forever me and you - Maraisa e Sn

Eu estou esperando você

Pov's Maraisa

Me aproximei da sala e escutei o aparelho dos seus batimentos apitando... eles estavam tentando trazê-la de volta a vida.

Meu mundo ali acabou, eu  desabei. Só sabia chorar e me culpar por tudo isso.

- O que aconteceu? - Doutora Larissa fala entrando na sala

- A hemorragia não estancou. - o enfermeiro responde

- Tirem ela daqui. - fala me olhando

Os enfermeiros me tiraram de perto, minha mãe e minha irmã me abraçaram enquanto eu chorava.

Eu realmente tinha perdido ela? eu iria me culpar pelo resto de minha vida.

[...]

Ainda estava chorando, não tinha  notícias dela o que já me deixou mais preocupada. Eu não podia perdê-la, eu não podia!

Vejo doutora Larissa se aproximar e logo ficamos de pé.

- Iai Doutora? - meu pai fala olhando em seus olhos

- Ela está bem, o pior já passou. - fala e eu dou um suspiro aliviada

- Afinal o que houve? - Maiara pergunta

- A hemorragia não estancou e o sangramento piorou, acabou que ela teve uma parada cardíaca mas com o desfribilador conseguimos trazê-la de volta depois levamos ela direto para cirurgia novamente. Agora ela está  em seu leito e os sinais vitais estão estáveis. - fala e eu abraço minha mãe

- Obrigada Doutora. - falo aos prantos

- Por nada, é o meu trabalho. - sorri

- Podemos vê-la ? - Yasmin pergunta estando mais vermelha que um pimentão depois de ter chorado

- Desta vez, irei permitir. Mas como vocês sabem, apenas uma pessoa.

- Eu posso ir? - Yas fala olhando pra mim e eu assinto

Sento novamente e acompanho com os olhos yas indo até seu leito.

Pov's Yasmin

Minha melhor amiga poderia morrer,  ela não viu eu me formar e eu não a vi casar como prometemos uma para outra. Eu estava com muito medo de perdê-la,  ela era a única pessoa que se importava comigo.

Adentrei pela sala e havi dormindo naquela "cama", me aproximei e abracei com cuidado.

- Sn, está na hora de acordar. Estamos com saudades! eu, a Maraisa, a Maiara e agora seus "novos fãs", volta pra gente, hum?. - falo acariciando sua cabeça

-  Eu amo tanto você amiga, por favor não me deixe! você é uma única pessoa que tenho e que se importa comigo, eu só tenho você e você me têm, então, por favor acorde.

- Maraisa está se culpando tanto por algo que ela nem tem culpa, se você havisse  iria entender do que estou falando, ela precisa de você, a Maraisa precisa de você Sn! eu preciso, todos nós precisamos. - choro

- Eu não ia te contar mas eu quebrei outro copo na sua casa, foi sem querer. Não vai vir reclamar comigo? acorde, vamos, acorde Sn, acorde!. - falo olhando-a

Vê-la desta forma partia o meu coração,  eu estava dividida ao meio pois talvez perderia a minha metade.

O horário de visitas acabou e eu tive que sair, a primeira coisa que fiz assim que saí foi abraçar Maraisa.

- Você não tem culpa, ouviu? - falo em seu ouvido

- Eu...

- Você não tem culpa, Maraisa. - falo e pego em suas mãos

- Precisamos ser fortes por ela, jaja ela está  de volta. Precisamos ter fé, você a ama não é? - pergunto e ela assente

- Então, seja forte pelo amor de vocês. - abraço-a de novo

Pov's Maraisa

Eu e yas saímos um pouco do hospital, fomos do outro lado da rua comprar cachorro-quente numa barraquinha que havia ali. Alguns fotógrafos e repórteres nos seguiram mas os seguiram nos escoltaram.

- Boa tarde,  quanto é o cachorro-quente? - pergunto

- Boa tarde senhorita, é 5 reais. - o senhorzinho responde

- Coloque dois pra mim, por favor. - falo

- Claro. - fala pegando os materiais

- Você não é a Maraisa da dupla Maiara e Maraisa que tanto falam? - fala me olhando enquanto coloca o cachorro-quente

- Sou. - sorri fraco

- Sinto muito pela menina viu, muito jovem.

- Obrigada mas ela está bem. - falo

- Você sabe que nesses casos...

- Ei, não fala isso pra ela e nem pra mim. - Yas o interrompe

- Desculpe.

Ele nos deu a comida e pagamos ele, pegamos guaraná também.

Fomos sentar em um banco que tinha na frente do hospital.

- Acha que ela vai melhorar? - pergunto

- Tenho certeza,  Sn é forte!

- Tomara que seja... - falo cabisbaixa

- Hey, ela vai melhorar okay? - ela fala

- E se não melhorar? eu não pude provar que amava ela como disse que faria, eu não sei se vou ouvir sua voz novamente, eu só sei que de nada sei. - falo

- Você vai pode provar isso e várias outras coisas, ela vai sair dessa.

Terminamos de comer e voltamos para dentro só hospital.

[...]

Já haviam se passado cinco dias e nada de Sn acordar, a única coisa que sabíamos era que os sinais vitais estavam estáveis.

Eles já liberaram que outras pessoas pudessem visitá-la, Meus pais e Maiara já tinham visitado-a e tentaram conversar com ela, vá que dê alguma forma ela escute.

Vinhemos para casa, precisamos descansar mas amanhã de manhã estaríamos lá novamente.

Yasmin está dormindo no quarto de visitas e Maiara ficou no hospital com Matheus, meus pais foram pra suas casas.

Eu estou no meu quarto olhando para o teto e pensando, "poderia ter sido diferente?"

A água da chuva caia, os trovões eram altos.

- Venha, eu estou esperando você.

- Sn? o que está fazendo aqui? - pergunto

- Eu estou esperando você.

Abri meus olhos desesperada, eu havia dormido. Era apenas um sonho mas ela parecia estar tão presente.

Tive a brilhante ideia de ir vê-la,  eu tinha que vê-la, eu precisava disso.

Peguei apenas um sobretudo bege para cobrir o meu pijama, desci as escadas rapidamente e peguei a chave do carro que estava na mesa da cozinha.

Fui até a garagem, entrei no carro e dei partida para o hospital mesmo estando tudo cheio d'água, praticamente alagado.

O barulho dos trovões me davam medo, acredito que a essa altura Sn também estaria com medo.

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