capitulo 21

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### Capítulo 20: A Força em Silêncio

Lua despertou antes do amanhecer, o céu ainda escuro e envolto em um manto de mistério. A mansão, isolada e silenciosa, era o lugar perfeito para sua jornada secreta. Ela não queria ser vista, não ainda. Sua ambição estava enraizada em aprender a domar os poderes que corriam em suas veias, e isso exigia disciplina.

Após uma breve meditação, Lua se dirigiu a um espaço no fundo do jardim, cercado por árvores que pareciam sussurrar segredos. Ali, longe de olhares curiosos, ela começava seu treinamento. Com os olhos fechados, ela concentrou-se, sentindo a energia da natureza pulsar ao seu redor. Era um mundo que poucos conheciam, e ela estava decidida a se tornar sua mestre.

Ela se levantou, seus pés firmes no solo. Ao estender as mãos, convocou o vento. Uma brisa suave se formou, girando em torno dela, cada vez mais intensa. Mas não era o suficiente. Ela precisava de controle. “Calma, Lua,” disse a si mesma, “domine sua força.”

Os dias se tornaram semanas, e com cada sessão de treinamento, a frieza em seu coração aumentava. Cada fracasso alimentava sua determinação; cada pequeno triunfo se tornava uma ferramenta em sua busca por poder. A emoção era uma fraqueza que ela não poderia se permitir.

Em uma manhã, enquanto praticava a manipulação da água, um desafio surgiu. A correnteza em sua mente começou a se agitar. Lembranças de pessoas que a menosprezavam a invadiram. Com um movimento brusco, a água respondeu, formando um espiral turbulento. Mas, em vez de controlar, Lua se deixou levar pela frustração e o jato se dissipou.

Ela fechou os olhos, respirando fundo. “Você não pode se deixar abalar,” repetiu para si mesma. Com um novo foco, ela se concentrou novamente, e, desta vez, a água fluiu suavemente, respondendo ao seu comando. Um sorriso frio surgiu em seus lábios. A cada dia, sua confiança crescia.

No entanto, não eram apenas os elementos que ela estava dominando. Em momentos de solidão, Lua também se aprofundava em suas habilidades mentais. Aprendeu a ler emoções, a perceber as fraquezas das pessoas ao seu redor. Era um talento que utilizava para se proteger, para garantir que ninguém se aproximasse o suficiente para ameaçá-la.

Certa tarde, enquanto treinava, percebeu a presença de seu guarda-costas nas sombras. Ele a vigiava, com a intenção de protegê-la, mas Lua sentia o olhar dele como um intruso. “Por que você ainda está aqui?” perguntou, sua voz cortante como uma lâmina.

“Minha senhora, é meu dever garantir sua segurança,” ele respondeu, mas ela notou uma hesitação em sua voz.

“Você acha que pode me proteger?” Lua questionou, suas palavras carregadas de desafio. “Eu sou mais poderosa do que você imagina.”

O guarda se calou, mas o respeito em seus olhos era palpável. Lua sorriu para si mesma, sabendo que o medo e a admiração estavam se entrelaçando em torno dela, mesmo que ele não soubesse.

Com o tempo, ela começou a notar a mudança no modo como as pessoas a olhavam. O desprezo começava a se dissipar, dando lugar a uma sutil admiração. Aqueles que antes a ignoravam agora sussurravam sobre a filha do general que não era mais apenas uma jovem sem importância.

Em suas sessões de treinamento, Lua sempre se lembrava de não se deixar levar pelas emoções. O poder não era apenas sobre força; era sobre controle e estratégia. Com isso em mente, ela começou a traçar planos em sua mente, esboçando o futuro que desejava.

Num desses dias, enquanto trabalhava a manipulação do fogo, uma ideia brilhante surgiu. O fogo dançava em suas mãos, e ela percebeu que poderia usar essa habilidade para intimidar. Um pequeno espetáculo de fogo poderia enviar uma mensagem poderosa.

