Mente Pervertida

🔥 A Professora 🔥

Acabei de chegar na sala de aula super irritada, até porque ninguém merece ter aula de química logo no primeiro horário. Mas nunca perco as aulas de quinta porque posso ver a gostosa da minha professora no segundo horário. Sempre me sento na frente para perder vê-la de perto e, é claro, apreciar a visão daquilo que ela chama de 'bunda'.
A aula de química passou rápido e logo veio a segunda aula, e lógico, a mais aguardada por mim. Estava conversando com minha amiga Olívia quando ouvi a voz da professora falando.

- "Bom dia, turma. Todos virando para frente porque hoje vamos aprender matéria nova."

Eu prontamente virei, né? Até porque não ia perder a chance de ter a visão daquele espetáculo de mulher na minha frente. Ela começou a copiar e eu a encarei, pensando: que visão do paraíso.

Como nem tudo são flores, logo Olivia me cutucou.

- "Para de encarar a bunda dela, Cecília. Uma hora ela vai perceber!"
- "Aff, Olivia, larga de ser chata. Nem estava encarando, só dei uma olhadinha."
- "Olhadinha? Nem você acredita nisso, Cecília. Você encara tanto ela que daqui a pouco ela some."

Quando eu ia responder, Beatriz falou: "Meninas, quietas. Está na hora de copiar e não de conversar", e me encarou com cara de brava.
Se ela achou que aquela cara de brava dela me assustou, está muito enganada. Me deixou foi molhada. Era apenas aquela mulher e um copo de água, e eu seria feliz. Ignorei-a e continuei falando com Olívia apenas para irritá-la. Achava graça na sua cara de brava. O tempo passou e logo a aula acabou. Quando estava saindo da sala, ouvi a voz da professora.

"- Cecília, você fica! Quero ter uma conversinha com você."

Engoli seco e falei: "Oi professora, fiz algo?"

"- Você ainda pergunta, Cecília? Você passou a minha aula toda conversando, mesmo tendo pedido várias vezes silêncio, sem contar que você nem disfarça que está olhando para minha bunda quando viro de costas."

Quando ela disse aquilo, minha cara ficou de todas as cores possíveis. Queria morrer naquele momento, não sabia que ela tinha percebido. Beatriz logo falou: "Agora está vermelha? Não achou que eu ia perceber suas encaradas descaradas para mim, e nem foi só hoje que percebi, mocinha."

Mordi a boca nervosa e a encarei, e logo falei: "Não imaginava mesmo, desculpas."

"- Beatriz: Não desculpo, isso é muito errado e você merece um castigo."

Engoli seco e perguntei: "Que castigo, professora?"

"- Beatriz: Vá à minha casa amanhã, às 20:00, e você descobrirá."
Meu coração acelerou e logo minha mente pervertida imaginou várias coisas que poderiam acontecer nesse "castigo". Mas estava ficando louca, uma mulher daquelas não me olharia com outros olhos, fora que ela deve ser hétero. Mas enfim, falei: "Tá bom Beatriz, mas preciso do seu endereço para ir lá."

Beatriz respondeu: "Não se preocupe com isso, me espere na esquina da sua casa que irei te buscar. Fale com sua mãe que vai dormir na casa de uma amiga."

Sai da sala e encontrei Olívia, que logo me fez várias perguntas: "O que aconteceu? Ela brigou muito? Vai chamar sua mãe?"

Falei que ela brigou, mas que não ia chamar minha mãe e saí andando para ir embora.
No dia seguinte, passei a tarde toda ansiosa para saber o que ia acontecer. Por volta das 18h30, comecei a me arrumar. Tomei banho e aproveitei para lavar o cabelo, esfoliar e depilar o corpo, afinal, nunca se sabe, né? Coloquei minha roupa e fui pentear os cabelos. Eles eram longos, lisos e escuros; eu os amava. A roupa que escolhi foi um vestido preto colado básico (podem imaginar outro look). Ele valorizava as curvas do meu corpo, principalmente minha bunda, que eu tinha bastante. Terminei de me arrumar, já eram 19h50. Desci com minha mochila, até porque ia dormir na casa de uma 'amiga'. Dei tchau à minha mãe e fui andando para a rua. Quando estava chegando na esquina, vi o carro de Beatriz já parado, me aguardando. Entrei no carro e falei: 'Oi, professora, boa noite.'