Jisung tem seu coração partido ao descobrir uma traição de seu namorado. Decidido a mudar de vida, ele se muda para outra cidade, encontrando Minho, um aspirante a Idol que vai mudar sua vida.
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_______ Ao entrar em casa Jisung havia notado que tinham mais um par de sapatos na entrada, calçados femininos. Ele não queria acreditar que seu namorado fosse capaz disso, mas seu coração começou a se apertar, a medida que entrou em casa e pode escutar vozes e risadas.
Sem mais delongas ele se aproximou do quarto que era de ambos e adentrou, encontrando uma cena que ele jamais gostaria de ver.
– Jay, pode me explicar oque diabos é isso!? — Jisung gritava com raiva em direção a os dois, que se encontravam deitados na cama. Ele reconheceu a mulher imediatamente, aquela era Suzye, uma estrangeira que ele dizia ser apenas sua "amiga".
O homem rapidamente se levanta e coloca uma calça, enquanto a mulher permanece o encarando com cara de poucos amigos.
— Olha Ji, eu-
— Seu babaca! Que desculpa vai me dar agora!?
– Quer saber, não tem desculpas, eu te trai tá legal? Você não me satisfaz mais, aliás nunca satisfez. Eu so tô afim do seu dinheiro ou você acha que eu ficaria com você por outro motivo? Eu nem sou gay.
Nesse momento o mundo de Jisung parou. — Não é gay? O que a gente foi então porra!?
– A gente não foi nada Han! Você foi só um cachorrinho que eu usei esse tempo todo. Já que eu não tenho mais nada a esconder, eu planejava te sugar e sumir com todo o seu dinheiro.
— Dinheiro... — Jisung pegou algumas notas amassadas no bolso e lançou sob Jay. — Fica com essa merda de dinheiro!
Ele não conseguiu pensar em mais nada, sua mente estava um turbilhão. O homem no qual ele namorou por dois anos era na verdade uma farsa que só usou dele esse tempo todo, estava e transe
Ele andou apressado em direção ao quarto e começou a juntar suas coisas e colocou numa mala qualquer. Nesse momento ele não ligava para oque levar, ele apenas precisava sair daquele lugar.
— Ji-
— CHEGA JAY! Eu não quero mais ouvir nada que venha de você! — Ele exalta-se, enxugando algumas lágrimas que insistiam em cair pelo seu rosto. – Pode ficar com essa droga de casa, todas essas drogas de coisa, acabou. Eu nunca mais quero te ver.
Ele pegou sua mala e saiu correndo do lugar se permitindo chorar assim que chegou no lado de fora. Ele ainda o amava e não sabia oque faria dali pra frente. Jisung pega o celular e disca o número de emergência entre sua lista de contatos, que era seu irmão.
Do outro lado da linha a pessoa atende. — Eai Sung, oque foi? Você quase não tem me ligado ultimamente.
— Jiung... — ele diz com a voz embargada.
— . . . Onde você está?
[...]
Jisung estava sentado no sofá de Jiung, enquanto tomava um chá e explicava ao seu irmão tudo que havia passado.
