Hanma Shuji I

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O sol da tarde batia forte na quadra de basquete, pintando o asfalto de um laranja quente. O ar estava carregado de adrenalina, suor e o cheiro de grama recém-cortada.  Hanma, de 17 anos, se inclinava contra a arquibancada, a camisa branca manchada de sangue, um sorriso travesso estampado no rosto.

"Você está machucado, Shuji?" A voz de (S/N), 16 anos, soou preocupada, apesar de um leve sorriso brincar em seus lábios. Ela estava com a camisa de uniforme igualmente suja, um corte no braço esquerdo sangrando.

"Relaxa, (S/N), é só um arranhão.  Eu que deveria estar preocupado com você.  Você se meteu em uma briga com aqueles caras de novo?" Hanma deu um passo à frente, seus olhos escuros cheios de preocupação, mas sua voz mantinha o tom sarcástico de sempre.

"Eles começaram!  Você sabe como é, Hanma.  Eles são os mesmos de sempre.  Só que desta vez, parece que exageraram.  Você viu como eles olharam para mim?"  (S/N) bufou, cruzando os braços, mas seu olhar permaneceu fixo em Hanma.

"Não vou negar que fiquei com raiva.  Eu não gosto de ver ninguém tratando você mal." Hanma confessou, a mão direita se estendendo para tocar o rosto de (S/N). Ele se aproximou, seu olhar intenso e a respiração pesada.

"(S/N), você precisa parar de se meter em brigas.  Sabe que você é uma menina, e que eles não te respeitam.  Você tem que ser mais esperta.  Eu não posso estar sempre aí para te proteger."  Hanma disse, sua voz agora carregada de um tom sério.

**"Eu sei, Shuji.  Mas eu não posso simplesmente ficar parada enquanto eles me provocam."  (S/N) respondeu, seu olhar baixando.  "É difícil controlar a raiva quando eles te tratam como se você não fosse nada."

"Eu entendo.  Mas você tem que aprender a se defender.  Não precisa brigar, mas não se deixe levar pelas provocações.  Seja esperta, (S/N).  Use sua inteligência." Hanma disse, a voz agora suave, mas firme.  Ele levou sua mão para segurar a mão de (S/N), o toque quente e reconfortante.

"Você tem razão.  Vou tentar.  Mas, Shuji, você me promete que vai continuar me protegendo?  Se não for eu a começar, mas se alguém se meter comigo, você vai me proteger?" (S/N) perguntou, seus olhos brilhando com um brilho de esperança.

"Eu não vou deixar ninguém te machucar, (S/N).  Eu sempre vou estar aí para você." Hanma afirmou, sua voz firme, e um sorriso verdadeiro se espalhou por seu rosto.

Os dois se encararam por um momento, o silêncio preenchido pela compreensão mútua.  Eram amigos desde crianças, a ligação entre eles inquebrável.  Hanma e (S/N), unidos por uma amizade forte e leal, e por um passado cheio de brigas, mas sempre um para o outro.

Continua...

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