Capítulo 8

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Mais um capitulo especial para vocês, agradeço cada comentário, e ficou extremamente feliz em saber que estão gostando da historia. 

Obrigado a todos.

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Os três estavam dentro do banheiro que tinha no quarto de Alexander TK estava molhando o sabonete, Izzy estava olhando para o filho mas não iria interferir na disciplina dele pois a forma como ele tinha falado era muito errada, Alexander estava chorando de soluçar ele queria correr mas sabia que eles iriam alcançar ele novamente então se limitou a apenas chorar e torcer para que o suposto pai dele ficasse com dó dele e não punisse ele.

- Abre a boca filho. Pediu TK a ele segurando o sabonete perto da boca dele que fechou ela e balançou a cabeça de um lado para o outro. - Alexander abre a boca ou vai ser pior, você vai apanhar agora e depois que eu lavar a sua boca vai apanhar de novo. Falou para ele que olhou para a mulher que apenas suspirou, sem muita escolha abriu devagar a boca derramando mais lágrimas ainda, foi quando TK passou o sabonete na boca dele fazendo ele querer vomitar. - Morde. Falou para o filho que mordeu o sabonete sentindo a espuma do sabonete escorrer para dentro da sua boca. - 10 minutos com o sabonete na boca vai ensinar a você a não falar mais esses tipos de palavras em casa. Falou para ele que voltou a chorar fazendo Izzy colocar uma mão no peito e TK respirar fundo.

Quando deu 5 minutos Alexander já estava babando devido a espuma seu choro tinha diminuído para apenas fungados e ele olhava para os pais que ainda estavam com ele no banheiro, Izzy queria terminar o castigo mas não podia tirar a autoridade do TK, mesmo ela não gostando de punir o filho, ela sabia que ele tinha que ter limites ou eles nunca conseguiriam controlar ele, TK se sentia um monstro por fazer isso com o filho, mas ele não podia deixar passar esse tipo de comportamento, quando ele olhou novamente para o relógio no pulso faltavam apenas dois minutos, Alexander queria socar a própria cara ele tinha conseguido estressar o suposto pai dele que agora estava com os braços cruzados olhando para ele, foi quando ele viu o homem olhar para o relógio novamente fazendo ele rezar para os 10 minutos terem passado, TK se afastou da parede e ficou na frente do filho que se encolheu um pouco.

- Abre a boca. Falou para o filho que abriu e ele retirou o sabonete fazendo Alex gemer e olhar para ele que pegou um copo com água da pia e entregou ao filho. - Pode enxaguar a boca. Falou para ele que bebeu a água e cuspiu na pia tentando tirar o gosto do sabonete da boca, mas não estava funcionando muito bem, quando ele foi pegar mais água TK não deixou o que fez o menino olhar para ele. - O gosto vai ficar por enquanto na sua boca. Falou para o filho que começou a chorar novamente, foi quando ele pegou o filho no colo e saiu do banheiro com ele e Izzy seguindo ele.

- Vou fazer a mamadeira dele. Falou Izzy ao marido que entendeu que ela não queria ver o filho sendo punido.

- Tudo bem amor, vou estar em nosso quarto com ele. Falou TK a ela e assim cada um seguiu um caminho.

Quando TK entrou no quarto com o filho apenas encostou a porta não fechou ela completamente pois se ele fechasse completamente iria isolar o som dentro do quarto afinal todos os quartos possuem isolamento acústico, devido a audição deles serem perfeitas, TK sentou na cama com o filho no colo e colocou ele sentado na cama perto dos travesseiros, Alex chorava e a todo o momento olhava para o homem com medo.

- Por favor não me bate eu juro eu não faço mais isso. Pediu Alex a TK que apenas suspirou.

- Filho, o papai não quer punir você. Falou TK a ele que parou de chorar e olhou para ele. - Mas você acha certo o que fez no quarto da forma como falou comigo e com sua mamãe. Perguntou a ele que abaixou a cabeça voltando a chorar, Alex sabia que tinha agido errado afinal quando ainda morava com seus pais antes deles morrerem a mãe dele já tinha briga com ele algumas vezes por ele falar palavrões mas a diferença que ele nunca tinha sequer levado uma palmada dos pais então tudo estava sendo muito novo para ele, não que ele não fosse punido ele era sim, mas ficava sem o videogame dele, sem assistir TV, sem poder brincar na rua mas nunca os pais dele tinham levantado a mão para bater nele quando ele falou isso para os amigos dele daquela época falaram que ele era sortudo por nunca ter apanhado nem uma vez sequer mas agora ele não se achava sortudo tinha perdido as contas de quantas palmadas já tinha levado hoje e agora ele iria saber como era uma surra de verdade.

O HerdeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora