Boneca infantil

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O que eu poderia ter feito de diferente, sempre fui a Boa menina, mesmo que minhas costas carece-se de pele pois meu pai não sabia onde desconta suas frustações ou quando meus pulsos doiam pelas correntes que me puxavam pela aquela casa enorme onde os empregados fingiam que eu era apenas uma boneca.
Agora aqui estou eu, vendo meu pai se debate com sua cabeça sendo empurrada dentro do barril cheio de vinho, e sua pergunta agora deve ser... Ela finalmente está matando seu pai louco?
Não, nunca mataria meu amado pai, isso está sendo feito por um de seus sócios, Senhor Natanael Monet, um homem de trinta e oito anos, cabelos pretos ondulados curto, olhos verde escuro e sua altura de um metro e oitenta e dois, seu corpo era tão bem desenhado em seu terno azul escuro que até mesmo eu, parada no meio da sala, não consegui ver qualquer imperfeição.
Quando meu pai para de ser debater, percebo que o homem também me olhava, e com uma voz grossa como se tivesse acabado de acordar, me fazendo pensa que voz ele teria se realmente tivesse acabado de acordar, quando ele arqueia uma de suas sobrancelhas me olhando nos olhos e largando meu pai já morto dentro do barril que percebo que não havia escutado sua pergunta, apenas sua voz.

"Pode repetir? não ouvi o que disse"

Assim que falo ele suspira me fazendo passa minha língua em meus lábios secos. Então ele vem em minha direção segurando meu queixo me fazendo olhar para os seus lindos olhos verdes

"Eu perguntei se você é a filha desse homem"

Quando ele repete, seu ar autoritário domina totalmente o ambiente, desvio o olhar dele e olho o corpo de meu pai

"Eu deveria?"

Pergunto voltando meu olha para o homem e sorrio da forma mais inocente possível.
Vocês devem está se perguntando o porque eu está brincando com a morte de forma tão perigosa, e eu não tenho resposta para uma pergunta como essa, a única coisa que me vem à mente foi quando meu pai me explicou que quando eu achasse algo que me interessasse, era para reivindicar ou roubar o mais rápido possível assim como ele fez com minha mãe que foi seu brinquedo favorito por anos.

"Criança, não brinque comigo"

"Vinte e dois"

"O que?"

"Eu tenho vinte e dois anos senhor, e o senhor tem que se responsabiliza por te matado meu provedor de comida e abrigo"

Falo e sinto que ele ainda estáva assimilando o que eu tinha acabado de fala, mais eu não tinha tempo, como eu iria achar ele de novo depois que fosse embora, bem não seria tão chocante minha idade pra ele se eu não tivesse um e sessenta de altura e estivesse com um pijama largo de seda que além de não me valorizar em nada, ainda tinha a estampa de unicórnios e arco íris. Gostos do meu pai, para ele eu tinha que ser uma criança meiga e pura, claro que ele não era o único que me criava ou eu nem saberia como dialoga e até teria uma chupeta em minha boca.

"Vou te levar"

Ele apenas fala isso antes antes de solta meu rosto e passa suas mãos em seus cabelos, dava pra ver as engrenagens funcionando em sua cabeça, eu só queria brincar cada vez mais com ele, só esse pensamento já me fazia me animar ao ponto de sorrir para ele, que sai andando enquanto eu fico parada na sala o vendo ir até a porta, mais para antes de atravessa-la, eu já tinha me virado em sua direção sem sair do lugar apenas o observando

"Venha"

Fiz um bico e levantei meus braços pedindo colo, vocês devem está pensando, (Ele é louco, acabou de matar seu pai, foge daí logo), mais esse louco era conhecido como um grande mafioso de coração mole para crianças e mulheres, como eu sei tanto dele? Meu pai queria que eu o matasse, ah, eu esqueci de conta, eu era muitas coisas para meu pai, de brinquedo para desconta a raiva como também fui criada para deixá-lo feliz, e meu avô sempre dizia que a coisa mais feliz para um homem era ter seus inimigos mortos antes deles atacarem primeiro, por isso meu avô me criou como uma assassina, meu pai me criou como uma boneca, minha mãe me criou como uma mentirosa, minha vó me criou para ser resistente e minha babá me criou para corre atrás do que eu mais me atraisse, então em vez de fazer meu pai feliz, vou usar todas as informações que meu pai me deu sobre Natanael Monet e vou usá-la para fazê-lo ficar ao meu lado, até porque ele é o meu salvador que matou as pessoas que estavam me matando aos poucos.
O homem grande vem até mim e eu não abaixo os braço

"Sério isso? Eu pensei que era apenas um boato você ter a mente de uma criança"

Ele parecia realmente surpreso mais também curioso, esses boatos so surguram porque meu pai adorava me mostra para os outros como criança, isso também é bom, posso fazer quase tudo que quisessem sem que ele desconfie que estou brincando com suas reações.

