"alfas sempre estão no topo. Mas olhem só...Eu não sou um alfa."
Park Jimin, um ômega que foi rebaixado, humilhado, maltratado e aos 7 deserdado por sua própria família.
Mas porque?
Jimin teve o azar de nacer na família Park, a qual é extremamente...
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- você fica uma gracinha fazendo download da alma quando acorda, sabia? - que?
Não ouvi direito.
- hm?
- viu só. - meu amigo se aproxima da minha cama e bagunça meus cabelos, mais do que já estavam, e senta do meu lado. - bom dia, Mochi.
Bocejo.
- bom dia. - fico olhando para um ponto aleatório, tentando lembrar meu nome e onde estou, quando ouço Ed de novo.
- vai banhar, nós ainda trabalhamos. Bora que eu tô sentindo que o dia vai ser cheio de surpresas. - ele levantou - pulou - da cama, e saiu porta a fora.
É o que?
Fiquei mais uns minutinhos ali parado até finalmente minha alma entrar em sincronia com meu corpo, e eu finalmente ter noção de realidade.
Levantei a paços preguiçosos e fui pro meu banheiro tomar uma ducha rápida.
Fiz minhas higienes e vesti um terno azul escuro - quase preto - e botei um relógio no pulso. Me olhei no espelho.
Sou um puta de um ômega gostoso.
Podem dizer, vai.
Saí do meu quarto,e assim...
Tá muito silêncio.
Caminhei calmamente até a sala, mas travei ao sentir um cheiro muito específico.
O cheiro de Jungkook.
Dei passos relutantes até chegar na sala, e ver que no balcão da cozinha, lá estava ele.
Jungkook estava sentado no banco do balcão, de frente para Ed, e de costas pra mim.
Os dois se encaravam de uma forma que deixaria claro pra qualquer um que um deslize e os dois brigariam.
Eu podia até dizer que era praticamente uma disputa de território, se eu não soubesse que Ed só está fazendo cena.
- o que você tá fazendo aqui? - as palavras escorregam pela minha boca, chegando até os ouvidos dos dois alfas.
Jungkook vira na minha direção e eu juro que senti todo meu corpo vibrar com apenas o olhar que ele me deu.
- oi,meu bem. - quis me jogar no chão e ficar por ali mesmo, mas óbvio que eu não fiz isso.
- ele bateu na porta e óbvio que eu abri. A primeira coisa que eu recebi foi um rosnado. Mas foda-se. Perguntei o que ele queria e disse que era falar com você. Como pode ver, deixei ele entrar. Agora que você tá aqui, te vejo na empresa. Tchau Mochi. - Ed disse tudo de uma vez, e pegou caminho até a saída, me dando tempo de apenas proferir um "espera", que foi ignorado e eu só ouvi o bater da minha porta.
