Eduarda point view.
EU e as meninas já estávamos quase prontas, todas de biquínis por que certeza vamos entrar na piscina.
- oh gente, desce logo vei, já são 20:40h. - Barreto fala quase esmurrando a porta
- calma Barreto, a gente já tá indo. - gabi fala
- você não nasceu de 7 meses, Kauan. - falo e ele resmunga alguma coisa e sai
Rimos e fomos terminar de nós arrumar.
particularmente, eu tô muito gata. Botei um biquíni preto e uma saia branca, amarrei meu cabelo em um coque totalmente desajeitado diferente do que eu tava hoje cedo, botei alguns acessórios e passei um gloss- tá gostosa em, Duda. - Kakau passa por mim e me dá um tapinha na bunda
- estamos. - falo
- tá tudo mundo pronta? - Nath pergunta e todo mundo assente
- então, vamos. - ela abre a porta e todos nós saímos
Descemos e quando chegamos na área da piscina, já tava tudo em cima da mesa, as bebidas, as pizzas e os doces alguns foram comprados e outros a gente fez.
- até que vocês arrumaram bem a mesa, em. - nath fala
- nós é arrumador de mesa fi. - Barreto fala
- Barreto, tu calado é um poeta. - falo e ele me lança um dedo do meio
- tu tá gata pra porra. - apollo vem e fala no meu ouvido me fazendo arrepiar
- valeu Apollinho, voce também tá agradável. - seguro a risada vendo a cara dele
- porra, agradável é foda. - ele fala rindo
- ae família, 'vamo tocar agora? - brennuz fala e todo mundo assente fazendo uma roda perto da piscina
- o Barreto toca. - falo e ele me olha rindo
- se eu tocar, você que canta. - ele fala e eu nego com a cabeça rapidamente
- ah qual é Dudinha, canta pra gente. - Kakau fala e todo mundo começa a pedir a mesma coisa
- tá bom, tá bom. - me dou por vencida e escuta comemorarem
- qual música? - Barreto fala e eu penso
- toca caos, da Luísa. - falo simples
- CARALHO, ESSA É FODA. - Barreto da um berro e eu rio e logo ele começa a tocar
- Já disse eu sou poema e problema pra tua vida, 'tá bom já tava mesmo de saída, talvez eu goste mesmo de complicar, complica. Me desmistifica, me lambe, me estiga e me mostra tua. - começo a cantar e sinto os olhares sobre mim e logo Barreto começa a cantar
- meu amor, não faz isso comigo por favor
enquanto eu sou o frio, tu é calor
e que meu ecossistema bagunçou e seja pra aonde for, te levo meu amor
teu presente, teu futuro é comigo, nem consulta essas cartas de tarot e que bom que meu sistema bagunçou e que bom que você chegou. - barreto canta e eu sorrio, a voz dele me arrepia de um jeito.- eu levo caos, tu leva flor.
Levo pro céu 'num segundo, com cara de quem quer ficar e quer ficar pelada.
Tu já conhece minha cara de anjo safada - canto essa parte e por zero motivos meu olhar cruza com o Apollo e eu não consigo desviar. - eu sei que eu te deixo de cara, com minha sentada, do jeito que eu te canso e não me canso, te desarma, miro no teu peito, atiro tipo bala, teu corpo te desagua, mas, também como não. - término de cantar escutando todo mundo bater palma- caralho, como que você não contou que cantava tão bem assim? - jotape fala e eu rio
- sempre tive vergonha. - falo e a Kakau da um tapa na minha cabeça
- cantando pra porra e tem vergonha, se manca. - agora é a vez de Barreto
- qual a próxima? - Thiago fala
- deixa eu pegar um negócio pra beber primeiro. - levanto indo até a cozinha
Apollo point view.
Confesso que fiquei balançado com ela cantando aquela música olhando pra mim e a voz dela me faz me perder nela e não querer me achar nunca mais.
Vejo ela levantando e quando olho pro lado o bask tá me olhando e logo ele fala
- ae Apollo, pega meu celular que tá lá na cozinha, por favor. - bask fala sorrindo de canto, já entendi e eu sorrio de volta em agradecimento.
- folgado mano, só vou por que vou pegar cerveja. - falo e ele me dá uma piscadinha
Chegando na cozinha vejo a Eduarda de costas fazendo a bebida dela e eu chego e me apoio no batente do lado dela.
- porra japonês, que susto da porra cara. - ela fala botando a mão no peito
- tá devendo, Duda? - falo rindo
- chega igual uma assombração do meu lado. - ela fala mexendo nos anéis e logo volta a fazer a bebida rindo
- e você cantando a música pra mim? - falo e ela arregala os olhos olhando pra mim
- oxi, que cantando pra você o que. - ela fala gaguejando
- não gagueja não dudinha, tem certeza que não era pra mim? - falo olhando nos olhos dela
- tenho. - ela fala sorrindo provocativa, ela tava entrando no meu jogo
- então, olha nos meus olhos e fala que não era pra mim. - vou chegando perto dela que vai dando passos pra trás logo encostando na parede
- eu não cantei pra você. - ela fala olhando no fundo dos meus olhos
- não acredito em você. - falo chegando cada vez mais perto
- por que você não cala a porra da boca e me beija logo? - ela fala de uma vez e parece que virou uma chave na minha cabeça e eu beijo ela com vontade
Nós dois estávamos em um beijo desesperado, minha mão percorria por todo seu corpo e ela arranhava meu abdômen por dentro da camisa e quanto mais ela me beijava, mais vontade eu sentia dela.
- ae duda, a kaka.. eita foi mal. - guri chega na cozinha nos fazendo separar rapidamente da Duda
- avisa ela que eu já tô indo, guri. - ela fala rindo
- tá bom. - ele responde rindo mais ainda
- é melhor a gente voltar né? - ela fala se recuperarando da crise de riso que teve
- vamos, mas, eu quero minha recompensa por ele ter atrapalhado.