Meu mafioso predileto

capítulo -3-

alguns minutos após chegarmos na cidade, o sol já estava se pondo. O motorista do meu pai
continuava dirigindo e percebi que a cidade estava calma,
onde não havia absolutamente nenhuma pessoa,
oque eu achei muito estranho.

-olho através da janela tentando ver algum sinal de vida, falhei miseravelmente-

-pai.. onde estão as pessoas que moram aqui? não vejo ninguém.
-pergunto com receio dele novamente brigar comigo-

-É o aniversário da cidade, estão todos em uma festa na prefeitura.
-ele responde, por incrível que parece, com calma-

-É pra lá que estamos indo? -pergunto-

-Não.

-E então pra on..-minha fala é interrompida ao carro parar e os guardas do meu pai virem abrir a porta, parece que chegamos ao nosso destino.

-Senhor Jasper, vejo que chegou mais cedo, a reunião ainda não começou, mas fiquei a vontade para conhecer a casa. -Um homem alto e de bigode engraçado diz ao meu pai, ele aparentemente deve ser o mordomo do dono da casa, ela que na verdade tá mais pra mansão-

-Certo, estacione meu carro -ele dá a ordem ao mordomo que rapidamente faz oque ele pede-

-Vamos, sua mãe já está nos esperando lá dentro. -ele diz como sempre sem olhar em meu rosto, e começa a andar em direção a casa, e eu faço o mesmo.

Ao paramos em frente a porta da mansão, um guarda a abre e eu fico admirada com a beleza daquele lugar. Era a casa mais chique e bem detalhada que eu já havia visto, a minha casa perto disso aqui era um ovo, já havia algumas pessoas lá dentro, todas elas de terno , parecia mais um baile de gala, todos muito elegantes, e entre eles vejo a minha mãe, a qual vem na nossa direção.

-Finalmente chegaram. -ela diz com um sorriso o rosto, e me puxa para dentro do local- Mariella, você vai amar esse lugar.

-ignoro a fala dela e olho para trás em busca do meu pai, ele já havia ido conversar com alguns homens-

-Você precisa ver quanto homem gato tem aqui -ela diz na maior cara de pau, como uma mulher casada fala uma coisa dessas?-

-Mãe, pelo amor de Deus, você é casada!! -Digo a repreendendo, enquanto ela me arrasta para uma sala onde havia menos pessoas, era uma sala de drinks-

-Sua boba, não quero arrumar homem para mim, seu pai já está de bom grado, quero mesmo é um genro. -ela diz com aquela cara de cínica e pega uma bebida-

-Só pode estar ficando louca, se esqueceu que eu só tenho DEZESSETE anos ?? além do mais, se algum dia eu for me casar, quem tem que gostar do MEU homem sou eu. -digo sem dar cordas para oque ela achava, se ela queria me casar a força com algum desses homens, ela estava muito enganada-

-Garota deixe de ser estúpida, olhe ao seu redor, todos esses homens tem dinheiro, são todos herdeiros. Ou você quer oque, se casar com um pobretão e acabar com a linhagem da nossa família?
-Ela diz se acabando em uma taça de vinho-

-Aposto que seu pai pensa como eu, e você sabe como ele é, provavelmente já montou toda sua vida do jeito que ELE quer.

-Quer saber, eu vou tomar um ar lá fora, já estou cansada de você! -digo saindo dali e a deixando sozinha-

Ao sair da casa, sinto a brisa fresca vir em meu rosto,
isso me deixa mais calma, me sento ali na grama mesmo, não me
importava se me sujaria ou não. Olho para o céu, ele estava lindo, em meu pensamento vem Amélia como será que ela está? oque eu mais queria agora era voltar para casa. Mas minha paz é interrompida após uma fumaça vir em meu rosto, oque me faz tossir.

-

Ai caralho, oque é isso?. -digo abanando o meu rosto e tossindo novamente-

-Se está incomodada saia. -Ao ouvir a voz profunda , olho para trás e vejo um homem alto, seus cabelos arrumados, e o mesmo estava vestido com um terno preto. Em suas mãos ele tragava um cigarro.

-Eu deveria sair? acho que você deveria se desculpar. -digo me levantando e passando a mão pela minha calça, limpando as pequenas sujeiras de grama.

-Me desculpar? -ele diz e ouço um pequeno suspiro vir dele que sorri ironicamente- -Não é minha culpa se uma empregada está sentada no chão, eu não tenho olhos nos pés- Ele diz e traga o cigarro novamente-

-EMPREGADA? -pergunto quase gritando- tá achando que sou uma empregada? -pergunto, não estou tão ofendida por ser chamada de empregada, mas sim pelo jeito grosseiro dele falar comigo-

-Mal educado -digo retribuindo sua grosseria e me distanciando dele, não pude ver seu rosto direito pois já estava escuro, mas eu nem fazia questão. Continuo seguindo em direção a porta e entrando novamente na mansão.

eai gostaram do capítulo??
não se esqueçam de votar, isso me ajuda muito.

Beijos da bella ❤️‍🩹 🫶🏻