I- Minha chegada

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Perdi tudo...minha família, casa e amigos, agora vagueio na floresta motivo? Guerra, ano? 1939 a única coisa que meus pais me pediram foi "vá para a floresta e fique lá até tudo acabar." Me sinto sozinha, com medo dessa escura e densa floresta, parece que essa noite vai ser bem fria. Oh! Me desculpe nem me apresentei não é? Me chamo Ana e agora estou em uma floresta me escondendo da guerra, eu não consigo parar de chorar, sinto falta dos meus pais, mas tenho que ser forte amanhã tenho que explorar os arredores à procura de um lugar seguro
Se existir um lugar seguro.

Dormir sem perceber. Comecei a sentir fome então abri minha mochila e tirei de lá alguns biscoitos, mais eu sabia que toda aquela comida não iria durar para sempre, me levanto e caminho procurando frutas e galhos secos, encontrei uma árvore perfeita para fazer uma plataforma, para poder dormir sem correr risco de nenhum animal ou inseto me prejudicar. Ao redor da minha árvore tinha várias folhas secas, foi muito fácil fazer a plataforma e logo ficou pronta,ainda estava cedo resolvi caminhar um pouco e ver se encontravam frutas não foi difícil e bem perto ouvi som de água, fui em direção ao som e encontro um corrego com águas cristalinas com um tronco no meio tampando um pouco a água, não era funda batia em meus joelhos, grandes pedras e também havia peixes um pouco grandes mais que seria ótimos de comer. Lavo os morangos que peguei e ponho em meus bolsos.

A noite caiu e com ela vários sons da floresta animais escondidos nas sombras da noite mais o que me chamou muita atenção e medo foi um uivo de um lobo ele parece estar perto de minha árvore, eu ouvia seus passos e seus rosnados baixos. Minha árvore é bem alta muito confortável e quentinha sei que estou segura, mais os barulhos e os passos daquele lobo não me deixam dormir, os uivos são altos são de um lobo, apenas um.

Na neblina da manhã o frio congela meus ossos, me sinto avoada olhos parados fixados para as folhas da árvore que estou deitada sobre uma plataforma em seus galhos grossos e fortes, me pergunto ainda atordoado quando isso vai acabar? A noite não foi tão agradável o lobo não parava de uivar perto de minha árvore seus passos pesados e rápidos não me deixaram pegar no sono. Já amanheceu e não posso ficar na árvore pois tenho que procurar comida, desço então da minha árvore ainda com frio mesmo de casaco. Caminho um pouco na floresta a procura novamente de frutas; não foi tão difícil, encontrei outros grandes e saborosos morangos, encher meus bolsos e voltei para árvore, depois os comi.

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