5° Capítulo. Arrependimento!

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Boa tarde, meus amores!

Bem, vocês pediram e aqui está, mas um capítulo, mas não se acostumem, não viu? Kkkk

É que hoje, estou me sentindo boazinha 😂

Brincadeira meus amores, na verdade eu dividi o capítulo de sexta-feira, então aqui está o desenrolar da minha novela mexicana kkkkk.

Boa leitura, meus amores!

Boa leitura, meus amores!

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Lan Zhan subiu correndo as escadas, seu peito trovejando de aflição, precisava implorar por perdão pelo que fez.

Deus! Onde estava com a cabeça para dar um tapa no Wei Ying? Logo ele que odiava violência, perdeu o controle das emoções esbofeteando o homem mais novo.

Parou na porta do quarto de Wei, no exato momento que ela foi fechada em sua cara, recuou com o baque em seu rosto, seu coração se compungiu de angústia. Do lado de fora, ouviu os soluços do mais novo. Seu coração é sufocado de arrependimento.

— Me desculpe! — Pediu para a porta fechada, sem saber como contornar o mal feito.

Apoiando sua cabeça, na liminar dela, a mão que tinha acertado a face do esposo, exprimida na maçaneta. Seu corpo grande deslizou pelo chão, ainda, com a cabeça no umbral, sua palma da mão estendida ao lado. Sentou-se no chão, do lado oposto, encostando-se  nela.

Do lado de dentro, os soluços de Ying atravessavam a soleira, apunhalando seu coração. Não se moveu, até que Wei Ying calou-se. Em seguida, levantou-se, cambaleando para seu próprio quarto. A angústia sufocando seu peito.

Nas sombras, Lan Xichen e Mian observavam o castanho. Cada um com um pensamento contrário.

A gestante, estressada ao ver o pai de seu filho daquela forma, inconformada com a face atormentada de arrependimento do homem. A felicidade que sentiu vendo ele acertar o outro, sufocada de raiva por presenciar aquela cena, o sentimento de ódio dentro dela, só crescia, e cada vez mais ela odiava Wei Ying.

Girou no salto saindo, era preciso pensar em algo, e rápido, ou tudo se perderia. Decidida a encontrar um meio de afastar os dois homens de vez, resolveu ir à casa de seu comparsa, Meng Yao. Era preciso bolar outro plano, até agora somente o de engravidar tinha funcionado. O mais importante, livrar-se de Wei Ying, ainda não tinha conseguido, e para piorar desconfiava que o empresário estava tendo sentimentos pelo marido, sentimentos que notava-se que nem ele mesmo percebia.

Lan Zhan mudou a forma de a tratar, ele nunca foi carinhoso, mas antes tinha atenção dele, ela sentia que se o rico empresário percebesse que estava se apaixonando pelo moreno, tudo que planejou, desceria pelo ralo.

Tinha que pensar rápido,  fazer eles se divorciar, Wei Ying desaparecer, uma coisa ela tinha certeza, algo precisava ser feito urgentemente, o que ainda não sabia.

Lan Xichen, satisfeito, com o ocorrido. Lentamente girou saindo. Ele odiava Lan Zhan, eram filhos do mesmo pai, mas de mães diferentes, a sua, abandonou seu pai e fugiu com o motorista.

Pouco depois, seu pai casou-se novamente, meses depois Lan Zhan nasceu, e foi criado aos cuidados dela, até a fase adulta. A mulher era uma boa madrasta, não o maltratava, mas ele via o carinho dela com seu irmão caçula, carinho que sua própria mãe, nunca lhe deu, mesmo quando estava com ele, e com  isso, cresceu enciumado do mais novo.

O pouco que lembrava da sua mãe biológica, não era suficiente para apagar de seu coração o rancor de ter sido deixado para trás, ser trocado por um motorista, sim sua mãe, não trocou só seu pai, mas ele também.

A partir do momento que ela escolheu abandoná-lo, ele foi trocado por um motorista. Ver Zhan, crescer, se transformar em um adulto, com o carinho e a presença da mãe, desencadeou um rancor profundo nele.

E ele odiava seu irmão caçula, com  as todas forças de seu ser.

Quando ficou adulto, jurou tomar tudo que o mais novo tivesse. Começando pela mãe dele. Xichen, conheceu uma pessoa, que obtinha um grande conhecimento com veneno. Então ele passou a envenenar a mulher de seu pai. Isso levou dois anos, até que Lan Lee veio a falecer. Foi satisfatório ver Lan Zhan, sofrer na época, deliciou-se com isso. Logo depois, seu pai morreu de depressão, perdeu a mulher amada, mexeu com suas emoções, e ele não se conteve, se entregando a depressão.

