𝙽i𝑔Ꮒ𝐭! ☁️ - South Park.

único. ♡

     Era para ser mais uma noite qualquer na casa dos Marsh, mas, a mãe e o pai de Stanley precisaram ir resolver algumas coisas com sua irmã mais velha, Shelley. A menina tem 17 anos e está em sua fase "rebelde", o que fez com que ela quase se envolvesse em uma briga seríssima contra um fumante que achou na internet.
     Os pais de Stanley não queriam que ele ficasse sozinho em casa, pois o número de drogados em sua rua havia aumentado bastante.
     Stanley, por sua vez, pensou em ir dormir na casa de seu amigo, Kyle, porém, a família dele não estava lá esta noite. Ligou para Cartman, mas, a mãe dele atendeu falando que ele não queria visitas.
     Tentou ir até a casa de Kenny, mas o clima estava pesado, os pais do menino estavam completamente bêbados. Tentou chamar Butters, mas ele estava de castigo. Tentou falar com Clyde, Tolkien, Tweek, Craig, Jimmy, Timmy e até mesmo Scott, mas não conseguiu.
     Sem sucesso, só lhe restava uma pessoa.

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- Stan? O que está fazendo aqui em minha residência essas horas!?
- Oi, Senhor Testaburger... - Stanley mordeu a própria língua. - Eu poderia, bem, ehhh... dormir aqui hoje? Sabe, meus pais foram resolver uns negócios e-
- Isso é algum tipo de desculpa?
- NÃO! Bem, quero dizer: Não, senhor.
- Hum. - O ruivo analisa o menino com cautela. - Bem, pode entrar. Mas se você fizer algo com minha filha, saiba que você está morto. - Diz a última parte mais alta que o normal.
- S-sim, senhor! - Diz Stanley, enquanto entra fechando a porta.
- Suba as escadas, segundo quarto.
- Stan, bem vindo a nossa casa! - A mãe de Wendy diz, bem educada.
- Muito obrigado!

     Assim que Stanley sobe as escadas, ele bate na porta do quarto. Mas, mal sabia ele que iria se deparar com a figura humana mais bonita que já tinha visto.

- Stan?
- Oi, Wendy.
- O que faz aqui?
- Meus pais precisaram sair de casa e não queriam que eu ficasse sozinho. Ninguém podia me "acolher" em suas casas, então, vim para cá.
- Entre. - Wendy espera Stanley entrar e fecha a porta do quarto.
- Você... está linda.
- Ah, obrigada!
- O que você está fazendo? - Ele começa a espiar ela por cima da escrivaninha.
- Lição de casa. Eu não quero deixar para fazer no fim de semana! Mas, eu já terminei. - Guarda suas coisas. - Enfim, o que podemos fazer? Quer ver um filme?
- Pode ser, eu topo.
- Ok, vou descer pegar pipoca então!

     Assim que Wendy sai do quarto, Stanley resolve dar uma olhadinha no quarto da menina. O que uma olhada pode fazer de mal?

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     Stanley não é mais o mesmo depois do que viu. A menina ainda carregava o porta-retrato com uma foto deles juntos. Ele se sentiu culpado por nunca mais ter dado para a menina esses momentos. Agora, ele só usa o ChatGPT para responder suas mensagens e, se necessário, cria conversas pessoais com ela somente usando as palavras "Oi", "Sim" e "Ok".

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     Assim que Wendy volta para o quarto, ela fecha a porta, apaga a luz e pega o controle da sua televisão.

- O que podemos assistir!? - A menina diz, sorridente.
- Acho que qualquer coisa para mim está ótimo! - Sua voz está visivelmente mais agradável e animada, mas meio embolada por conta da pipoca em sua boca.
- Primeiro, qualquer coisa não existe. Segundo, que bicho te mordeu!?
- Ué? Bicho? Não entendi.
- Você... está mais animado que o normal! Sua voz não me engana!
- ...
- Qual é! Vamos, me diga o que aconteceu!
- Olha, você venceu. Te conto a verdade.
- Agora sou eu quem não entendi. Verdade?
- Isso. Dos últimos tempos para cá, eu estava te enrolando. Nossas conversas no celular eram todas formadas pelo ChatGPT, como você já deve saber. Eu respondia você de uma maneira seca pessoalmente até alguns minutos atrás... Mas, descobri que quem estava perdendo era eu. Sou eu, na verdade. Você é uma das pessoas mais incríveis que eu já conheci, como não valorizei isso? Como? Eu sou muito estúpido mesmo, me desculpa.
- ...Stan, claro que não. Você não é um estúpido! Eu te amo, e é claro que eu te desculpo! Achava que eu estava fazendo algo errado, te magoando e machucando, já pensei em me afastar diversas vezes, mas agora vejo que fui boba. Queria te pedir desculpas.
- Não precisa pedir, você não fez absolutamente nada de errado, nada mesmo. Eu te amo independente de tudo. - Dá um beijo em sua bochecha.

     Os dois se olham profundamente. A menina olhava para os mais lindos olhos oceânicos já vistos, que pertenciam ao seu namorado. Já o outro, olhava para os olhos marejados por lágrimas de felicidade de sua amada. Eles se olharam e seguiram seus corações, que, por algum motivo, tomaram a mesma atitude no mesmo momento. Não deu outra, foi um beijo e tanto para quem nunca tinha saído de um simples selinho. Beijo esse que durou alguns minutos (Com minúsculas pausas para respiração). Como estavam em uma longa "pegada", algumas coisas aconteceram nesse meio período, mas, nesse caso, uma delas foi um tanto quanto... "constrangedora"...

- Wendy, sua mãe pediu para eu entregar esses sucos para voc- O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?
- P-pai! Não é nada do que você pensa!
- Como não!?
- Desculpe, Senhor!
- Por que fez isso com minha filha?
- Meu coração me mandou fazer isso! Não entende que todos crescemos? Olhe para nós, não temos quatro anos. - Fala de uma forma encorajada. - Amo sua filha desde que me entendo por gente, ano passado eu consegui me "declarar" para ela, as coisas não estavam indo bem, mas acabamos de conversar e já está tudo certo... Mas, me desculpe, Senhor, e por favor, por favor, por favor, me deixe ficar com ela...
- Garoto, você me impressionou. - Bate palmas. - Mas, vou pensar no seu caso. Se eu voltar aqui e ver algo do tipo de novo, será como eu disse, você estará morto.
- C-certo. - Observa o pai de Wendy sair do quarto.

     Wendy, boquiaberta, pergunta ao menino:

- Como você...?
- Meu pai é maconheiro, sempre tenho argumentos para fazer ele ficar mal por fumar. Só queria "testar" com outra pessoa. - Dá uma piscadela.
- Eu te amo, sabia?
- Sabia. Mas, você sabia que eu te amo mais?
- Mentiroso!
- Enfim, que tal assistirmos alguma comédia!?
- Qual é o seu filme favorito?
- "Asses of Fire" do Terrance e do Phillip.
- Jura!? - Fala em um tom engraçado, de deboche.
- É... Mas, se quiser colocar outro...
- Pode ser esse mesmo!

     Stanley olha para o rostinho angelical de Wendy, sorrindo. Em seguida, cochicha em seu ouvido, o que faz ela se arrepiar.

- Eu te amo.

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     Bom, essa foi a história! Ficou bem ruim, eu sei, porém, eu gastei toda a minha "criatividade" nela! Ficou horrível! É isso, beijos, tenha uma boa vida, caro leitor! <3

* Não foi revisado. ♡