A véspera

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Our Home - 10/07/2039

Tinha acabado de chegar em casa à noite, foi uma tarde cansativa.Lidar com alunos não é uma coisa fácil,eu amo meu trabalho como professora mas não deixa de ser algo cansativo.

A casa estava silenciosa aparentemente meu marido ainda não tinha chegado de seu turno,mas de qualquer forma tinha coisa pra fazer.Coloquei minhas coisas sobre a mesa,soltei meu cabelo e me subi para o quarto,chegando lá me despi por completo e fui tomar um banho quente e relaxante pra acalmar os nervos.


Assim que terminei o banho,me enrolei em uma toalha e sequei meu cabelo com outra,me direcionei ao quarto e vesti um baby doll preto,quase transparente e desci pra preparar algo pra comer.Aproveitei e alimentei os gatos,Lua e Theo,um casal já adultos,Kalleo,meu marido escolheu o nome de Theo e eu o da Lua.Theo era branco e Lua era preto,estranhamente lembrava a mim e a Kalleo,ri levemente quando pensei nisso.

Assim que terminei de preparar a comida,me servi e comi em completo silêncio,já era 20:27 da noite e meu marido ainda não havia chegado,era meio estranho porque hoje é a vespera do nosso aniversário de 15 anos juntos.As coisas melhoraram muito,nossa relação,nossa vida,tudo simplesmente.Com o tempo paramos de comemorar os meses,mas sim,os anos juntos.

Eu estava parada,pensando em todos as nossas memórias,das boas até as ruins,cada fase,cada batalha até chegar onde estamos.Após alguns minutos saí do meu devaneio por conta do barulho da porta.Ele havia chegado,imediatamente sorri pra ele e fui em sua direção.Ele estava com seu uniforme de polícia,o que era óbvio,pois tinha acabado de chegar de seu turno.

Kalleo mudou durante esse anos,ficou mais forte,mais másculo,ou seja,mais gostoso.Afinal,ele se dedicou principalmente quando focou em ser policial logo após de se formar em Direito.Ele retirou o pano que cobria sua boca e selei nossos lábios rapidamente.

- Como foi o turno,meu amor ? - Perguntei a ele.

- Um tanto cansativo. - Assim ele rapidamente respondeu.

- Fiz a janta,algo simples mas espero que você goste. ‐ Disse sorrindo a ele.

- E já teve algo que você preparou que eu não gostei? ‐ Disse ele sarcástico e eu dei um tapa no seu braço.

- Ridículo - Me virei pra ir sentar ao sofá,mas ele me puxa pela cintura

- 15 anos se passaram,e ainda não entende minhas piadas? - Disse com aquele sorriso lindo dele.

- Claro que entendo,mas gosto de bater em você - Digo sorrindo de canto.

- Ah,é? ‐ Ele diz e me beija,um beijo lento que soava como "fiquei com saudades".

E após alguns segundos nos beijamos,eu separo por falta de ar,levemente ofegante e olho pra ele.

- Deveria ir banhar,eu vou por sua janta.Ele assentiu mas antes de subir deu um tapa em minha bunda e subiu as escadas rapidamente.

- Kalleo! ‐ esbravejei,era uma mania dele que durava a anos,como uma criança encapetada.



Time Skip

Vi ele descendo as escadas com a toalha no pescoço,o mesmo estava vestido com um camisa preta e calça moletom,e seus cabelos encaracolados pingando de água.

- Enxuga meu cabelo? - Ele pediu meio manhoso,anos se passaram mas ele continua pedindo,não é como se eu fosse negar,logo então fui em direção a ele que já estava sentando ao sofá.Me encaxei entre as pernas dele e peguei a toalha de seu pescoço,e no mesmo instante sequei seu cabelo,que por sinal estava muito cheiroso.Assim que terminei dei a toalha novamente pra ele e selei nossos lábios.

- Sua janta tá no balcão da cozinha. - Disse acariciando seu cabelo.

- Eu queria estar comendo outra coisa agora...- Ele gracisoso e abraçou minha cintura mas em seguida deslizou suas mãos para minha bunda.

- Sossega,Kalleo. - Ri soprano e tirei as mãos deles de minhas nádegas e o vi fazer biquinho. - Vá comer. - Ordenei ao marido.

- Tá bom,dona Ambinoely. - Deu uma certa ênfase no meu nome,já que quase nunca o falava,era sempre de "amor" ou qualquer outro apelido carinhoso.Revirei os olhos pra ele,e o vi indo para cozinha.

Segui ele,olhando suas costas marcadas pela camisa preta,era um dos meus prontos fracos,dei alguns passos apressados e o abracei por trás.

- Amo suas costas ‐ Disse respirando fundo e meu rosto nelas.

Pov's Kalleo

Senti seu corpo pequeno e levemente quente junto ao meu,mas especificamente ela estava junto as minhas costas,sorri no instante que ela disse que amava minhas costas.No minuto seguinte,segurei seus pequenos braços,comparado ao o meu braço,o dela era pequeno e me virei de frente a ela,agora segurando em sua cintura.

- E eu amo sua boca... - e em seguida a beijei,uma de minha mãos estava em sua nuca e a outra na cintura,fazendo nossos corpos se juntarem e evitando ela de se separar do beijo.Eufórico,por Deus senti meu membro encostar em sua intimidade,em pouco tempo,eu já estava duro.Desde que pisei nessa casa e vi ela de baby doll,na verdade,ela estava estupidamente linda e gostosa.

O beijo foi longo,e eu continuaria nele,se não fosse pelo leves tapas que levei em meu peitoral,era um sinal de que ela já estava sem ar.Assim que soltei sua nuca,ela respirou tentando normalizar sua respiração enquanto encostava sua cabeça no meu peitoral.E assim ela proferiu:

- Tens de parar de me prender em nossos beijos. - A mesma estava de olhos fechados.

- Impossível - A retruquei no mesmo instante. - Porque se dependesse de você,a gente só daria selinho - Ela murmurou um "rum",afinal eu estava certo.

Noely se soltou do nosso abraço e me olhou como não quisesse nada,mentira,ela queria algo.

- Jante e depois suba pro quarto. - Saiu andando calmamente.

E assim fez como ela mandou.Jantei,lavei a louça e acariciei os gatos.


Continua....

Him and I Onde histórias criam vida. Descubra agora