𝓶𝔂 𝓹𝓻𝓮𝓬𝓲𝓸𝓾𝓼 𝓫𝓸𝔂

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"Mãe por favor abre a porta , por favor" parecia que cacos de vidro desciam pela minha garganta, eu gritava ,chorava e implorava pra minha que minha mãe abrisse a porta do sótão .
"Quando parar de ver esses "monstros" eu abro a merda da porta Sora, por que você não é normal como sua irmã? Se continuar assim eu vou te internar em uma clínica para loucos."Diz minha mãe com desdém na voz.
" eles estão aqui mãe eu juro, eles são assustadores mamãe por favor me tira da qui"

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"Me larga, eu não quero por favor"
Eu esperneava e gritava na tentativa de me soltar das enfermeiras que tentavam me medicar.
" aumente a dosagem." Diz a infermeira e logo sinto meu corpo mole , logo elas me largam no chão gelado e saem do quarto completamente branco e eu apago pela alta dosagem do remedio.
Acordo ouvindo uma voz estanha, abro meus olhos lentamente e me desespero ao ver de quem ou de que é essa voz horripilante.

"Não, por favor não"
Logo a criatura começa a rastejas com a língua na minha direção, eu tento me mover mas os efeitos do remédio ainda estão fortes em meu corpo impossibilitando que eu fada qualquer movimento.
" SOCORRO, POR FOVOR ALGUÉM ME AJUDA POR FAVOR. SAI DAQUI. MAMÃE POR FAVOR ME AJUDA. Eu grito desesperada em quanto lágrimas quentes e incessantes caem. A criatura começa a se aproximar mais rapidamente.
"POR FAVOR , ELE ESTÁ CHEGANDO PERTO POR FAVOR, mamãe por favor...

Acordo ofegante, meu peito descia e subia pela euforia, sentia meu rosto molhado. Quando isso vai acabar?
Respiro fundo e me levanto, olho as horas no celular e vejo que são 4:00 com medo de ter mais pesadelos me levanto e entro no banheiro para tomar um banho . Quando sai da clínica psiquiatra aos meus 13 anos acabei fugindo de casa, não queria voltar para minhas piores memórias. Depois de 1 mês na rua me humilhando por comida acabei conhecendo uma senhorinha que me ajudou e me levou pra casa dela me dando abrigo e comida. Ela disse que precisava saber o motivo de eu ter fugido de casa e sem opção acabei contando sobre os "monstros" eu ja estava esperando que ela me mandasse embora me achando louca ou coisa do tipo, mas ela apenas me deu um abraço acolhedor e disse "você também os vê... está tudo bem querida". Mas pra frente ela me explicou que os monstros na verdade eram maldições, tirando um enorme peso das minha coisitas por me achar louca ou esquizofrênica.Ela me ensinou a controlar minha técnica amaldiçoada e me ensinou tudo sobre esse mundo.Hoje em dia tenho 15 anos.Infelizmente seus filhos a levaram para um asilo mesmo eu batendo pé afirmando que cuidaria dela, acabei ficando com a casa por insistência dela. Fugindo dos meus pensamento desligo o chuveiro e saio do banho logo vestindo o uniforme da lanchonete