Então seu ressentimento pelo irmão aumentou, a mulher era dona de uma fortuna considerável, uma que foi deixada toda para Lan Zhan. E ele! Ele como enteado recebeu uma mísera quantia.

Com a morte do pai, a herança foi dividida entre eles, odiando ainda mais Lan Zhan por isso. Em sua cabeça, tudo tinha que ser dele, já que o caçula a mãe tinha deixado uma gorda herança, e ele era o mais velho.

Porém, o irmão não quis administrar o hospital, abrindo seu próprio negócio, Deixando para ele a administração do lugar, mesmo assim, todo lucro era dividido entre eles. E mesmo que não tivesse conhecimentos médicos, era bom no que fazia. O hospital que pertencia a família Lan, herança de seus avós Zewu-Jun, e HanGuang-jun, fluía muito bem.

Porém, o plano continuava. Destruir o irmão mais novo, sabotar tudo que ele tinha,  vê-lo perder a pose fria que ele sempre teve. Nunca conseguiu, até hoje derrubar o gelo do irmão, a tão controlada personalidade dele.

Mas Wei Ying sim, o outro homem conseguiu reações em Lan Zhan, que Xichen sempre quis, tudo bem que nesse processo, o mais novo Lan agrediu seu marido, contudo estava valendo.

Era uma pena que todos esses anos tentou de tudo para levar Ying para sua cama, e nunca obteve sucesso. Quando descobriu os motivos do casamento deles, foi o caso do irmão com Jin Mian.

Tentou fazer Wei Ying seu amante, juntar-se a ele, para juntos derrubar Lan Zhan. Bem, Ying não aceitou a sutil mensagem que sempre lançou a ele. Não era trouxa, em pedir abertamente a ajuda do menor.

Vai que ele desse com a língua nos dentes, e contasse a Lan Zhan. Mas seus planos ainda estavam em andamento, no início era só tirar tudo do irmão, mas agora mudou, gostaria de ver a morte dele. E ele faria isso acontecer.

O motivo?

Nenhum em especial, só o fato dele ter tido pai e mãe juntos já era para ele motivos mais que suficientes. Enquanto ele, só teve o pai, por que sua mãe não o quis, trocando ele por um homem pobre.

Juntar-se a Wen Chao foi sua melhor escolha. Chao era um gangster, um assassino de aluguel. Contratar ele para dar cabo da vida de Lan Zhan era uma ideia excelente.

Apressado saiu para acertar os detalhes.

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A casa estava silenciosa, se não fosse os sons que vinham do quarto de Wei Ying, portas de armário abrindo e fechando, dir-se-ia que não tinha ninguém. Os funcionários, andavam levemente com medo de fazerem barulhos, o patrão tinha uma áurea assassina assustando todos. Lan Zhan, parou próximo a porta, novamente, tinha horas que o homem mais novo estava trancado lá dentro, preocupado, tocou a maçaneta.

Porém, parou paralisado, o que falaria? Não tinha uma palavra adequada, para dizer ao homem mais novo, pensando assim, girou o corpo descendo.

Talvez na hora do jantar, conseguisse achar uma maneira de pedir desculpas, olhar nos olhos azuis que viu transbordar lágrimas, sentiu algo estranho em seu peito, e a necessidade de pedir perdão, sufocava ele.

Lan Zhan estava sentado na sala, quando Wei Ying desceu as escadas. Se levantou rápido do lugar, aproximando-se dele.

Seu olhar elevou na marca de seus dedos no rosto moreno, ainda inchada. Seu peito doeu.

— Wei Ying, Me perdoe!

Tentou se aproximar, contudo, Wei desviou o corpo, ignorando ele e indo na cozinha. Por um momento Lan Zhan ficou estático e não o seguiu. No entanto, entrou na cozinha atrás do menor.

Wei estava abraçado a tia Saren, e ainda chorava, a cozinheira o encarou acusatório, e ele teve vontade de se encolher envergonhado.

— Fique bem menino Ying! — Saren beijou a testa do menor. — Estarei rezando, para os deuses o protegerem.

Aquele sentimento que algo estava por vir, compungiu a alma da médium, e ela apertou a criança em seus braços.

— A senhora sabe que eu amo a senhora, né? — Wei Ying falou.

— Sim, querido. Eu também te amo!

— A senhora é como uma mãe, que eu nunca tive. A minha, morreu logo que eu nasci, eu não a conheci.

— Eu sinto muito meu amor! Que você criou sem mãe.

