Man Who Was Sad in Happy Days

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Façam uma boa leitura do capítulo a seguir. Não sejam leitores fantasmas e comentem bastante!

" E se disserem que sou ruim? Você acreditaria nelas?"

Part One

[Homem que estava triste em dias felizes]


Dois dias se passaram desde que tudo aquilo aconteceu, e Harry ainda se sentia desconcertado. Havia algo inquietante na forma como as coisas evoluíam, uma sensação desconfortável que não conseguia afastar. Ele lembrava de ter deixado Louis em seu dormitório com pressa, mas não havia deixado de notar o quão pequeno e vulnerável Louis parecia ao seu lado, com uma delicadeza quase angelical. A culpa corroía Harry sempre que essa memória voltava, especialmente por ter gostado da ideia de protegê-lo, como se o mundo de Louis dependesse dele naquele instante.

Harry também recordava os olhares curiosos dos rapazes da natação e do futebol, que os observavam enquanto caminhavam juntos até o dormitório. Ele odiou cada um daqueles olhares. Detestava a forma como pareciam julgá-los, como se houvesse algo errado ali. E isso só o irritava mais, porque, no fundo, não era com eles que ele deveria se preocupar. A festa ainda estava rolando, e Harry sabia que devia estar lá, se divertindo com os outros, mas, de algum modo, nada mais parecia fazer sentido naquele momento.

Quando adentraram o quarto, Harry guiou o mais velho deles até a cama, e ao deitar rapidamente e se enrolar em seu edredom azul sorriu levemente para aquela cena, ele não conseguiu deixar de notar como Louis parecia uma criança naquele instante.

— Boa noite, Louis Tomlinson. — Harry disse lentamente, e Louis não conseguiu responder por mais que ele estivesse ouvindo tudo naquele instante.

 Harry tentou não bisbilhotar pelo que não era seu, mas digamos que olhar enquanto faz o caminho de volta não seria bisbilhotar. Harry notou que seu quarto não era o que ele havia imaginado tudo organizado e limpo, pelo contrário, havia uma montanha de livros empilhados de qualquer forma, e pilhas de roupas em um canto qualquer. Harry ousaria dizer até mesmo que o quarto ficava sombrio em determinado ângulo.

E então dois dias depois, Harry estava sentado com Zayn em uma das muitas mesas do refeitório da universidade. O ambiente era movimentado, com estudantes falando alto, bandejas sendo arrastadas e o cheiro inconfundível de café e comida enlatada no ar. Harry, no entanto, parecia alheio a tudo isso. Seus olhos vagavam por todos os cantos, menos para Zayn, que falava sem parar sobre seu fim de semana "incrível" ao lado de Molly, uma pequena gatinha branca que ele havia encontrado a duas quadras do campus.

— Harry, está me ouvindo? — Zayn interrompeu, a irritação evidente em sua voz. Ele franziu o cenho, sentindo-se invisível, como se estivesse falando com as paredes. Seu melhor amigo, sentado bem à sua frente, parecia mais interessado em qualquer outra coisa do que na sua história sobre bolas de pelos e vermífugo para gatos. — Acho que não — murmurou Zayn, desapontado, enquanto mexia nos talheres, o som metálico ecoando na mesa.

De repente, Harry se inclinou para frente, como se uma lâmpada tivesse se acendido em sua mente, os olhos ainda desviando, mas agora com uma direção clara.

— Viu o Louis por aí? — A pergunta saiu com pressa, uma urgência que ele não conseguia esconder. Finalmente, seus olhos pousaram em Zayn, e ele percebeu o quanto estava sendo ridículo naquele momento. Zayn não merecia ser ignorado assim, e uma onda de culpa o atingiu.

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⏰ Última atualização: Oct 17 ⏰

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Geena [larry Stylinson]Onde histórias criam vida. Descubra agora