novamente em um trecho ainda mais estreito, sinto que estou ficando cada vez mais distante da civilização, e cada vez mais o escuro vai tomando conta e consigo ver de longe algumas pessoas, alguns homens, rondando, como se e...

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Assim que o carro vira novamente em um trecho ainda mais estreito, sinto que estou ficando cada vez mais distante da civilização, e cada vez mais o escuro vai tomando conta e consigo ver de longe algumas pessoas, alguns homens, rondando, como se estivessem observando algo ou alguém

— Mattieu, quem são essas pessoas? E onde estamos indo?

— Você faz perguntas demais. - continua olhando para a estrada, agora, de terra - Mas respondendo a primeira pergunta, esses são alguns dos meus guarda-costas.

— Alguns?! - Pergunto abismada - Só até aqui já contei pelo menos uns 30, e você diz que são só alguns?

— Queria que eu dissesse o que? - Dá de ombros - São, realmente, só alguns.

Suspiro derrotada, desistindo de fazer qualquer outra pergunta. Se for pra ele me matar que seja rápido pelo menos.

Após alguns minutos de silêncio, percebo o que parece ser o fim da estrada. Logo, Mattieu para o carro mas permanece com os faróis ligados, saindo em seguida, dando a volta no carro e parando ao lado da minha porta no carro, enquanto eu permaneço estática ainda incrédula sobre tudo

— Vamos. - Ele abre a porta e esdende a mão em minha direção - Quero te mostrar uma coisa

— Onde estamos?

— Um lugar especial

Ele continua andando e eu o sigo até chegarmos no que parece ser a beirada de um monte, um pouco mais à frente tinha uma mesa com um varal de luzes

Com relutancia aceito sua mão, tendo um apoio para sair do carro em direção, agradeço internamente por isso, pois o chão é de terra e eu facilmente escorregaria aqui com o salto fino que uso. Não sabia que aqui seria um hambiente terroso, afinal isso não é a bem a cara dele.

— Um jantar a luz da lua?

— O quê?

— Não é bem a sua cara fazer isso, pelo menos não no primeiro encontro

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