Capítulo 1: Mamãe.

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FIC NOVAAAAAAAA

Quando eu estiver com mais tempo e disposição, irei tentar fazer umacapa bonitinha.

Esses dias estão sendo complicados para mim.

Eu espero que as palavras fluem da mesma forma que está acontecendo com Entre laços. Eu escrevi esse capítulo hoje e já estou quase na metade do segundo.

Qualquer erro, me avisem.

Espero que goste.

Vote e comente;)

Boa leitura ;)

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— Eu não aguento mais esse velhos nojentos e tarados. —  chega gritando revoltado em casa — Qual é a porra do problema deles? Eles simplesmente não podem ver a desgraça de alguém bonito que já vai passando a mão asquerosa deles. — continua num tom de nojo.

— De novo? Não te machucaram, né? — pergunta preocupada.

— Não, pode ficar tranquila mãe. Mas eu não posso dizer o mesmo dele. —  ri —  Deu um chute maravilhoso naquele treco capenga dele, se tiver tão caído como o rosto dele, a mulher dele é guerreira.

— Ai que nojo. — Jeno comenta.

—  O pior é que quando ele descobriu que eu sou gay, a única coisa que ele não fez foi vomitar. O tanto de coisa ruim que esse velhote falou e fez comigo, não é brincadeira não.

— Eu nunca vou entender esses velhos. — a mãe de Haechan diz.

— Nem eu.

A história de minha mãe não é muito agradável para grande parte das pessoas, inclusive para mim e meu irmão. Saber que fomos fruto de abusos não é algo que conseguimos digerir.

Quando minha mãe havia completado seus dez anos, ela foi vendida para um cafetão bem famoso e poderoso em nossa cidade, seus ''pais'' diziam que era necessário fazer isso para que ela pudesse ter uma vida melhor já que eles não tinham como dar o que comer para ele mas nós sabemos que isso não se passou de uma grande mentira pois ambos eram viciados em drogas e precisavam de dinheiro para saciar seus desejos.

Desde os seus dez anos, sua vida foi marcada por diversos abusos físicos e psicológicos, demorou alguns anos para ela descobrir que tudo o que ela vivia era horrível e errado já que viveu seus anos anteriores em um lar totalmente desequilibrado e doentio, sua perspectiva de mundo apenas mudou quando ela conheceu uma mulher alguns anos mais velha que ela.

Lee Jiwoo, ela a chama até os dias de hoje de ''minha salvadora''.

Jiwoo havia sido sequestrada mas logo a acharam, mas desde o primeiro dia havia feito uma promessa para minha mãe. ''Assim que eu sair daqui eu irei fazer você livre.''

Minha mãe não conseguia acreditar naquelas palavras mas havia um fragmento de esperança em seu peito. Esse fragmento foi morrendo conforme os meses passavam e sua barriga crescia. Mas tudo deu certo no fim das contas.

Jeno foi seu primeiro filho e poucos meses depois de seu nascimento eu vim ao mundo.

Lee Donghyuck, um homem azarado que só consegue arrumar trabalhos onde os chefes são tarados e babacas, um homem que sonha em construir uma família unida e um ser que precisa urgentemente de um emprego.

— Aproveita que agora está de ''férias'' e tira um tempo para você. Não tem necessidade de voltar a trabalhar o quanto antes, sendo que eu estou conseguindo ganhar bem com meu trabalho, você precisa dar atenção para você. —  Jeno comenta.

— Eu não acho certo isso, até porque eu sou a pessoa que tem mais gastos aqui. Acha que é fácil manter a minha beleza? 

— Você sabe que eu não me importo. 

—  Mesmo assim. Eu posso ficar alguns dias cuidando de mim e colocando minha mente no lugar, mas muito em breve pretendo estar trabalhando novamente. Não vou ter a sorte de achar alguém rico para me sustentar. —  bufa e se joga no sofá com o enorme pote de ramyeon que havia preparado — Já que você tocou no assunto. Que emprego é esse? Você só fala que está ganhando bem, mas nunca comentou sobre ele. 

— Isso você não precisa saber. —  Jeno responde curto e grosso.

—  A mamãe já está dormindo, não precisa ficar fazendo mais suspense. 

— Minha resposta continua sendo a mesma.

— Para de ser chato, Jeno. Desde quando nós escondemos as coisas um do outro? Você sabe que eu não vou te julgar por suas escolhas. Tudo bem que eu não sou o melhor exemplo de pessoa e minhas escolhas muitas vezes são uma merda. Enfim, pode falar. — espera.

— Mesma resposta. 

—  Eu vou jogar água gelada em você, está seco demais e dizem que água gelada hidrata bem. Virou garoto de programa? Por isso não quer falar?

— Não. Tem como parar de insistir? Se eu não estou falando, tem um motivo. — o mais velho diz bravo.

— Então vai ser assim? Nós vamos esconder as coisas um do outro agora? Tudo bem. —  diz com os olhos marejados.

Hoje o dia está sendo uma merda para mim.

— Eu vou dormir. Boa noite. —  o mais novo sobre,visivelmente chateado.

—  Que merda, Haechan. Eu só quero te proteger, por que você tinha que ser assim? —  Jeno diz baixo, não queira que seu irmão escutasse nada.

Eu não estaria mentindo se dissesse que passei as ultimas semanas trancado dentro de casa para não achar um emprego. Jeno realmente havia levado a sério essa coisa de ''férias'' e havia feito um complô com nossa mãe e ambos me trancavam dentro de casa. Qual era o problema deles? Se a casa pegasse fogo eu iria morrer.

Essas semanas que passaram foram extremamente chatas e longas. Por mais que eu tenha adorado poder ficar deitado em minha cama e colocar minhas séries e filmes em dia, eu necessitava sentir um vento na minha cara.

Não se deve afastar uma pessoa que ama a natureza de sua paixão. Eu preciso sentir o sol em minha pele em junção com a brisa fresca, o som das folhas das árvores dançando e o cheiro maravilhoso que eu tanto amo.

Quando eu digo que sou levemente obcecado com a natureza, as pessoas dizem que eu sou louco e me olham com julgamento, mas o que eu posso fazer? É simplesmente perfeito. Tirando a parte dos insetos e bichos nojentos, isso podemos simplesmente esquecer e fingir que não existe.

— Não me interessa o que vocês pensam, eu preciso e vou sair de dentro dessa casa. — o mais novo diz decidido.

Era somente isso que eu estava precisando. Agora sim eu estou feliz e em paz. Depois de horas e horas apenas absorvendo as coisas boas que sinto quando entro em contado com a natureza, eu volto para casa quando percebo a primeira gota da chuva cair em meu rosto, apesar da vontade imensa de continuar sentado no bando e tomar um banho de chuva, o medo de levar uma bronca dos dois seres rabugentos em casa era mais forte.

— Não vou falar nada. —  Jeno abre a porta já com uma enorme toalha em mãos para o mais novo que estava totalmente ensopado.

—  Em minha defesa eu saí da praça antes da chuva começar,mas é meio longe e a chuva do nada ficou mais forte.

— Vai tomar um banho logo. — Lee Minji diz.


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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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''Procura-se babá'' -  MARKHYUCK.Onde histórias criam vida. Descubra agora