Capítulo 30

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Pov Vic


Nunca vi minha mulher tão transtornada em um jogo, nem quando perdemos, ao ponto de perder a cabeça dessa forma e ser expulsa de campo, se bem que todos perderam a cabeça um pouco nesse jogo

Assim que ela sai de campo eu desco para ir pro vestiário lhe dar apoio e ao chegar encontro Bia, Tarci, Antoni a e Ana

Antonia com a cabeça encostada no ombro da Ana que estava chorando

Assim que entro Ana se levanta e vem me abraçar na hora, e por mais que eu estivesse inciumada a abraço da mesma forma


-- Não fica assim meu amor - digo passando as mãos em suas costas


E ainda no abraço vejo os olhos da Antonia que se pudesse me matava ali mesmo só com o olhar


-- Quer ir embora? - Pergunto

-- Não posso, tenho que esperar o jogo terminar. - Ela diz me abraçando mais forte

-- Vem, vamo sair daqui, pegar um ar - digo a puxando pra fora do vestiário a levando pra outro lugar


Nos sentamos um um lugar na arquibancada mais afastado de todo o público


-- Sei que não é hora, mas ta me consumindo - digo segurando firme sua mão

-- O que foi minha preta? - Ela diz encostando a cabeça no meu ombro

-- A Antonia é afim de você, você sabe né? - Digo logo -  A Gabriela me contou

-- Eu sei - ela me responde simples

-- E você não faz nada? - Digo com raiva - Carrega ela no colo, deixa ela ficar grudada em você 


Ela solta minha mão e me olha 


-- Você ta com ciúme? - Ela sorri

-- Não - digo seca


Ela passa seu braço por trás de mim e beija meu rosto


-- Eu e a Antonia conversamos -  ela faz uma pausa

-- E? - pergunto curiosa

-- Ela falou que estava interessada em mim - Ana diz


Seguro sua mão que está em minha perna


-- E eu falei que to com você, que quem eu amo é você e ela foi a primeira a saber que estamos namorando, até antes da Mirella - Ela sorri e eu solto um sorriso involuntário

-- Tem certeza? A Antonia é uma gata - digo debochando

-- Meu coração é teu Victória - ela diz me olhando firme


Meus olhos querem se encher de lágrimas mas me seguro pra não demonstrar, o que é tarde pois a Ana sabe me ler muito bem


-- Não precisa chorar - ela diz me dando um selinho

-- Não to acostumada com isso, desculpa - digo me escondendo em seu pesçoco

-- Agora admite que ta com ciume - ela diz rindo

-- Ta bom, eu to mesmo - digo dando um tapa no seu ombro e fazendo ela rir mais

-- Mas se você carregar ela no colo de novo, você vai se ver comigo - digo séria


Ela ri e segura meu queixo com as pontas dos dedos e me da um selinho demorado


-- Não vai mais acontecer. - me beija de novo


Após acabar o jogo Ana vai pra granja apenas pegar suas coisas e volta para casa comigo.

Em suas mãosOnde histórias criam vida. Descubra agora