Nos silêncios que ficaram, sinto a sua falta,
A melodia do que éramos ainda ecoa em mim.
Cada lembrança é um verso que insiste em dançar,
E cada sorriso seu, um sol que ilumina o meu fim.
O que fomos, um poema inacabado,
Versos que se entrelaçam no ar,
O amor, mesmo ferido, é sagrado,
Um chamado suave a nos reencantar
Os sorrisos que trocamos são canções,
Melodias que o tempo não apagou.
Nos labirintos da vida, em suas direções,
Te busco, com a esperança que não se esgotou.
Se o destino nos uniu,
Novamente, vamos nos encontrar,
No calor do recomeço,
Prontos para nos amar.
As cartas que não enviei guardam segredos,
Palavras que ecoam no silêncio do meu ser,
Lembro de cada instante, cada doce enredo,
Do amor que queimava e que não soube viver.
O calor do que fomos, a chama que restou,
Escrevo-te agora, em cada linha, ausente,
Na esperança de que um dia você também lembrou.
O tempo passa, mas a dor é um eco,
Uma canção que nunca se cansa de tocar,
E entre os sussurros da brisa, eu te busco,
Na esperança de que nossos destinos possam se encontrar.
