'caos.

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𝖺𝗉𝗈𝗅𝗅𝗈 𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗏𝗂𝖾𝗐.


𝐄𝐔 e as meninas já estávamos quase prontas, todas de biquínis por que certeza vamos entrar na piscina.

— oh gente, desce logo vei, já são 20:40h. — Barreto fala quase esmurrando a porta

— calma Barreto, a gente já tá indo. — gabi fala

— você não nasceu de 7 meses, Kauan. — falo e ele resmunga alguma coisa e sai

Rimos e fomos terminar de nós arrumar.
particularmente, eu tô muito gata. Botei um biquíni preto e uma saia branca, amarrei meu cabelo em um coque totalmente desajeitado diferente do que eu tava hoje cedo, botei alguns acessórios e passei um gloss

— tá gostosa em, Duda. — Kakau passa por mim e me dá um tapinha na bunda

— estamos. — falo

- tá tudo mundo pronta? - Nath pergunta e todo mundo assente

— então, vamos. — ela abre a porta e todos nós saímos

Descemos e quando chegamos na área da piscina, já tava tudo em cima da mesa, as bebidas, as pizzas e os doces alguns foram comprados e outros a gente fez.

— até que vocês arrumaram bem a mesa, em. — nath fala

— nós é arrumador de mesa fi. — Barreto fala

— Barreto, tu calado é um poeta. — falo e ele me lança um dedo do meio

— tu tá gata pra porra. — apollo vem e fala no meu ouvido me fazendo arrepiar

— valeu Apollinho, voce também tá agradável. — seguro a risada vendo a cara dele

— porra, agradável é foda. — ele fala rindo

— ae família, 'vamo tocar agora? — brennuz fala e todo mundo assente fazendo uma roda perto da piscina

— o Barreto toca. — falo e ele me olha rindo

— se eu tocar, você tem que cantar. — ele fala e eu nego com a cabeça rapidamente

— ah qual é Dudinha, canta pra gente. — Kakau fala e todo mundo começa a pedir a mesma coisa

— tá bom, tá bom. — me dou por vencida e escuto comemorarem

— qual música? — Barreto fala e eu penso

— toca caos, da Luísa. — falo simples

— CARALHO, ESSA É FODA. — Barreto da um berro e eu rio e logo ele começa a tocar

— Já disse eu sou poema e problema pra tua vida, 'tá bom já tava mesmo de saída, talvez eu goste mesmo de complicar, complica. Me desmistifica, me lambe, me estiga e me mostra tua. — começo a cantar e sinto os olhares sobre mim e logo Barreto começa a cantar

— meu amor, não faz isso comigo por favor
enquanto eu sou o frio, tu é calor
e que meu ecossistema bagunçou e seja pra aonde for, te levo meu amor
teu presente, teu futuro é comigo, nem consulta essas cartas de tarot e que bom que meu sistema bagunçou e que bom que você chegou. — barreto canta e eu sorrio, a voz dele me arrepia de um jeito.

— eu levo caos, tu leva flor.
Levo pro céu 'num segundo, com cara de quem quer ficar e quer ficar pelada.
Tu já conhece minha cara de anjo safada - canto essa parte e por zero motivos meu olhar cruza com o Apollo e eu não consigo desviar. - eu sei que eu te deixo de cara, com minha sentada, do jeito que eu te canso e não me canso, te desarma, miro no teu peito, atiro tipo bala, teu corpo te desagua, mas, também como não. — término de cantar escutando todo mundo bater palma

— caralho, como que você não contou que cantava tão bem assim? — jotape fala e eu rio

— sempre tive vergonha. — falo e a Kakau da um tapa na minha cabeça

— cantando pra porra e tem vergonha, se manca. — agora é a vez de Barreto

— qual a próxima? — Thiago fala

— deixa eu pegar um negócio pra beber primeiro. — levanto indo até a cozinha

Apollo point view.

Confesso que fiquei balançado com ela cantando aquela música olhando pra mim e a voz dela me faz me perder nela e não querer me achar nunca mais.

Vejo ela levantando e quando olho pro lado o bask tá me olhando e logo ele fala

— ae Apollo, pega meu celular que tá lá na cozinha, por favor. — bask fala sorrindo de canto, já entendi e eu sorrio de volta em agradecimento.

— folgado mano, só vou por que vou pegar cerveja. — falo e ele me dá uma piscadinha

Chegando na cozinha vejo a Eduarda de costas fazendo a bebida dela e eu chego e me apoio no batente do lado dela.

— porra japonês, que susto da porra cara. — ela fala botando a mão no peito

— tá devendo, Duda? — falo rindo

— chega igual uma assombração do meu lado. — ela fala mexendo nos anéis e logo volta a fazer a bebida rindo

— você nem disfarçou quando cantou a música pra mim, né. — falo e ela arregala os olhos olhando pra mim

— oxi, que cantando pra você o que. — ela fala gaguejando

— não gagueja não dudinha, tem certeza que não era pra mim? — falo olhando nos olhos dela

— tenho. — ela fala sorrindo provocativa, ela tava entrando no meu jogo

— então, olha nos meus olhos e fala que não era pra mim. — vou chegando perto dela que vai dando passos pra trás logo encostando na parede

— eu não cantei pra você. — ela fala olhando no fundo dos meus olhos

— não acredito em você. — falo chegando cada vez mais perto

— por que você não cala a porra da boca e me beija logo? — ela fala de uma vez e parece que virou uma chave na minha cabeça e eu beijo ela com vontade

Nós dois estávamos em um beijo desesperado, minha mão percorria por todo seu corpo e ela arranhava meu abdômen por dentro da camisa e quanto mais ela me beijava, mais vontade eu sentia dela.

— ae duda, a kaka.. eita carai, foi mal. — guri chega na cozinha fazendo a Duda se soltar de mim

— avisa ela que eu já tô indo, guri. — ela fala rindo

— tá bom. — ele responde rindo mais ainda

— é melhor a gente voltar né? — ela fala se recuperarando da crise de riso que teve

— vamos, mas, eu quero minha recompensa por ele ter atrapalhado.

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