Capitulo Dois

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Luuk passa pela tubulação, com medo do que poderia acontecer com ele.
Sua mãe, Anne morreu a alguns anos ele estava sendo criado por seu pai, o medo do que a polícia poderia fazer se descobrisse aqueles kilos de cannabis no armazém, cobria Luuk como um pano.
- Merda - Luuk desce da tubulação dando acesso a um pátio no fundo do estabelecimento defronte a rua Kreeiman.
Ele ainda estava com a touca e as luvas sujas de massa de pão.
- Senhor! - Disse Luuk para um homem que passa na rua de bicicleta.
- Oque menino? - O senhor desce da bicicleta.
- Poderia me dar seu veículo? - Diz Luuk ainda tremendo - Informe-me seu telefone.
- Está bem - O senhor passa seu telefone para Luuk.
- Muito obrigado! Eu vou lhe pagar!
Luuk monta na bicicleta.
Enquanto anda de bicicleta, Luuk sente como se algo lhe socasse no estômago, de repente ele sente algo se chocar contra a bicicleta.
- Ai! - Grita uma voz doce e furiosa.
- Não, não, não! Você está bem? - Diz Luuk descendo violentamente da bicicleta, enquanto encara uma bela garota de olhos verdes e um fino e castanho cabelo, que desce até a cintura.
- Eu estou... Só machuquei o braço...
- Eu posso te levar no médico se quiser - Diz Luuk.
- Não obrigado! Mas eu estou bem, só tome cuidado da próxima vez - Diz a garota.
- Prazer, Luuk! - Diz Luuk, que aos poucos para de tremer.
- Prazer, meu nome é Wilhelmina! - Diz a garota sorrindo.
- Primeiro duque da Holanda - Diz Luuk lembrando de Wilhermus.
- Meu pai se chama Wilhermus - Diz Wilhelmina sorrindo.
- Acho lindo esse nome! - Disse Luuk.
- Eu também, meu pai sabe escolher - Diz Wilhermina.
- Você não é daqui né?
- Me mudei - Responde Wilhermina - meu pai disse que aqui seria melhor para vender a sua "mercadoria" até hoje ninguém sabe o que é.
- Acha isso engraçado, estou indo denunciar meu pai, por vender cannabis, junto com um tal de Houker...
- Houker?! - Grita Wilhermina - Houker é meu pai.
"Uma brisa, no ar, o alegre deslizar, no meu sonho mora o sol, que ilumina o meu caminho, dá para ouvir a melodia de uma história de amor, e o terrível som do vento soprando em suavidade, mostrando o seu poder, entre fragmentos de uma história de nós dois, entre fragmentos de uma história de nós dois"
Essa é a música que tocava naquela manhã na rua Cornelius van Heerte.

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⏰ Última atualização: Oct 09 ⏰

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