capítulo 1

18 3 21
                                    

O sol da manhã filtrava-se pelas cortinas de linho, criando padrões suaves no chão de madeira do apartamento de Louis

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


O sol da manhã filtrava-se pelas cortinas de linho, criando padrões suaves no chão de madeira do apartamento de Louis. Ele acordou lentamente, espreguiçando-se na cama, sentindo a luz quente em seu rosto. Era um dia raro de folga, um respiro em meio à agitação das passarelas e sessões fotográficas. O mundo da moda era intenso, mas hoje era apenas ele e suas próprias reflexões.

Louis se levantou e caminhou até a janela, abrindo-a para deixar o ar fresco entrar. O cheiro do café recém-passado flutuava pelo ar, misturando-se ao aroma suave das flores que cresciam no pequeno jardim do prédio. Ele sorriu para si mesmo; mesmo em dias de folga, havia um toque de glamour em sua vida cotidiana.

Enquanto se preparava para o dia, Louis decidiu que queria fazer algo diferente. Em vez de se perder em pensamentos sobre futuros trabalhos ou inseguranças sobre sua aparência — algo que frequentemente o assombrava — ele queria se permitir ser livre. Ele escolheu uma roupa confortável: uma camiseta larga e calças de moletom que abraçavam seu corpo com suavidade.

Depois de um rápido café da manhã, ele pegou sua câmera e saiu para explorar a cidade. A luz do sol estava perfeita e Louis sentia-se inspirado. Ele caminhou pelas ruas movimentadas, capturando momentos simples: uma criança rindo enquanto corria atrás de um cachorro, um artista de rua tocando uma melodia alegre em seu violão. A cada clique do obturador, Louis sentia que estava se conectando com o mundo ao seu redor.

No entanto, mesmo com toda a beleza ao seu redor, havia uma parte dele que ansiava por mais. As interações superficiais eram agradáveis, mas ele desejava algo profundo e verdadeiro. Algo que o fizesse sentir-se vivo. Enquanto caminhava por um parque próximo, suas lembranças voltaram a Harry — o fotógrafo alfa que o havia capturado com tanta maestria durante a última sessão.

A química entre eles era inegável. Louis lembrava-se da forma como Harry o olhava através da lente da câmera; havia algo ali que ia além do profissionalismo. Era como se Harry estivesse desnudando não apenas seu corpo, mas também sua alma. Ele se pegou sorrindo ao recordar as palavras provocantes que Harry havia sussurrado durante aquele ensaio.

Louis parou em um banco sob uma árvore frondosa e respirou fundo. A ideia de provocar Harry o intrigava; a tensão entre eles parecia palpável e eletrizante. Ele imaginou como seria ter Harry perto dele novamente, essa mistura de desejo e vulnerabilidade intensificando cada momento.

Decidido a explorar essa nova faceta de si mesmo, Louis começou a planejar mentalmente como poderia surpreender Harry na próxima sessão fotográfica. O pensamento fez seu coração acelerar; a ideia de ser desejado não apenas pela sua beleza exterior, mas também por quem ele realmente era, era empolgante.

Com isso em mente, Louis levantou-se do banco e continuou sua caminhada pelo parque. O dia ainda estava longe do fim e havia tanto a descobrir — tanto dentro dele quanto ao seu redor. E assim como as flores que desabrochavam na primavera, ele também estava pronto para florescer.

No ControlOnde histórias criam vida. Descubra agora