#14

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| NARRADOR |

[ quatro meses depois ]

Enquanto s/n se acomodava na cama de fisioterapia, o fisioterapeuta entrou com um sorriso animado no rosto. Ele estava segurando algumas pranchas e equipamentos, prontos para a sessão do dia.

??? — Olá, s/n! Como você está se sentindo hoje? — perguntou ele, ajustando os óculos.

S/n — Um pouco melhor, eu acho. Estou ansiosa para saber como está minha recuperação — respondeu ela, com um brilho de esperança nos olhos.

Ele pegou a prancheta com as anotações e começou a olhar os resultados das últimas sessões.

??? — Olha só! Você já está 60% melhor! Isso é incrível! — disse ele, sorrindo amplamente. — Seu progresso tem sido ótimo. Você se dedicou bastante e isso está fazendo toda a diferença.

O coração de s/n disparou com a notícia. Ela mal podia acreditar que estava tão perto de se recuperar completamente.

S/n — Sério? Isso é maravilhoso! E quanto tempo ainda vou precisar ficar com o gesso? — perguntou ela, com uma mistura de ansiedade e entusiasmo.

O fisioterapeuta fez uma pausa, pensando nas próximas etapas do tratamento.

??? — Se continuar assim, você poderá tirar o gesso da perna em apenas alguns dias. Vamos fazer mais algumas sessões de fisioterapia e monitorar sua recuperação, mas estou otimista!

Os olhos dela brilharam com a possibilidade. Finalmente, poderia voltar a fazer as coisas que amava sem as limitações do gesso!

S/n — Uau, isso é tão bom! Mal posso esperar para voltar a andar normalmente e até retomar meus treinos! — exclamou s/n, sorrindo de orelha a orelha.

O fisioterapeuta riu e começou a preparar os exercícios para a sessão.

??? — Então vamos lá! Hoje vamos trabalhar na flexibilidade e força da sua perna. E lembre-se: cada pequeno passo conta!

Com determinação, s/n se levantou e começou os exercícios. A cada movimento, sentia que estava mais próxima da liberdade que tanto desejava. A sensação de estar em recuperação era revigorante, e ela sabia que estava no caminho certo para voltar à sua rotina normal.

E assim, entre risadas e esforço, o tempo passou mais rápido do que ela esperava.

[....]

POV EMMA

Enquanto arrumava a minha casa, George soltou um grito do andar de cima corri o mais rápido possível pra chegar até ele.

George – Socorro!! – abri a porta do quarto

Emy – que foi? Tá tudo bem? – perguntei vendo o garoto em cima da cama assustado

George – eu vi uma aranha... enorme me ajuda – diz desesperado.

Ri da situação e peguei uma vassoura, procurei a aranha em todo o quarto, não achei nada, George se acalmou e desceu da cama ele tem trauma de aranha por isso entrou em desespero.

Quando ele era mais novo o pai dele pegou a mão dele e enfiou numa caixa cheia de aranhas, duas dessas aranhas morderam ele, teve que ser levado as presas pro hospital mais próximo, George quase morreu.

George – ela quase me picou... essa vagabunda, eu não vi ela tava no meio dos meus livros... obrigado,  Emma – me abraçou forte.

Emy – tá tudo bem, George, você pode dormir no meu quarto hoje – digo

George – Obrigado... não sei oque faria sem você – diz sem sair do abraço.

[....]

George se acalmou depois de alguns minutos e fomos pra cozinha fazer o jantar, ele estava bastante alegre

Enquanto eu cortava os legumes, a luz suave da lua entrava pela janela, iluminando cada canto. O cheiro de alho e cebola fritando no fogão me fazia sentir que estávamos criando algo especial.

Emy — Você sabe, eu nunca pensei que cozinhar poderia ser tão divertido — comentei, tentando não cortar os dedos enquanto picava as cenouras.

George estava ao meu lado, mexendo uma panela de molho que borbulhava como se estivesse ansioso para ser provado. Ele olhou para mim com aquele sorriso travesso que sempre me faz rir.

George — É porque você nunca teve um ótimo parceiro de cozinha — ele respondeu, fazendo uma pose dramática com uma colher cheia de molho.

Era impossível não rir da cena. Ele realmente se achava um chef renomado!

Emy — Ok, Chef George! Qual é o próximo passo? — perguntei, me divertindo com a situação.

Ele sugeriu adicionar pimenta ao molho e eu levantei as sobrancelhas em alerta.

Emy — Só se você prometer não exagerar! — brinquei, sabendo que ele adorava uma pitada extra de emoção.

George começou a colocar pimenta e eu já me preparei para o desastre. A forma como ele agia era sempre tão exagerada!

Emy — Você está tentando me fazer chorar? — eu disse, rindo da situação.

George — Apenas um pouco de emoção na comida! — ele respondeu, rindo junto comigo.

Enquanto cozinhávamos, o ambiente se enchia de risadas e provocações leves. Era incrível como pequenas coisas como essa podiam criar memórias tão felizes. Quando finalmente terminamos o prato, olhei para a mesa e admirei nossa criação.

Emy — Não ficou tão mal assim! — declarei, dando uma garfada e sorrindo satisfeita com o sabor.

George levantou seu copo em brinde.

George — Às nossas aventuras culinárias!

Emy – Às nossas aventuras culinárias!

Depois de uma noite cheia de risadas e conversas, George e eu nos acomodamos na cama. O quarto estava suave, iluminado pela luz da lua que entrava pela janela. Eu me espreguicei, sentindo o cansaço das aventuras culinárias do dia se dissipar.

George — Você se divertiu? — George perguntou, virando-se para mim com um sorriso sonolento.

Emy — Muito! Mal posso esperar para repetir — respondi, fechando os olhos, já sonhando com nossas próximas aventuras.

Com isso, adormecemos rapidamente, embalados pelo calor e pela tranquilidade da noite.

[....]

Na manhã seguinte, o sol começou a entrar pela janela, trazendo uma luz dourada que iluminava o quarto. Eu me espreguicei lentamente, ainda meio sonolenta, quando senti um aroma delicioso no ar. Era como se algo incrível estivesse acontecendo na cozinha.

Levantei-me rapidamente e fui até a sala. A cena que encontrei me fez sorrir instantaneamente: George estava de avental, de pé ao lado da mesa, decorada com flores frescas e um café da manhã que parecia ter saído de um sonho.

George — Bom dia, dorminhoca! — ele exclamou, com um sorriso radiante no rosto.

Emy — O que é tudo isso? — perguntei, admirando a mesa cheia de panquecas empilhadas, frutas frescas e um aroma maravilhoso de café fresco.

George — Fiz um café da manhã especial para você! — ele disse orgulhoso. — Panquecas com mel e frutas da estação. Espero que tenha acordado com fome!

Meu coração se encheu de alegria. Era tão típico dele fazer algo assim.

George — Você é incrível! — exclamei, correndo para dar-lhe um abraço apertado. — Isso parece delicioso!

Sentei-me à mesa enquanto George servia as panquecas com cuidado. Ele colocou uma pequena bandeja de frutas ao meu lado e derramou café na minha caneca favorita.

George — Espero que goste! — disse ele com um brilho nos olhos.

Com cada garfada das panquecas macias e doces, eu sabia que esse era mais do que apenas um café da manhã; era uma expressão do carinho que ele tinha por mim.

Emy — É perfeito! — declarei entre mordidas.

George sorriu satisfeito enquanto começávamos o dia juntos, cercados por risos e sabor. Era mais uma memória linda sendo criada entre nós.

Continua....

my runner  [Jenna/ S/n]Onde histórias criam vida. Descubra agora