A vida como um escravo dos pés de Zoro

Capítulo 2 - De colega de quarto a mestre

(One Piece / Roronoa Zoro / Fetiche / Podolatria)

Resumo do Capítulo 1: Zoro pegou você lambendo suas getas, e vocês tiveram uma conversa sobre isso.

[...]

— Então, eu vi você lambendo minhas getas ontem e concluí que você tem um fetiche por pés. — A voz de Zoro era direta, sem rodeios, como sempre. — Olha, eu não posso ter um pervertido como colega de quarto. Você estava encarando meus pés quando nos conhecemos, mas eu não fazia ideia de que você era um perdedor naquela época! — Você sentiu como se uma parte de você morresse por dentro ao ouvir Zoro chamá-lo de perdedor, uma palavra que parecia capaz de encerrar qualquer amizade.

— Eu estava pensando em contar tudo pro mestre Koushirou e deixar que ele te demitisse, mas tive uma ideia melhor. Eu poderia usar uma boa massagem nos pés de vez em quando, e, sinceramente, você me deixou curioso sobre como seria ter os pés lambidos... aposto que você adoraria fazer isso, não é?! — Zoro então esboçou um sorriso frio, quase desdenhoso.

  Você não podia acreditar no que estava ouvindo. Era como acordar com o One Piece ao lado da sua cama. Aquela era a oportunidade que você jamais imaginou que teria, e sabia que precisava agarrá-la.

— Sim! Eu adoraria lamber seus pés, contanto que você me perdoe e não conte nada ao Sr. Koushirou sobre isso. Você pode pedir para eu lamber seus pés quando quiser. Por favor, eu tenho certeza de que vai ser bom. — você implorou, fitando Zoro, esperando ser aceito por ele.

  Zoro deixou escapar uma risada curta.

— Você parece bem confiante. Que tal fazermos um teste?! Se eu gostar do seu serviço, posso reconsiderar nossa relação e arranjar algo que funcione para nós dois... mas se for medíocre, eu ainda vou contar tudo pro mestre, e você vai ser demitido! Aceita o desafio?!

— Sim, por favor! Eu aceito o desafio. — Sua resposta saiu imediatamente, e a ideia de falhar e ser expulso da vila parecia terrível, mas ao menos você teria a chance de realizar o seu maior desejo e lamber as solas do homem a sua frente.

  Zoro gargalhou.

— Certo. Você tem uma chance de provar o seu valor! Acabei de voltar do treino, e meus pés estão suados. Tenho certeza de que você vai adorar. Prepare sua língua e limpe minhas solas! — Ele levantou o pé direito, e você observou aquele colosso tamanho 45 se aproximar do seu rosto.

  Quando finalmente Zoro pousou seu pé divino sobre o seu rosto, o calor de sua sola invadiu sua pele. Enquanto ele pressionava seu rosto a aspereza do calcanhar, os arcos que desenhavam os pés fortes, tudo aquilo criava um contraste perfeito entre força e controle. Suas narinas se enchiam com o cheiro da pele abafada misturada ao suor, e você podia perceber a diferença entre as áreas mais macias e as mais endurecidas. Era uma experiência tátil completa, em que cada parte das solas dele parecia contar uma história.

  O cheiro era forte, um odor denso de suor que misturava a essência crua de masculinidade... o cheiro de Zoro, um guerreiro que exalava poder até na planta dos pés. O aroma intenso e salgado do suor penetrava suas narinas, preenchendo seu corpo com uma sensação de obediência inegável. Isso não o repelia, pelo contrário – aquele cheiro o fazia sentir que estava no lugar certo, exatamente onde deveria estar. Era como se estivesse inalando uma essência diferente... quase sobrenatural. Tudo que você queria era cheirar aquele odor o dia inteiro, mas sabia que sua prioridade era outra.

  Sem hesitar, você começou a lamber.

  Sua língua primeiro tocou o calcanhar, subindo devagar pelo longo arco da sola de Zoro. Você fez questão de pressionar sua língua com firmeza, para garantir o máximo de contato com a pele calejada. Chegando ao topo da sola, você finalizou sua primeira lambida, tomando cuidado para não cruzar o limite e tocar os dedos, já que Zoro ainda não havia permitido.