Quem é vivo sempre aparece, né?
Bom, tô passando aqui no comecinho pra me desculpar pela demora e conversar um pouquinho com vocês. Ultimamente eu não tenho tido muito tempo pra escrever e, além disso, entrei num bloqueio criativo fudido. Tentei escrever esse capítulo umas oito vezes e nenhuma me agradou, só consegui desenrolar algo agora, e ainda acho que ficou bem abaixo. Então, talvez a próxima atualização demore um pouco a sair, porém estejam cientes de que eu não pretendo abandonar essa história.
Mas, enfim, espero que gostem do capítulo, me desculpem por qualquer erro, e tenham uma ótima leitura! (Não esqueçam de ler as notas finais, tem alguns avisos por lá :p)
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"My life is so jerky, yeah
So, would you let me
To hide inside your eyes
Your peach eyes."Karina observava Minjeong bater as baquetas na bateria. Já era o terceiro dia seguido que elas iam até a sala de música no horário de almoço, para que Kim pudesse ensaiar com a bateria. Esse tempo fez Yu perceber uma coisa muito específica sobre a ruiva, ela era perfeccionista, principalmente quando se tratava de música. Se perguntassem para Karina, ela diria que estava tudo perfeito. Mas, aparentemente, Minjeong discordava disso.
A Kim estava concentrada e mesmo assim ainda não sentia que estava perfeito. Faziam alguns bons meses que suas mãos não tocavam numa bateria, estava meio enferrujada, sentia-se relativamente lenta. Ela acabara de finalizar a última parte da música e, por um momento, ficou encarando as baquetas em suas mãos. Era impressionante como o tempo parecia voar quando estava imersa na música.
Ainda absorta em seus pensamentos, Minjeong permaneceu sentada no banco da bateria, até que um clique repentino a trouxe de volta, seguido por um flash vindo de um canto da sala, onde Karina estava de pé. A morena segurava uma câmera. Minjeong não sabia ao certo qual era, mas parecia uma clássica Cybershot prateada, cheia de pequenos adesivos de gatinhos como decoração.
– O que 'cê 'tá fazendo? – Kim tomou a liberdade de perguntar. Agora, vendo Karina já com a câmera abaixada, ela olhava para o visor da máquina, provavelmente analisando a fotografia que acabara de tirar.
– Hm... Tirando uma foto? – Era para ser uma afirmação, mas soou mais como uma pergunta.
– Quero meus direitos de imagem, vintão por foto! – Minjeong brincou, com uma expressão engraçada no rosto. Ela não pretendia questionar Karina de verdade, parecia mais que a garota apenas gostava de fotografar tudo.
– Você é muito mercenária, né? – Respondeu no mesmo tom, enquanto guardava com cuidado a câmera em sua mochila. – Acabou? Acho que temos que sair agora.
– Já acabei – Confirmou Minjeong, levantando-se do banco e ajeitando sua saia.
O tempo delas havia acabado, passaram cerca de quarenta minutos na sala. A Kim passou alguns minutos arrumando a bateria, depois saiu da sala juntamente com Karina.
– Você acha que já dá 'pra gravar amanhã? Eu trago as coisas – Yu perguntou, enquanto trancava a porta da sala.
– Acho que a gente pode tentar... Quer dizer, não 'tô achando que 'tá perfeito, mas já 'tô enrolando demais, então é melhor a gente gravar logo mesmo – Respondeu Minjeong, com os braços cruzados e as costas apoiadas na parede.
– Você realmente não vai querer cantar também? Eu acho sua voz bonita – disse Karina, começando a caminhar pelo corredor, sendo seguida pela ruiva.
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Talvez seja boato - Winrina
Любовные романыYu Jimin, a típica "famosinha" do terceiro ano, odiava o colégio, odiava ser obrigada a conviver com aquelas pessoas insuportáveis durante toda a sua semana, odiava ouvir burburinhos diários sobre sua pessoa. Mas finalmente estava em seu último ano...