𝑷𝑨𝑷𝑰𝑳𝑰𝑶 𝑳𝑼𝑿 ʰᵃⁿ ˢᵉᵒ ʲᵘⁿ

🦋 ꒰ 𝟢𝟢𝟢 ꒱ 𝖯𝗋𝗈́𝗅𝗈𝗀𝗈 ┆ 𝖥𝖺𝗆𝗂́𝗅𝗂𝖺 𝖯𝖺𝗋𝖺 𝖲𝖾𝗆𝗉𝗋𝖾 🦋

𝐋𝐈𝐌 𝐍𝐀-𝐘𝐄𝐎𝐍 𝐀𝐂𝐎𝐑𝐃𝐎𝐔 𝐂𝐎𝐌 O Barulho irritante do despertador tocando em meio aos seus sonhos mais lindos e encantados. Onde ela era uma princesa adormecida e seu príncipe chegava na hora certa para lhe beijar.

Mas a garota precisou sair dos seus universo paralelo no instante em que se levantou e se contentar com a sua dura, nua e crua realidade. Aquela onde sua mãe parecia se arrepender de ter colocado sua irmã gêmea no mundo, mas se conformava, enquanto Na-Yeon era a favorita dela, porém, Lim Ju-Kyung não tinha a mesma sorte.

Entretanto, as duas nunca brigaram entre si. Em relação ao favoritismo de sua mãe controladora, obssessiva e compulsiva, ela não se importava muito com o que saia da boca da matriarca, porquê à amava. Mesmo que sua genitora tivesse pensamentos e idealismos errados sobre seus filhos.

Ela tinha problemas como toda mãe, e não sabia resolvê-los sem usar os seus filhos como saco de pancada. E isso fazia com que ela descontasse a raiva em suas crianças, o que também acontecia bastante em todo mundo. E a família já tinha se acostumado com o jeito arrebatador da Sra. Lim.

── Lim Ju-Kyung. ── Na-Yeon balançou sua irmã na cama tentando despertá-la para o último dia de aula. ── Acorda maninha. Tá na hora de se arrumar. ── a mais nova murmurou "hum" antes de abrir os olhos e sorrir sonolenta para a gêmea mais velha.

── Porquê é que a gente tem que ir? Podíamos ficar em casa. A gente vai se mudar graças ao papai e suas dívidas, afinal, qual é o problema em faltar o nosso último dia? ── ela questionou pensativa, ajeitando os seus óculos de maneira desleixada no rosto.

Lim Na-Yeon se sentou na beira da cama do quarto de sua irmã e a fitou com carinho, ajeitando os óculos da mais nova corretamente em frente aos seus olhos castanhos. Ela alisou os cabelos de Ju-Kyung e a menor se contagiou de felicidade instantaneamente.

Na-Yeon sabia que Ju-Kyung não queria ir para a escola pelos motivos covardes de sempre, mas ela não poderia continuar dando as costas para os seus perseguidores. Era exatamente desses tipos de pessoas indefesas que gente como aquele grupinho idiota do colégio faziam suas piadas e bullinavam sem penalidades ou broncas e suspensões.

── Você sabe que pode me chamar para te ajudar quando eles quiserem mexer com você, Ju-Kyung. Eu nunca vou deixar eles te machucarem. Pensei que já soubesse disso. ── a menor sorriu e abraçou a mais velha. ── Lembre-se irmã. A família é pra sempre.

As duas se soltaram do abraço confortável e Lim Na-Yeon levantou rapidamente, caminhando para o seu quarto de forma apressada e fechando a porta. Ela tomou um banho quente e depois que terminou, colocou o seu uniforme. Era a última vez que o usaria e estava ansiosa para aquela mudança.

Sinceramente, morar no bairro nobre não era lá grande coisa. Não quando seus vizinhos queriam saber e ainda se intrometer na sua vida. E nada para eles tava bom o suficiente até que percebessem que estavam se preocupando e cuidando demais do que não lhes pertencia e, que por senso e humanidade, não tinham que ficar perguntando ou compartilhando informações sobre os alheios.

Quando Na-Yeon finalmente saiu de seu quarto, Ju-Kyung havia aberto a porta do seu ao mesmo tempo em que sairão juntas de mãos dadas pela escadaria da casa até a cozinha. As duas tinham sorrisos contagiantes em seus rostos e estavam animadas para aquele dia significativo em suas vidas.

── Onde foi a mamãe? ── perguntou Na-Yeon para o seu pai, que estava de costas para as duas gêmeas fraternas ainda fritando as panquecas da frigideira.

── Ela foi trabalhar mais cedo, mas ela vai chegar à tempo da nossa mudança. Não se preocupem. ── ele garantiu. ── Eu sei que estão ansiosas para que isso aconteça logo. Sinto o cheiro de convencimento emanando de vocês duas. ── ambas as garotas riram do comentário do homem.

Ele finalmente terminará as panquecas e as servirá para as duas meninas. Elas tinham se convencido de que seus pais se lembrariam do aniversário de 18 anos, mas aparentemente, seus pais esqueceram. Todavia, antes que Ju-Kyung pudesse dar uma bronca em seu pai e cobrá-lo por um "feliz aniversário", Na-Yeon pulou no homem sorrindo e se aconchegou nos braços dele. Ju-Kyung fez o mesmo em seguida, satisfeita com aquele momento de amor, que raramente era previsto na família, além dos gritos e confusões de seus pais.

── Assim do nada? Então tá. ── ele retribuiu o carinho confortável, que eventualmente durou pouco, já que quando terminaram de comer suas panquecas e tomar do suco de laranja, elas foram surpreendidas por estarem atrasadas.

── Vamos, Lim-Ju. ── Na-Yeon puxou a irmã para fora de casa depois de darem um beijo de despedida na bochecha do pai.

𝐀𝐎 𝐂𝐇𝐄𝐆𝐀𝐑𝐄𝐌 𝐍𝐀 𝐄𝐒𝐂𝐎𝐋𝐀, Lim Ju-Kyung já será recebida pelas piadinhas e comentários maldosos. Mas a garota não ouvirá nem um deles, pois estava com fones em seus tímpanos, escutando o grupo do BTS no Ipod.

Lim Na-Yeon chegou rapidamente na sala de aula da irmã depois de ouvir da boca dos seus amigos da escola que o grupo de Bullies estava mexendo com sua gêmea novamente. Ela encarou as meninas, que a fitavam com descaramento e cinismo.

── Perderam o cu na minha cara por acaso? ── ela perguntou, propositalmente grosseira.

Os colegas da turma começaram a cochichar na direção de Na-Yeon. Ela provocou um baque assustador ao bater com a mão fortemente contra uma das mesas, fazendo com que as garotas do grupo de metidas de encarassem com medo e terror em seus olhos.

── Eu pensei que já tivesse sido clara quando disse que não as queria perto da minha irmã mais nova. ── as meninas reviraram os olhos, voltando para a pose despreocupada. ── Aparentemente, talvez eu tenha que deixar algumas de vocês carecas pra ver se o aviso surte maior efeito. ── elas arregalaram os olhos na direção da Na-Yeon que tinha um sorriso de canto com os braços cruzados.

O sinal tocou dando início ao intervalo. Na-Yeon tocou o ombro de Ju-Kyung chamando a atenção da irmã para si. Ao ver que a gêmea mais velha estava lá, ela rapidamente tirou os fones de ouvido e abraçou Na-Yeon com um sorriso radiante em seu rosto.

Ambas sairam da sala de mãos dadas. Mas antes de sair, Lim-Na virou a cara para trás de suas costas e mandou o dedo do meio para a sala da irmã mais nova.