Amor incondicional-(supercorp)

cap 5-raiva

KARA DANVERS POV'S:
Eu estava de frente para o túmulo de minha mãe, os médicos tentaram a salvar de todos os jeitos, mais falharam miseravelmente, Alex estava com a cabeça apoiada em meu ombro, e a única coisa que eu tinha que ser era forte para ajudar minha irmã. Clark estava a minha frente, o rosto cansado, e inchado, todos estavam. O meu pai não tinha aparecido, ele nem ligava, depois da morte de mamãe, um dia depois, ele foi para uma festa, e disse em minha cara, e na de meus irmãos que não ligava. Maggie foi presa, mais saiu 2 duas depois, a família pagou a fiança, fazer o que. Olho para o portão, e vejo um carro parado a frente dele, um dos homens abre a porta, mostrando a imagem de lena luthor, toda de preto. Os olhos verdes dela estavam brilhantes no sol, vejo ela se aproximando de mim..eu suspirei, o meu pai estava ao lado dela, com um sorriso luminoso no rosto, como se tivesse ganhado na loteria.

-Kara, venha aqui- foi a única coisa que escutei do meu pai, eu sabia do que se tratava o assunto, do meu casamento com Lena, praticamente estou sendo tratada como um objeto sem valor algumo, ou talvez, eu tenha um valor, milhões.

Obedeço o meu pai, e vou até lá, abaixo a cabeça. Vejo o sorriso de Lena, e os olhos dela me encaravam sem desviar um segundo sequer. Vejo ela coloca a mão no meu queixo, e a levantar minha cabeça me fazendo olhar naqueles olhos.

-Você vai para um restaurante comigo, docinho. Sem falta, entendeu?- Concordei com a cabeça, e logo parei de olhar para ela.

-Ok- sussurei.

-Vá para casa se arrumar, agora.- ordenou, eu ergo a sobrancelha,  e me aproximo dela, meu pai já tinha saído, preferia nos deixar a sós.

-Você tá achando oque?, que tem alguma autoridade sobre mim?, esquece Lena luthor- falei, vejo ela rindo, a maior me puxa pelo braço, e me leva até o carro, me faz entrar lá dentro a força. E tranca as portas, o homem a frente dirigia, e ela estava sentada ao meu lado, apertando a minha mão com força, enquanto olhava para a paisagem.

Alguns minutos depois, vejo o homem parando de frente para uma grande mansão Lena rapidamente pega a minha mão, e eu a puxo.

-Me solta- falei, o meu corpo é a levantado, o meu corpo agora estava encima do ombro dela, e as mãos da mais velha me seguram com força, ela abre a porta, e me coloca no chão, e logo depois tranca.
O meu corpo é impressado contra a parede gelada com força, me fazendo gemer. O meu rosto e o de Lena estavam perto, sinto um arrepio.

-Pode mentir para quem você quiser, kara danvers. Menos para mim, eu sei que me quer, que me deseja, todos desejam. Mais olha aqui, não é só porque é minha futura esposa que vai se safar de castigos, você está de joguinhos com a pessoa errada, agora se troque antes que eu perca a paciência, e faça isso em seu lugar, e aposto que por me odiar, não vai querer que eu veja sua nudez, ou quer?, só basta pedir que arranco sua roupa, e te fodo aqui mesmo- cada palavra que ela disse teve impacto em mim, principalmente a última, me sinto quente. Abaixo a cabeça olhando para o chão.
-ficou timida, docinho?-

-Não- sussurei ainda de cabeça baixa, vejo ela me puxando pelo braço, e me levando a um cômodo.
-Aqui, se troque, e sairemos, esta proibida de fugir, docinho-

LENA LUTHOR POV'S
Eu estava no sofá da sala, esperando kara danvers. Aquela menina está me dando trabalho, não de um jeito bom.
Vejo kara descendo as escadas, e a única coisa que eu pensava era no quão aquele vestido preto havia combinado nela, destacavam os cabelos loiros. Dei um leve sorriso, vejo ela se aproximando, com uma expressão não tão agradável.

-Satisfeita?- perguntou sarcasticamente, me levantei, e a puxei para mais perto, as minhas mãos na cintura dela, tento roubar um selinho, mais ela vira o rosto.

-Não seja birrenta- sussurei no ouvido dela, sinto a respiração dela pessada, e vejo ela se afastando de mim, e tirando minhas mãos da cintura dela, o rosto da menor estava ruborizado.

-Te odeio- falou.

-Oh, tenho certeza que não é a única coisa que sente por mim, kara danvers- falei, vejo ela se virando, que droga. Que garota difícil.