Lan Zhan, se surpreendeu, ele nunca soube nada da família de Ying, nunca se interessou, isso também o envergonhou.

— Eu vou sentir sua falta!

Ao lado, o empresário não entendia o trocadilho de palavras, mas aguardava a chance de pedir desculpas ao moreno.

— Eu também! —  A cozinheira disse triste, pegando o rosto da criança em suas mãos. — Posso te pedir algo? — Wei maneou a cabeça concordando. — Tenha cuidado, não confie em estranhos, não ande sozinho, proteja suas costas. Você pode fazer isso?

Era estranho o que ela pedia, aos ouvidos de Lan Zhan e o próprio Wei Ying.

— Eu farei como me pede tia Saren. — O calor do corpo da cozinheira, aquecia sua alma fria.

— Estou rezando por você meu menino. — As gotas pingavam  de suas íris, ela queria entender os sentimentos que sentia, para proteger o homem em seus braços, que era como uma criança para ela, um filho que nunca teve. — Estarei pedindo aos deuses para te proteger.

Wei  concordou, deixando um selar na face enrugada da mulher, virou para sair, sem olhar o castanho parado voltou à sala.

— Wei Ying espere! Vamos conversar.

Parando no meio da sala, Ying se virou encarando o dono da casa.

— Não há mais nada para se falar senhor Lan.

— Olha eu sinto muito, não devia ter acertado seu rosto.

— É verdade, não devia, mas acertou.

Um aperto sufocou o empresário, que se aproximou do menor.

— Eu sinto muito!  De verdade.— Disse baixinho. As orbes dançando nos azuis de Wei. — Não sei o que deu em mim, eu...

Estendeu a mão, para tocar o rosto do homem a sua frente, que moveu um passo para longe do toque, o peito do empresário, oprimiu com esse gesto. Porém, moveu-se para perto dele de novo, no intuito de tocá-lo, uma necessidade desconhecida de tocar o rosto choroso do menor.  No entanto, seu gesto foi interrompido com o barulho do interfone. Wei se afastou.

O mordomo foi abrir a porta. Os dois voltaram para a figura que entrou.

— Boa noite senhor Lan. Mest... Wei Ying! — Ning se corrigiu, não gostaria de estragar o anonimato do estilista chamando ele de mestre na presença do marido.

Lan Zhan, sentiu alguma coisa afiada cutucar seu peito. O que Wen Ning fazia ali? O ciúmes apertou seu peito.

— O que você está fazendo aqui? — Perguntou grosso.

— Eu...

— Venha comigo Ning! — Wei cortou o assistente, puxando ele pelo braço.

— Para seu quarto? — Zhan, sentiu o amargo subir na bile.

Contudo, foi novamente ignorado, e isso o incomodou. Queria chacoalhar Wei Ying, fazer ele nem que seja xingá-lo. Talvez se sentisse melhor se o moreno devolvesse o tapa. Mas, ser ignorado estava perturbando ele.

Seria assim que Wei sentiu? Todas as vezes que ele ignorou o homem mais novo? Toda vez que ele entrou nessas portas com Jin Mian?  Ver ele e Wen Ning juntos, causava dor em seu coração. E o vinagre descia amargo pela bile.

De punho apertado, analisou os dois homens subindo as escadas, estaria em um relacionamento? As juntas dos dedos estralou de tanto que apertaram.

Contudo, respirou aliviado ouvindo os dois descerem, no entanto, seu alívio durou pouco, e ainda o assombrou. Os dois desceram cada um com uma mala e uma bolsa.

— Que porra é essa? — Interrogou tenso.

Wei entregou a chave de sua Lamborghini para o amigo.

— Ning coloque o que couber em meu carro, o resto, leve com você. E pode ir andando me esperando no apartamento.

Ning só concordou com a cabeça, e saiu.

— Pode explicar o que é isso Wei Ying? — Lan Zhan exigiu, enciumado.

Lentamente, os olhos azuis se elevaram para os dele, a frieza que Zhan viu lá, assustou, a falta de calor também. A marca do tapa em sua face, se encontrava levemente inchada.

— Vou cumprir seu desejo senhor Lan, estou me mudando de sua casa.

— Não pode ir embora! — Travou as mandíbulas. — Somos casados.

Wei cravou as íris nos dourados de Lan Zhan.

— Acabou Lan Zhan, eu te disse, vamos nos divorciar. Meu advogado entrará em contato com você.

— Não haverá divórcio. — Rangeu os dentes, as mãos cerradas ao longo do corpo.