"Estou com sono"

Resmungo reclamando como criança, o fazendo suspirar e me pegar no como , deito minha cabeça em seu ombro e percebo que ele se enrijece, foi quando notei meus peitos encostando em seus peitoral.
Senti como se eu tivesse que provocar mais ele, um homem que não sabe se me ver como mulher ou criança

"Senhor? Tá dodoi"

Tombo a cabeça para o lado tentando parece mais inocente possível, e Ele me olhava tentando pensa no que fala, até escutar uma voz vindo da porta me fazendo olhar para trás me arrepiando

"O que está fazendo irmão?"

Ahh, esse é o meio irmão mais novo dele, Maison Monet, um pouquinho mais baixo do que Natanael, com seus olhos verdes que eram a única coisa que os identificavam como irmãos, e como eu sei? Esse é meu "noivo", fomos prometidos apenas no papel, e agora que o vejo, ele não é de jogar fora, cabelos loiros, corpo robusto e tatuado.

"Olha, o Ken!"

Tiro toda inocência que poderia ter, o fazendo rir e Natanael claramente me segurou mais firme, meio óbvio o que ele pensa, eu sou uma criança pra ele, e seu irmão com apenas 28 anos já tinha fama de destruidor de corações, e isso tá me agradando ainda mais, brigar com ele vai ser divertido.

"E você é minha Barbie?"

O loiro estava claramente provocando o irmão ao me chama de Barbie, que responde quase de imediato

"Não Maison, ela é a Filha do Salvatore"

"Luna"

"Que?"

"Meu nome é Luna e não Barbie ou filha do Salvatore"

Vejo o loiro claramente abismado por eu ter respondido Natanael que apenas suspirar

"Sim sim, pequena Luna "

Ele estava tentando pensar de novo mais o loiro não permite

"Caralho, eu estava tentando ignora ela no seu colo, mais ela te respondendo e você não fazendo nada é de fuder"

Eu só pensava que não poderia rir dessa situação, Natanael claramente revirou os olhos logo voltando seus olhos para mim

"Vamos Luna, pode dormi se quiser "

Ele diz começando a anda, apoio minha cabeça em seu ombro e vendo ela passa por vários cadáveres, sentia o loiro me encarando mais não podia o provocar tanto, apesar de sua fama de galinha, ele era bem esperto
Quando chegamos do lado de fora, ele entra no carro me deixando em seu colo, o loiro senta do nosso lado ainda me encarando, antes de abri aquela bela boca avermelhada

"Ela é minha."

"É o caralho!"

Eles estavam se encarando e começaram a discutir, e uma certeza eu tive, mesmo ele pensando que eu tenho a mente infantil, Natanael me ver como mulher, e não me quer perto de seu irmão, e o loiro parecia olhar para mim como se ele quisesse descobri algo

"Então vamos dividir"

O loiro manda essa na lata e quase perco a postura neutra e inocente que estou tentando manter

"VOCÊ!"

O loiro o olha sério então finalmente Natanael me olha

"Eu não penso nela assim..."

Ele fala baixinho e o loiro rir

"Então da ela pra mim"

Natanael contrai o rosto me arrumando em seu colo

"Não vamos pensar nisso agora"

Ele fala e o loiro da de ombro não insistindo mesmo eu sabendo que ele iria tentar de novo. eu estava feliz, os dois me querem, isso fica mais fácil, não é como se eu os amasse, mas eu preciso que eles gostem de mim, pois mesmo que meu pai esteja morto, ainda há muitos inimigos dos Salvatore, me fazendo um alvo fácil, e se eu me defende vai ser pior, eles vão ficar mais determinados a se livra de mim
Acho que divaguei demais, pois o carro estava parando e finalmente eu estava no lugar onde devo marcar território o mais rápido possível, a mansão dos Monet, o lugar que vou morar a parti de agora

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⏰ Última atualização: Oct 04 ⏰

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