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Meu nome é Park Jimin, tenho 18 anos e sou estudante da Universidade de Seul, na Coreia do Sul. A vida tem sido uma jornada cheia de desafios e descobertas. Desde pequeno, sempre soube que minha história era diferente da maioria das pessoas. Nunca conheci meus pais; a única coisa que sei é que minha mãe faleceu durante o parto e que meu pai me deixou na porta de um orfanato. Crescer sem a presença deles me fez sentir um vazio, mas também me ensinou a ser forte e independente.

Viver no orfanato foi uma experiência única. Fiz amigos incríveis, mas sempre havia uma parte de mim que se sentia solitária. À medida que crescia, percebi que havia algo especial dentro de mim — uma paixão que nunca consegui entender completamente. Desde pequeno, sou apaixonado por uma pessoa, embora não consiga lembrar seu nome ou onde ele mora. Essa lembrança é como um sonho distante que se nega a desaparecer.

Na escola, eu era considerado um beta. Nunca me senti atraído por ninguém além dele. Essa paixão inexplicável me acompanhou ao longo dos anos, como uma sombra que nunca me abandonou. Às vezes, fico me perguntando se foi tudo um sonho ou se realmente existiu. Será que algum dia vou encontrar essa pessoa novamente? Essa dúvida me consome às vezes, especialmente nas noites em que não consigo dormir.

A universidade trouxe novas oportunidades e desafios. Conheci várias pessoas e fiz amizades valiosas, mas nada se compara à conexão que sinto por aquele garoto misterioso. Enquanto meus colegas falam sobre seus relacionamentos e experiências amorosas, eu fico em silêncio, guardando esse sentimento especial só para mim. É como se eu estivesse preso em um labirinto emocional, sem saber como sair.

Às vezes, me pergunto se ele também pensa em mim. Será que ele ainda se lembra de mim? Será que ele também sente essa mesma conexão? Essas perguntas me atormentam enquanto sigo minha rotina acadêmica. Estou focado nos estudos e tentando construir meu futuro, mas o pensamento dele está sempre presente na minha mente.

A vida na universidade é intensa; as aulas são desafiadoras e as responsabilidades estão aumentando. No entanto, sempre arrumo um tempo para refletir sobre o passado e sonhar com o futuro. Eu espero um dia ter coragem de buscar esse amor perdido, encontrar respostas para minhas perguntas e talvez até reencontrar aquela pessoa especial.

Enquanto isso, continuo a trilhar meu caminho em Seul, com a esperança de que um dia nossos destinos se cruzem novamente. O amor pode ser complicado e confuso, mas acredito que vale a pena lutar por ele.

Eu estava sentado na última cadeira da sala de aula, cercado pelos meus amigos alfas e betas. A atmosfera era descontraída, cheia de risadas e conversas animadas sobre as últimas novidades da escola. Estava me divertindo, aproveitando a companhia deles, até que, de repente, o assunto mudou para algo que eu não esperava: o príncipe herdeiro e a princesa herdeira.

No começo, confesso que não estava muito interessado. Ouvi os meus amigos falarem sobre os rumores que circulavam na escola — como o príncipe herdeiro estaria vindo estudar conosco. A maioria dos alunos parecia empolgada com a ideia, mas eu não conseguia entender o motivo de tanta agitação. Afinal, éramos uma turma comum, e príncipes e princesas pareciam pertencer a um mundo totalmente diferente do nosso.

Mas tudo mudou quando a porta da sala se abriu e uma onda de murmúrios percorreu o ambiente. O príncipe herdeiro entrou na sala acompanhado de vários seguranças, todos vestidos de forma impecável. O jovem tinha uma presença marcante; seus olhos escuros e expressivos pareciam analisar cada canto da sala. Ele estava realmente ali, em carne e osso. O que antes parecia apenas um rumor agora se tornava realidade diante dos meus olhos.

O ar ficou carregado de expectativa enquanto todos os olhares se voltavam para ele. Os sussurros aumentaram, e as conversas cessaram. Eu não conseguia desviar o olhar desde o momento em que ele entrou. Havia algo fascinante nele — talvez fosse a aura de realeza ou a confiança que exibia ao caminhar entre nós, como se estivesse completamente à vontade em um lugar onde muitos se sentiriam deslocados.

Os professores tentaram retomar a aula, mas era impossível ignorar a presença do príncipe. Meu coração acelerou enquanto pensava no que isso significava para nós, alunos comuns. Como seria ter alguém tão importante estudando ao nosso lado? Seria ele acessível ou apenas mais uma figura distante? As perguntas começaram a girar na minha cabeça.

Enquanto meus amigos discutiam em voz baixa sobre a possibilidade de conhecer o príncipe ou até mesmo fazer amizade com ele, eu me peguei pensando em como isso poderia mudar tudo. A dinâmica da escola provavelmente mudaria com sua presença; novos grupos se formariam, rivalidades poderiam surgir e a atenção da mídia certamente estaria voltada para nós.

Com o passar dos dias, percebi que não era apenas o lado glamouroso da realeza que me intrigava; era também a curiosidade sobre quem ele realmente era por trás do título. Será que ele tinha os mesmos medos e inseguranças que nós? Será que ele também sentia pressão para ser perfeito? Essas perguntas me deixaram ainda mais curioso sobre ele.

A aula finalmente começou novamente após alguns minutos de distração coletiva. Mas não consegui me concentrar; minha mente estava ocupada imaginando como seria interagir com o príncipe herdeiro. Será que um dia eu teria coragem de falar com ele? E se tivéssemos mais em comum do que apenas um ambiente escolar?

A partir daquele dia, minha vida na universidade nunca mais seria a mesma. O príncipe herdeiro havia trazido consigo uma nova dimensão de possibilidades e expectativas — e eu mal podia esperar para descobrir como essa história iria se desenrolar.

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⏰ Última atualização: Sep 24 ⏰

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