Eu nunca vou admitir

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Meu sonho abrir o Wattpad e ver que fizeram uma fanfic sobre mim e outro autor
(Sim, essa é a primeira coisa que eu digo depois de sumir por 7 meses.)

Essa fanfic é presente para a minha amiga, HARZz_, nem atrasei ^^
Bakugo é albino, quero nem saber.

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Tudo parece meio turvo, a visão de Katsuki estava uma bagunça. Ele ainda não estava cego, mas se assemelhava a um morcego durante o dia.

O visual era o de menos, estava morrendo de vergonha sabendo que estava seminu na frente do cara que ele simplesmente odeia. Eijiro. E sabe também que este já não possui mais nenhuma roupa em seu corpo, apenas a fina camada de suor para cobri-lo.

Sexta-feira, 19:00 horas. Apartamento de Bakugo.

— E quando foi que eu disse que queria ir nessa festa? — Ele pergunta retórico, irritado como sempre. Seu colega de quarto está insistindo para que comece a se arrumar. — Só vai ter gente falsiane que eu odeio lá! —

Shoto revirou seus olhos, impaciente também — Pois é, mas você vai. — Ele cruzou os braços e arqueou uma das sobrancelhas, uma provocação para que o outro faça algo

Katsuki suspira com raiva e fica de pé — Viu, não foi tão difícil desgrudar a bunda do sofá. — Todoroki falou com seu típico tom neutro — Só espero que não seja assim também com os homens da festa. —

Um tapa bem dado em seu pescoço estalou no apartamento, não que ele já não estivesse acostumado com esse tratamento de princesa diário. Os olhos vermelhos de Katsuki ardiam como chamas sobre ele, ameaçando queimá-lo vivo a qualquer momento e jogar as cinzas fora.

Depois de uns 20 minutos bem demorados, resmungando e reclamando, Bakugo sai de dentro do quarto usando roupas casuais. O cabelo molhado caindo para baixo na frente de seus olhos o incomodava um pouco, mas ele não dizia nada em voz alta. — Porra de festa que eu sou obrigado a ir. —

Shoto observa enquanto ele se penteia na frente do espelho, desinteressado — Se você não quer ir, não vá. — Disse, já esperando os gritos que serão direcionados a ele.

— Você já me forçou a me arrumar! Agora eu vou! — Ele falou com raiva e pôs o braço em volta de seus ombros — Seu viadinho de merda. — Todoroki sorriu

— Eu sabia que você não perderia essa noite por nada. — Ele finge inocência.

Era sempre assim, o mesmo esquema. Todoroki pegava no pé de seu, carinhosamente apelidado, diabo da Tasmânia e depois fazia parecer que a ideia sempre tinha sido dele. Bakugo conhecia a jogada, mas seus problemas de raiva descontrolada não ajudavam e ele simplesmente cede todas as vezes.

— Pois é, eu não perderia por nada. — Ele diz com raiva e os dois saem do apartamento

Sexta-feira, 23:00 horas. Boate.

— Eu sabia que ele só queria vir aqui pra poder arrastar aqueles dois pra casa sem eu saber. Tsk, idiota. — Bakugo reclama para si mesmo, já sem nem prestar atenção no mundo real.

Ele estava sentado em um sofá mais afastado, bebendo alguma coisa que não lembra o que é e resmungando sobre como não queria ter ido, queria voltar pra casa e talvez jogar o carro em Shoto. Parecia uma boa ideia, se estivesse sóbrio. — É mais fácil de eu jogar o carro da ponte antes de chegar em casa. — Ele diz, rindo pra si mesmo

De longe, olhos tão vermelhos quanto os seus o observavam como uma fera prestes a ter sua refeição. Katsuki estava ciente, e odiava o fato de estar ciente. Eijiro Kirishima, um moleque – mais pra marmanjo – que conheceu na escola; seu inimigo mortal. Eles se odiavam desde sempre, bem, Katsuki odiava Eijiro desde sempre.

O mundo gira, igual minha cabeçaOnde histórias criam vida. Descubra agora