Reflexão e conflito interno.

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    A princesa Izabel caminhava pela floresta sentindo a brisa suave e ouvindo o som dos pássaros cantando. O sol se punha lentamente no horizonte lançando a luz dourada do pôr do sol pelo reino, a luz dourada batia no rosto de Izabel, fazendo seu rosto brilhar e seus olhos azuis se destacarem, cada passo que ela dava era delicado e lento.
  Em frente ao penhasco, ela podia ser quem ela era, Izabel, não a princesa Izabel. Izabel abre seus braços e fecha os olhos sentindo a brisa do vento fresco bater em seu rosto, ela murmura para si mesmo.

— Eu amo isto.
  Izabel diz aproveitando o único momento em seu dia que ela podia relaxar e não se preocupar com nada.
  Izabel se vira de costas ao penhasco e corre, ela corria atrás dos esquilos com uma risada adorável, ela sentia uma paz indescritível toda vez quando fazia isso.
  Estava escurecendo e Izabel volta ao reino, os habitantes se preparando para a noite que era sempre fria. Dentro do castelo, Izabel se sentia oprimida e inquieta, quando deitava a cabeça a cabeça no travesseiro sempre vinha "e se?" "será que eu deveria ter feito isso?".
  Izabel em frente a sua cama antes de dormir, olhava a cama fixamente com medo dos seus pensamentos negativos, ela se afasta da cama e se aproxima da janela, observando o céu escuro estrelado e as montanhas que ela sempre teve vontade de escalar.
Observando isso tudo, lágrimas escorrem pelas suas bochechas, ela não queria ser uma peça política de seu pai e receber em troca humilhação e pressão, ela queria amor, carinho; Um lar, o castelo era sua prisão e a floresta era sua liberdade.

— Eu queria ser amada, não usada.
   Izabel diz olhando pra Lua, seus olhos cada vez mais enchendo de lágrimas porém controla, ela fecha as janelas lentamente e se aproxima da cama e se deitando, sua bochecha delicadamente se encostando no travesseiro e adormecendo rapidamente.
  Em uma certa manhã, como sempre, Izabel estava no trono dela no altar, sentada ao lado de seu pai, enquanto políticos negociavam com o pai dela, Izabel estava lá, sempre presente, observando e dando a sua opinião, já que seria a Futura rainha.

— O casamento arranjado de Izabel com o Príncipe Yuri ja esta sendo preparado.
  Um dos políticos diz para o pai de Izabel, Izabel fica surpresa e se levanta rapidamente do trono.

— Oque?! Casamento arranjando?!
  Izabel diz incrédula, o pai dela se levanta também, seus olhos se enchendo de raiva.

— Izabel, não me faça perder a paciência e sente nesse trono.
  O pai dela diz respirando.

— Senhor, perdão, não sabíamos que sua filha não estava ciente.
  Um dos políticos diz em um tom calmo percebendo a fúria do rei.

— Isso é tudo culpa de vocês, vão embora, não quero ver o rosto de vocês tão cedo.
  O rei diz, num tom irritado e grosso, os políticos se curvam a ele se despedindo e se afastam.
— Izabel! Não fale nem mais um A se não eu perco a minha paciência contigo garota!
  O rei ainda falava.

— Mais pai! Isso é totalmente injusto, eu quero encontrar alguém que eu Am-
  Izabel diz num tom rude, porém é interrompida com um grito do pai.

— IZABEL! VOCÊ VAI SE CASAR, NEM TERMINE ESSA FRASE TÍPICO DE LIVRO INFANTIL, VOCÊ SEMPRE TEM QUE SER UMA INÚTIL IGUAL A SUA MÃE? POR ISSO QUE ELA MORREU!
   O coração de Izabel se aperta ao ela ouvir aquelas palavras saindo da boca do seu próprio pai, lágrimas começam a escorrer pelo seu rosto, Izabel corre pelo castelo tentando procurar um refúgio.
  Izabel chorava copiosamente pelos corredores do castelo, ela para e olha ao redor e vê uma porta marrom que nunca havia entrando antes.
  Izabel abre a porta e fecha e desce as escadas chorando copiosamente, ao chegar no fim da escada, ela encontra uma sala cheia de Baús, ela engole seco o choro e se aproxima de cada um dos Baús, vasculhando.
   Enquanto vasculhava o ítens acumulados do baú, ela olha pra trás e vê um baú com um cadeado e se aproxima, seu coração disparou de curiosidade, em um movimento firme ela forçou o cadeado o fazendo quebrar, o cadeado era antigo e estava frágil.
Para surpresa de Izabel, ela encontrou uma máquina estranha pequena, feita de metal reluzente e engrenagens complexas, os olhos de Izabel brilham de excitação, a máquina era tão fascinante que parecia ter saído de um conto de fadas.

Atraída por aquele objeto misterioso, Izabel aproxima a máquina pequena de seu rosto tentando reconhecer uma língua desconhecida, ela lê em voz alta e rapidamente a máquina começa a tremer, ela solta a máquina no chão assustada e dando um grito de susto. Ela dá passos pra trás vendo a máquina tremer ainda mais.

— Oque é isso?!
  Ela diz em um tom de voz alta e assustada, a máquina emite uma luz intensa que iluminou todo o quarto, antes que ela pudesse correr, tudo ao seu redor começou a ficar tonto, quando a luz se dissipou, Izabel para em um lugar totalmente diferente, um reino com um aroma de lavanda, crianças rindo e brincando, habitantes comprando na freira.
  Em meios a um grupo de jovem que seus olhos batiam, seus olhos se encontram com um jovem, ela sentiu uma conexão inexplicável vindo de dentro dela.
Era como se o tempo tivesse parado e ela só tivesse olhos pra ele, porem logo volta a realidade e começa a ficar um pouco assustada e sua expressão com medo.
 

    Mal imagina Izabel que a sua vida mudaria totalmente a partir dali.

   Capítulo 1 feito, desculpe por qualquer erro ortográfico. 💗

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⏰ Last updated: Oct 01 ⏰

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