Missão Eterna

01.

Nota inicial da autora: sim, eu irei recomeçar a história do zero. "Mas autora, vai ficar tudo muito confuso." Não vai, eu mudei mínimas coisas e vocês irão ler como se fosse uma nova história, esquece aquela e foquem apenas nessa, ok?
Eu mudei a questão do tempo, nome e personalidade de certos personagens, relação familiar, escrita e algumas reviravoltas. Na história passada, o hot do casal iria ser no capítulo 27 se eu não me engano, e agora não será mais. "Como assim mudou a escrita?" Os verbos que antes eram no presente, agora estão no passado. Exemplo: "me sentei na cama e peguei meu notebook." Além de que, eu irei começar a narrar a história, não se preocupem pois irei colocar "narração" quando for preciso narrar para vocês não ficarem confusos. Fiquem com a história!

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Narração

Londres - Inglaterra

Lá estava a garota, vagando pelas ruas frias e desertas de Londres. Caminhava enquanto encarava o céu que antes estava claro e reluzente, mas que agora estava escuro por conta das nuvens que taparam o seu brilho. Gotas fracas e finas caiam sob o céu, o vento forte assoprava os cabelos longos e escuros da garota, a pele dela não aguentava mais esse tempo congelante, sua pele pálida estava gélida, seu corpo se tremia e seus lábios estavam roxos. Desviou o olhar do céu para suas mãos que seguravam seu celular. O celular estava descarregado. Como ela iria para casa assim? Caminhar não foi uma boa opção, você deveria ter saído de carro, garota.

Após caminhar por mais alguns minutos, avistou bem de longe, uma cafeteria. Sua cafeteria favorita! Ela frequentava aquele lugar com frequência, por isso avistou de longe. Acelerou os passos, andando rapidamente e então, chegou ao estabelecimento, adentrando numa tentativa de se esquentar.

O local era bonito, as cores combinavam e isso trazia conforto ao ambiente. Ao entrar e dar alguns passos, havia um balcão para você fazer seu pedido, ao lado das grandes janelas tinham mesas para duas pessoas, e do outro lado tinham mesas para mais pessoas, no mínimo umas 8. Os lustres transmitiam uma cor meio amarelada, como se trouxesse mais elegância e calor ao lugar. Era confortável, bonito, elegante e quente.

Ela se sentou em uma das mesas ao lado da janela e esperou pacientemente o garçom, dando suspiros pesados de tédio. Após tanto esperar, o garçom chega.

— Boa tarde, senhorita, o que gostaria para hoje? – perguntou o garçom e a garota sorriu sutilmente.

— Boa tarde, o mesmo de sempre, por favor.

— Um capuccino sem muita espuma? É pra já, senhorita! – O garçom então deu de costas e saiu para preparar a bebida da moça.

A garota então se virou para a janela encarando-a e assistindo ao espetáculo que era ver a chuva através de seus olhos. A chuva não estava fina e fraca como antes, pelo contrário, estava forte, haviam até raios. Muitos odiavam esse tempo, mas aos olhos da garota aquilo era arte! Ela amava assistir a chuva e ouvir o som dela.

E então, o garçom voltou novamente, deixando o pedido da garota em sua mesa.

— Senhorita, desculpe me intrometer mas, como você irá voltar para casa? Suponho que seu celular esteja descarregado e você chegou até aqui à pé. – o garçom quis saber, e então a garota encarou seus olhos, inclinou levemente a cabeça e deu um leve sorriso.