" Primeiro dia "

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Segunda-Feira dia 20 de janeiro,6:30 da manhã

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Segunda-Feira dia 20 de janeiro,
6:30 da manhã

Nascer em uma família completamente destruída fode bastante seu psicológico, ainda bem que sempre tive meu pai nas horas boas e ruins, ele sempre foi minha âncora. Quando eu tinha 5 anos de idade minha mãe fugiu com um velho de 58 anos e me abandonou sozinha com meu pai, eles já não estavam juntos e ela sempre falava que eu tinha estragado sua oportunidade de ser alguém na vida, ela falava que na vida do meu pai não iria mudar em nada, pós ele já era bilionário

Agora fala isso para uma criança que precisava de uma mãe em sua vida, não foi nada fácil para ninguém e principalmente para mim. Papai se casou depois dela, ele teve outra filha e sinceramente elas são maravilhosas, minha madrasta é como uma mãe que eu nunca tive. Descobri a pouco tempo que minha mãe se casou novamente, ela deve estar no seu sétimo casamento agora, ela nunca mais me procurou, mas eu sempre procuro saber sobre sua vida mesmo que isso me machuque

Enfim, me chamo hope bass, sou a filha mais velha do bilionário excêntrico david bass jr. Eu realmente não sei como me definir, alguns falam que sou bastante excêntrica assim como meu pai, outros falam que eu só sou mais uma patricinha mimada, outros me olham como se eu fosse uma escrota que sai gastando dinheiro por aí. Mas eu me vejo como uma mulher foda, uma mulher que com apenas 19 anos vai assumir a empresa bilionária de seu pai, uma mulher que deu a vida para que isso acontecesse, uma mulher que sonha com isso desde os 8 anos de idade, então se isso é ser "excêntrica" eu realmente só quero essa vida

Acordo com o despertador e logo o desligo, vou para o banheiro e faço minhas higienes matinais, nem acredito que é hoje que iria assumir o cargo, estou tão ansiosa e feliz por isso, saio do banho e começo a fazer minha maquiagem

- Já acordou senhorita? — diz ana entrando no meu quarto, ana cuida de mim desde quando eu tinha 1 mês

- Dá pra acreditar ana, é hoje.. — me viro do banco, a olhando

- A senhorita deve estar muito ansiosa, estou tão orgulhosa de você. — ela diz sorrindo

- Obrigada, será que você poderia escolher uma roupa para mim? — ela balançou a cabeça em sinal de afirmação — obrigada novamente ana, confio em você

Termino de passar o blush em minhas bochechas, e passo iluminador logo em seguida, pego um lápis de boca e contorno a mesma, hoje eu resolvi fazer uma maquiagem bem simples, porém bonita. Já tinha terminado, só faltava meu cabelo

- Ana, pode me ajudar aqui? — ela vem até mim

- Não sei por que a senhorita não deixa seus cachos naturais, são tão lindos. — diz passando prancha no meu cabelo

- Eles são, mas me fazem lembrar dos cabelos da minha mãe e eu não quero ser nenhum pouco parecida com ela!

Segunda-Feira dia 20 de janeiro,
7:30 da manhã na empresa bass

- Senhorita bass, bom dia.— o segurança do prédio fala

- Bom dia. — sorri

Caminho até o elevador, e espero alguns minutos para que ele abra, entro dentro do elevador e coloco no quinto andar, retoco meu batom no espelho que tinha ali e respondo algumas mensagens sobre o trabalho, o elevador abre e eu dou de cara com a minha secretária

- Senhorita bass, aqui está seu café preto e sem açúcar — ela me entrega — você tem 6 reuniões hoje, e seu pai lhe aguarda na sua sala.

- Ok, me envia tudo por e-mail livia — bebi um gole do café — esse café da frio, vá pegar outro e me entregue na minha sala

- Sim senhora, em cinco minutos eu entrego.

- Não esqueça do que eu lhe pedi livia, e bata antes de entrar

Ela balança a cabeça e eu entro em minha sala, vejo meu pai sentado na minha cadeira olhando para cidade do lado de fora

- Com licença senhor, o senhor por acaso se confundiu de sala? — coloco minha bolsa na mesa

- Mal assumiu a empresa e já está dando ordens para o dono dela? — ele vira

- Ex dono, agora quem manda nisso tudo sou eu, eu já estava querendo lhe demitir mesmo, está ficando velho e chato... — falo ironicamente

- Então venha cá da um abraço no seu velhote chato.

Ele levantou da cadeira, e eu vou até o mesmo lhe dando um abraço bem apertado. Está vendo, minha âncora, ele beija minha testa e fomos até uma sofá que tinha em minha sala

- E a jully e clara por que não vieram? — pergunto sobre minha madrasta e irmã

- Eu não deveria lhe falar, mas elas estão organizando uma festa supresa para você lá em casa. — ele cochichou

- Papai... você estragou minha festa supresa, deve ser por isso que eu nunca tive uma. — começo a rir

- Eu falei para elas não me contarem...

- É, você é um grande boca aberta. — sorri

- Estou orgulhoso de você hope, eu sei que eu sempre digo isso, mas você é meu maior orgulho e eu te amo muito, é minha esperança desde do dia que nasceu!

- Eu também te amo pai, muito, amo tanto que perdoou todas as vezes que você estragar minhas surpresas!

Ficamos conversando sobre outras coisas, e sobre como eu teria que agir por agora e para sempre em relação a empresa, só sei que ele foi embora eram 9:30 da manhã. O resto da manhã seria mais de boa, à tarde que começaria aquela correria que eu particularmente amo

Segunda-Feira dia 20 de janeiro,
10:20 da noite

São 10:20 e eu acabei de terminar minha ultima reunião, precisava assinar alguns papéis ainda mais deixei para amanhã, disse para livia que ela poderia ir embora, afinal já passou do expediente dela, ela é tão competente no que faz que eu já estou pensando em lhe dá um aumento. Sinto meu celular vibrar em minha bolsa, pego o mesmo e quando olho para o mesmo era minha meia irmã ligando

- Clara? Aconteceu alguma coisa? — digo, entro no elevador e coloco no andar do estacionamento

- Não, já está vindo? — ela fala na outra linha

- Sim, estou indo para o estacionamento agora. — o elevador abre, e eu começo a andar em direção ao meu carro

- Ok... é... e tá tudo bem aí? Tem alguém com você? — ela fala nervosa, deve ser por causa da tal festa supresa

- Não, só os seguranças do lado de fora do prédio...

Chego de frente para o meu carro e começo a procurar minha chave na minha bolsa, assim que eu a acho consigo ser tão lesada que a derrubo no chão

- Ainda tá aí hope? — ela fala

- Humrum, acabei de derrubar a merda da chave no chão.... — me agacho e procuro por ela

- Toma cuidado, estamos todos aqui...

- Acheii, achei a chave. — dou um gritinho de felicidade

Assim que eu me levanto sinto uma pessoa por trás de mim, na hora que eu iria me virar uma pessoa coloca um pano em meu nariz, começo a me debater e a chutar a pessoa por trás, mas não adiantou em nada, começo a ver tudo preto e desmaio ali mesmo

Meu maldito sequestrador Where stories live. Discover now