— Eu não te entendo. — Ying se manifestou. — É o que sempre quis, divorciar-se de mim, e casar com sua amada Mian. — Uma nota sarcasmo, carregada de tristeza na voz. — Agora que  vou conceder seu desejo Lan Zhan, não quer se divorciar?

— Assinamos um contrato, o casamento, pela doação de sangue. — Rugiu bravo, o pensamento de divorciar-se de Ying , o amargura.

— Contrato que está estimado em dois anos, senhor Lan. E se bem me lembro, os dois anos acabam em menos de um mês.

— Não assinarei os papéis do divórcio ! — Tenso se aproximou. — Se está indo embora por causa do que aconteceu, eu peço desculpas, não era minha intenção.

Seu olhar vagou na face do menor, na marca de seus dedos, já ficando arroxeadas em seu rosto.

— Isso é mais um dos fatores. — Wei deu um passo para trás, mantendo a distância do homem mais velho. — Nem meu pai nunca acertou alguma vez.

— Eu já pedi desculpas! — Angustiou-se o castanho.

— Não é só isso, Lan Zhan, e você sabe. Faça o que sempre fez melhor, me ignore. — Wei caminhou até a porta. — A coisa que mais me arrependo no mundo. É ter feito essa proposta ridícula, ter se casado com você.

Chegou à porta, virou-se para o homem de olhos dourados que o fitava.

— Então! Me desculpe por ter obrigada você a se casar comigo. — As lágrimas voltou a escorrer. — Eu amei você Lan Zhan, amei tanto, com todo meu coração e mente. E o que você me deu?

Lan Zhan estava pálido, mirando no menor.

— Colocou um par de chifres em mim, me transformou em uma bolsa de sangue para sua amante, me humilhou de todas as formas possíveis, me ignorou todos esses anos, só que hoje foi a gota Lan Zhan. Para mim, eu cansei de tentar fazer você gostar nem que seja um pouco de mim.— Encarou o castanho, a tristeza brilhava nas luminárias.—  De me amar como eu te amo, então eu desisto. Vivi o inferno nesses anos casados com você. Mas, tudo bem, não vou jogar a culpa só em você, sei que também sou culpado. Desde que, foi eu que propus esse absurdo.

O Lan não tinha uma palavra adequada para falar, seu coração doía ouvindo as verdades saindo da boca de Wei Ying. Não tinha nada para argumentar, para se defender, se tudo que Ying disse era uma dolorosa verdade que chicoteou sua pele e seu coração.

Wei Ying calou-se, secou os olhos e virou para sair.

— Adeus Lan Zhan! Espero do fundo do meu coração, que seja feliz com a mulher que ama, junto ao seu filho.

Uma mão sufocou o empresário, quando a porta se fechou, quando o som suave da Lamborghini acelerou saindo de sua casa. Ali estava ele, perdido, parado no mesmo lugar que o homem jovem o deixou.

Sua palidez acentuada, ele amava Jin Mian? Não se lembrava de ter dito ao marido que amava a mulher, tinha sim atração por ela, mas amar! Amava a ideia de ser pai, mas não a mãe de seu filho.

Deixou Wei Ying todos esses anos acreditar que amava a fêmea, quando á verdade era outra. Com passos trêmulos foi a grande veneziana da sala, fitando o jardim.

Uma visão, preencheu sua mente e seu peito se apertou. Daquela mesma janela, certa vez viu o menor rodopiar sozinho em uma valsa.

Ao som de uma música, que tocava no celular dele, Ying sozinho bailava pelo jardim, seu corpo pequeno, rodava ao som da música. Seus cabelos estavam soltos, e giravam junto ao homem jovem.

A lua estava alta, então ela clareava a figura vestida de preto no jardim. A visão era linda, magnífica, e suas arritmias aceleraram. Sua mente questionava os sentimentos que sentia. Mas lembrar da oferta de sangue por um casamento, afligiu seu peito. E a raiva fez ele se afastar da janela.

Hoje, esses mesmos sentimentos atingiam seu  coração com uma granada, deixando ele confuso.

O que ele realmente sentia por Wei Ying?  Estava confuso.

Até que enfim, uma atitude de Wei Ying

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Até que enfim, uma atitude de Wei Ying. Quando a Lan Zhan, não se iludam, o ogro dentro dele ainda ganhará espaço. 

Só digo! Se preparem, com lenços, baldes e Rivotril 🤣

Estou brincando, não se assustem tanto Assim! ( Eu acho 🤔).

Obrigada pelo carinho de todos.

Vejo vocês em uma próxima atualização meus amores!

Hoje: 29/09/2024.

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