Prison Break •MS•

Ponto de vista Francesca

Fiquei sentada na minha cela. Fazia tempo que não falava com meu colega de cela e sempre que conversávamos ele me perguntava sobre o PI e eu começava a ficar desconfiada.

"Não é nada, mamãe, ok? Só estou pensando o que vocês fazem pra la" Tweener me disse

"Nois Trabalhamos Tweener, só isso", eu disse a ele.

Ele saiu da cela e foi até Bellick antes de ser escoltado para fora do bloco de celas e eu zombei, ele estava fazendo alguma coisa e não estava me contando e eu vou descobrir.

Saí seguindo Michael e Sucre e os ouvi conversando sobre algo a ver com três semanas e como passar a noite.

***

Fui levado até uma sala e vi Michael e Lincoln se abraçando.

"Lincoln, o que estou fazendo aqui? Não sou da família", perguntei, caminhando até ele e o abraçando.

"Você será em breve, posso dizer", ele sussurrou em meu cabelo para que só eu pudesse ouvir. "Cuide do meu irmão quando eu for embora, ok?"

"Claro", eu disse, soltando-o. Ficamos todos em silêncio antes de eu dizer: "Cartas?"

Nós todos nos sentamos lá e eu sabia que estava perdendo e Michael e Lincoln estavam discutindo sobre quais cartas eles tinham. A porta rangeu ao abrir e uma mulher esbelta com cabelo escuro entrou e abraçou Lincoln

"Perdemos o recurso, mas sua amiga Sara apareceu"

Michael olhou para cima "ela falou com você? Ela entendeu?"

"Sim, mas ela não tem certeza do que será capaz de fazer"

"Está tudo bem, deixe para lá", disse Lincoln

"Não pude trazer o LJ, mas posso falar com ele pelo telefone", disse a mulher, pegando o telefone e discando um número.

Saímos e deixamos Lincoln para ter um momento com seu filho "Eu sou Verônica, amiga de infância de Lincoln e Michael"

"Francesca Fibonacci, ouvi falar de você" Eu sorri apertando sua mão "Então por que você está aqui?"

"Ela está comigo, ela é da família", disse Michael, colocando o braço em volta do encosto da minha cadeira.

Antes que percebêssemos, já estava quase na hora de Lincoln entrar.

"Não acredito que vou cair com todos esses psicopatas e o pior é que nem fui eu que fiz isso", disse Lincoln jogando a mesa para o lado

"EU NÃO FIZ ISSO"

Estremeci quando o prato caiu no chão e Lincoln caiu de joelhos.

Michael chegou mais perto de mim e esfregou minha coxa sorrindo fracamente para mim, nos distraímos com a porta se abrindo e um bando de COs e Pope entraram. "Está na hora"

Caminhamos lentamente para o quarto escuro, sem querer alcançá-lo. Assim que chegamos à porta, uma pequena recepcionista saiu do nada

"GUARDA, é o governador", ele falou. O Pope conversou com o governador antes de se virar para nós. "O governador revisou seu caso e não está concedendo clemência", o homem mais velho nos disse.

Paramos na entrada e nos despedimos. Esperei até que Verônica terminasse e abracei Lincoln

"Você cuida bem dele?"

Assenti com a cabeça, com lágrimas escorrendo pelo meu rosto, e recuei para que Michael se despedisse.

Fomos colocados em uma sala de exibição e nos disseram para sentar enquanto observávamos Lincoln sendo amarrado na cadeira horripilante.