Quando a noite caiu, Lua decidiu experimentar essa nova ideia. Em um espaço aberto do jardim, acendeu uma chama intensa, permitindo que ela crescesse em tamanho e brilho. As chamas refletiam em seus olho

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O sol brilha intensamente no pátio, onde Lua repousa com um sorriso encantador, envolto em risadas e sussurros. Ele está sentado em um elegante sofá, com várias mulheres em seu colo, admirando sua beleza. A atmosfera é de celebração, mas Isadora, com seu orgulho, decide interromper.

**Isadora:** (entrando com um olhar desafiador) Olha só quem decidiu fazer um show de circo. Isso é o que você chama de ser homem, Lua?

**Lua:** (sorrindo, despreocupado) Ah, Isadora! Que bom que você veio. A luz do dia brilha, mas sua presença é tão opaca quanto sua sabedoria.

**Isadora:** (firme) Você pode cercar-se de mulheres, mas isso não disfarça sua covardia. É fácil seduzir quando se tem nada a perder.

**Lua:** (ainda calmo) Covardia? Você realmente acredita que a sedução é fraqueza? Enquanto você se esconde atrás de suas ideias ultrapassadas, eu estou aqui fazendo o que você nunca conseguirá: dominar a arte da persuasão.

**Isadora:** (tomando um passo à frente) Persuasão? Ou manipulação? Você se aproveita da fraqueza alheia, mas um dia isso vai voltar para te assombrar.

**Lua:** (rindo suavemente) Que bela ilusão! Você não vê que sua moralidade é tão frágil quanto seu entendimento sobre poder? No mundo em que vivemos, é a habilidade de moldar realidades que conta, e não apenas bravatas de quem se julga forte.

**Isadora:** (com raiva) Você pode ter todas as palavras do mundo, mas no fundo, sabe que é apenas um impostor. Um homem que se esconde atrás de uma máscara de charme.

**Lua:** (inclinando-se, intrigado) Impostor? Você se engana, minha cara. Eu sou o que sou. A beleza não é uma máscara; é um dom. E você, com sua insistência em lutar por um ideal, se esquece de que a verdadeira batalha acontece nas sombras.

**Isadora:** (desafiando) Então mostre-me sua verdadeira face, Lua. Essa sua beleza não vale nada se você não puder sustentar suas palavras com ações.

**Lua:** (aumentando a intensidade) Você fala de ações, mas quantas vezes já viu a verdadeira luta? Sua vida confortável lhe ensinou que brigar é simplesmente erguer um punho. Mas o que você não percebe é que a verdadeira força reside em saber quando usar as palavras como armas.

As mulheres ao redor de Lua observam, encantadas e intrigadas, enquanto Isadora se sente cada vez mais encurralada.

**Isadora:** (tentando se recuperar) Você pode ser bonito, mas isso não fará de você um líder. Sem caráter, sua beleza é apenas efêmera.

**Lua:** (com um sorriso enigmático) Caráter? Um conceito bonito, mas ineficaz sem inteligência. Você se apega a ideias antiquadas enquanto eu crio novas realidades. Sua visão é limitada, e por isso você se sente ameaçada.

**Isadora:** (com raiva crescente) E você realmente acha que pode enganar a todos com essa fachada? A verdade sempre aparece.

**Lua:** (olhando nos olhos dela) A verdade? A verdade é subjetiva. Cada um a molda conforme suas experiências. E você, minha cara, está tão presa em sua própria narrativa que não percebe que eu sou o autor da minha.

Isadora hesita, a raiva misturando-se com a dúvida. As mulheres ao redor de Lua riem suavemente, enquanto ele, com um olhar provocador, continua a desferir suas palavras como golpes.

**Isadora:** (ofegante) Você pode ter vencido a batalha das palavras, mas não vou desistir. Um dia, você verá que a força real não se encontra em charmes ou lábios bonitos.

**Lua:** (com um olhar superior) E até lá, continue a se esconder na sombra do seu pai. Lembre-se, querida, as palavras s

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⏰ Última atualização: Sep 30 ⏰

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