Breakfast With Dad | L.S [m!preg]

16 🍻 | beer

Oii, sei que prometi que essa att ia sair ontem mas eu tive um probleminha... para recompensar vocês hoje vai ter att dupla! Até mais tarde.

Boa leitura, capítulo não revisado.

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🥛˚₊꒷

Depois de um dia horrível, Louis só conseguia pensar em chegar em casa, reaquecer o que ele sabia ser o maravilhoso jantar que Harry havia feito, e ver Elio dormir e se aconchegar com Harry depois do banho.

Embora, para ser exato, não tivesse sido um dia horrível. É só que, com a crescente carga de trabalho no hospital, o início da papelada do curso, os estudos para o exame de certificação e o trabalho, ele está muito cansado. Seus dias estão ficando cada vez mais longos e ele não consegue passar tanto tempo com a família quanto gostaria.

Ele dirige até em casa, desejando apenas vê-los por um momento e, egoisticamente, deseja que Elio ainda esteja acordado para poder abraçá-lo, porque esperar até a manhã seguinte parece uma tortura.

Assim que entra pela porta, ele sente todo o sono que não se permitiu sentir durante o dia. Seus passos soam arrastados e ele pensa que, na verdade, nem tem energia para ir esquentar alguma comida. Ele simplesmente tomará um copo de água e dormirá.

Até mesmo manter os olhos abertos é muito difícil, há quanto tempo ele está tão cansado? Ele só quer que isso acabe. Ele tem tantos planos com Elio e Harry que uma vida não parece ser suficiente, ele tem onze anos de boas lembranças para compensar e não pode deixar de se sentir atrasado: ele quer fazer as coisas direito.

Ele quer ser essa base para Elio.

Se ao menos ele tivesse chegado um pouco mais cedo... talvez....

— Louis?

— Porra! — ele se assusta assim que acende a luz da cozinha. Sua pequena voz rouca em uma sala vazia, o que ele está fazendo sentado no meio da escuridão em completo silêncio? — Eli! — Ele coloca a mão no peito.

Bem, ele está acordado agora. Por que seu filho é tão estranho? Sentado sozinho na cozinha no meio da noite. Ele nem mesmo usa o celular, assiste à TV ou rouba lanches.

— Meu Deus, que susto querido. — Ele tenta regular sua respiração, mas seu peito ainda está arfando — O que você está fazendo aqui, amor?

Ele não responde. Ele pula da cadeira alta no balcão da cozinha e corre para abraçar Louis. É uma sensação tão boa, Louis estava desejando isso desde que saiu de casa pela manhã, abraçar seu filho é como recarregar sua energia. Lembrar-se da razão pela qual vale a pena continuar. O homem mais velho passa os dedos pelos cachos macios do garoto e aprecia a sensação de sentir o corpo quente e um pouco menor pressionado contra ele.

Elio cresceu alguns centímetros nas últimas semanas e, embora não pareça que Harry ou ele tenham planos de parar de carregá-lo tão cedo, está começando a ser um pouco cômica a cena de como suas pernas parecem longas agora. Louis acha que ele vai se parecer muito com Harry, com sua estrutura longa e magra.

— Onde está a mamãe, querido?

— Ele não voltou. — ele levanta a cabeça para dizer. — Tive que voltar no ônibus escolar, ele pediu desculpas por não ter conseguido sair do trabalho a tempo e deixou comida para eu esquentar.