23. Amizades desfeitas

287 39 21
                                    

⋅˚₊‧ Capítulo 23 ‧₊˚ ⋅❝ Amizades desfeitas ❞

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

⋅˚₊‧ Capítulo 23 ‧₊˚ ⋅
❝ Amizades desfeitas ❞

────୨ৎ────

DIAS SE PASSARAM desde o beijo de Madeline e Embry e a garota não teve notícias dele desde então.

Embry disse que a ligaria de noite, mas ele nunca o fez. Nem naquela noite, nem no dia seguinte, muito menos nos próximos dias, e Madeline estava começando a ficar preocupada.

Ela evitou voltar para a casa de Jacob durante os últimos dias, não queria ter que escutar as reclamações e perguntas do mesmo.

Até mesmo Bella se fez curiosa, ela não sabia sobre o beijo, mas desconfiou que havia algo de errado já que sua prima nunca voltou para a garagem de Jacob após sair com Embry. Então, naquela mesma noite, quando Madeline foi para sua casa para dormir com ela, Bella a questionou.

E Madeline não hesitou em responder, ela explicou para Bella o que havia acontecido e como se sentia culpada, mas sua prima a tranquilizou, dizendo que bastava Madeline e Embry conversarem para as coisas melhorarem.

Portanto, quando Embry desapareceu nos dias seguintes, Madeline se sentiu totalmente frustada, e isso estava começando a ameaçar seu humor, mas ela decidiu que colocaria um ponto nessa história por si só.

Foi assim que ela parou na Reserva, em frente à casa de tintura amarelada dos Call. Ela bateu fortemente na porta e esperou ser atendida.

— Madeline, querida. Eu não esperava ver você aqui. — A porta foi aberta por Johanna Call, mãe de Embry, que deu um sorriso terno para a adolescente em sua frente.

— Oi tia Jo. Embry está em casa?

— Não querida, ele saiu a algumas horas. Você gostaria de passar algum recado para ele?

Madeline suspirou e negou com a cabeça.

— Não, obrigada. Depois eu volto para procurá-lo.

Johanna apenas assentiu e fechou a porta. Madeline seguiu o caminho de volta para seu carro enquanto mexia nervosamente em seu colar. Porém, antes de entrar no mesmo, um movimento na floresta ao lado da casa se fez presente, fazendo a garota parar e tentar ver o que era.

De lá, saíram quatro figuras que Madeline conhecia muito bem. Dentre elas, estavam Paul Lahote, Sam Uley, Jared Cameron e, surpreendentemente, Embry Call. Que tinha cortado seus lindos cabelos longos e possuia uma tatuagem tribal no braço direito, assim como os outros garotos.

Madeline pressionou suas unhas fortemente contra a palma de suas mãos, sentindo a raiva dominar seu corpo. Embry não me ligou porque estava com a gangue de La Push? Ela se questionou.

— Embry! — Madeline gritou, fazendo os quatro homens, que estavam mais afastados brincando entre si, olharem para ela no mesmo segundo.

Embry arregalou os olhos ao ver a garota e rapidamente se despediu dos seus amigos, que logo após entraram na floresta novamente. O garoto deu passos hesitantes até a direção de Madeline e ficou em sua frente, com a cabeça baixa.

— Dez dias. — Ela inicia. — Você sumiu por dez dias. Eu pensei que você estivesse doente, ou com algum problema, mas você estava com eles.

— Maddie...

— Você disse que me ligaria, Embry. Por que você não o fez?

— Eu não podia. — Embry tentou argumentar.

— Por causa de Sam? — Madeline questionou, sua voz saindo estridente devido ao excesso de raiva que exuberava de seu corpo.

Embry suspirou e levantou sua cabeça, olhando diretamente para os olhos de Madeline. Logo o rosto dele se inunda de frustração e ele fecha o punho.

— Sam está tentando me ajudar, Maddie.

Madeline solta um escárnio em descrença e passa uma das mãos pela têmpora.

— Então você entrou para a gangue, ein? Você julgava eles tanto quanto o resto de nós, Embry!

— Você precisa ir embora, Madeline. — Embry pediu em uma voz baixa.

A garota arregalou seus olhos para ele. Embry nunca a chamava pelo nome.

— O quê?

— Eu quero que você vá embora, agora. — O Call insistiu.

— Não vou embora. Não até nós dois conversarmos. — Madeline disse convicta. — Precisamos conversar sobre aquele beijo, sobre nós e...

— Não existe "nós", Madeline. — Embry a interrompeu. — Aquele beijo nunca era para ter acontecido.

— Embry...

— Nós não podemos mais ser amigos, então por favor, vá embora, Maddie. — Ele pediu novamente, sua voz se fazendo mais fraca e vulnerável, como se estivesse doendo nele dizer tudo aquilo.

A onda de raiva que dominava Madeline se dissipou, e a tristeza tomou conta. Ela não o respondeu, apenas abriu a porta de seu carro e o dirigiu para a casa dos Black.

As lágrimas inundavam seus olhos quando ela entrou abruptamente no quarto de Jacob. O garoto, que estava deitado em sua cama lendo uma revista de motos, pulou de susto, sentando-se rapidamente. Porém, ao ver o semblante triste de Madeline, a preocupação inundou seu rosto.

— Mads, o que aconteceu? — Jacob perguntou, ficando em pé, na frente da garota.

— É Embry... ele me disse que não podemos mais ser amigos. — Madeline diz entre soluços.

Jacob não demora em tomá-la em seus braços. Ele aperta o corpo da garota no seu enquanto alisava para cima e para baixo as costas dela.

— Eu sei, ele disse a mesma coisa para mim e Quil ontem...

Madeline se afasta de Jacob e enxuga rapidamente as lágrimas que escorriam eu seu rosto.

— Primeiro Paul, depois Embry, quem será o próximo que Sam vai tirar de mim? Você? — Madeline questiona com a voz quebrada.

Jacob se aproxima, ele logo agarra as duas mãos de Madeline, e as segura contra as suas.

— Sam não vai me tirar de você, Mads. Tá bom? — O garoto afirma. — Eu nunca vou deixar você, nunca vou entrar para aquela gangue idiota. Nunca!

— Você promete?

— Prometo!

Madeline assente levemente e Jacob dá um sorriso carinhoso para ela. E logo após beija o topo de sua cabeça.

— Agora vamos para a garagem, Mads. Creio que Bella está perto de chegar para nós continuarmos arrumando as motos.

E assim ambos saem do quarto de Jacob, andando de mãos dadas até a garagem de sua casa.

────୨ৎ────

────୨ৎ────

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
DESTINY | jacob blackOnde histórias criam vida. Descubra agora