lágrimas e reencontro

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'caminhamos pela terra , Eva agarrada no meu braço. vendo o lugar que agora chamaríamos de lar , era um contraste com o paraíso que deixamos para trás, mas eu sabia que era por ela , por Eva , era por ela que eu lutaria , que eu criaria um novo paraíso. A lembrança do Éden ainda mim assombrava , eu podia sentir o gosto da maçã na boca , e a fúria dos deuses nos meus olhos , era como se o passado estivesse cravado em minha alma ".
Essa lembrança foi interrompida por um rugido de Zeus , mostrando que a batalha ainda estava em andamento. Zeus ativa seu 100% e todos os deuses se admiravam ao ver Adão aguentando o tanto do poder do deus do olimpo .
Adão tinha vários hematomas e tinha perdido sua visão, já no fim da luta se ouvia o choro de Eva , caim, abeu e toda a humanidade. " Eva , caim e abeu vocês não precisam chorar" pensa Adão ao chegar em seu limite , no final da luta Adão se matem em pé e Zeus no chão, o deus levanta sua mão mostrando a vitória.
Em meu último suspiro me lembrei em como defendi minha esposa da serpente, como fiz do que fiz para a proteger dos deuses , me lembrei da promessa que fizemos : criar um paraíso para nós, um lugar livre do medo e da dor. Ao chegar o meu fim , meu amor por ela e por meus filhos eu morrerei em pé. Eva meu paraíso.
Não se ouvia nada ali na arena a não ser o grito de dor de Eva e o choro da humanidade.

De repente o cenário mudou e não se via mais a arena onde acontecia as lutas . Eles foram teletransportados para uma sala enorme, quase opressiva. A porta, com detalhes dourados que brilhavam sob uma luz tênue, era o único ponto de fuga dos olhos. Paredes cinzas com detalhes em dourado e prata, como se tivessem sido esculpidas por deuses, refletia a imagem dos guerreiros, ainda atônitos. Como chegaram ali? O que estava acontecendo? A única resposta era o silêncio, denso e carregado de mistério.
uma névoa azulada começou a se formar no centro da sala. Era como se um fantasma estivesse se materializando, e de dentro dela emergiu Lu Bu. Seus olhos selvagens e penetrantes se fixaram em Eva, e a fúria que o consumia parecia ter diminuído um pouco.

Eva engasgou, lágrimas brotando dos olhos. "Lu Bu... ", ela murmurou, a voz abafada pelo choro, "Você está... você está vivo, meu filho?"

A fragilidade em seus braços, a ternura em sua voz, despertaram algo em Lu Bu. Ele não conseguia falar, apenas a abraçou com força, como se temesse que ela fosse desaparecer novamente.

A cena tocou o coração de todos, e um murmúrio de surpresa e alegria se espalhou pela sala.

"Sim", respondeu Lu Bu, sua voz rouca, "Eu voltei."

Ele se afastou de Eva, seu olhar buscando os rostos dos outros humanos na multidão.

Um grito estrondoso cortou o ar, e todos se viraram em direção a Eva. Ela corria em direção a uma figura que estava surgindo das sombras, uma figura que ela jamais pensou ver novamente.

Era Adão, o pai da humanidade, seu corpo marcado por batalhas, seus olhos cegos, mas seu rosto iluminado por um sorriso triste.

"Eva... meus filhos...", ele murmurou, sua voz fraca, mas cheia de amor.

Eva jogou-se em seus braços, chorando desesperadamente. "Adão! Você está vivo! Não é um sonho! Você está aqui!"

Adão a abraçou com força, sua mão tocando carinhosamente seus cabelos. "Eu estou aqui, Eva. Estou aqui para proteger vocês."

A cena foi um torrente de emoções misturadas. O alívio de ver Adão vivo, a dor da perda que haviam enfrentado, a incerteza do futuro que os esperava. Mas neste momento, em meio à dor e à angústia, um fio de esperança se acendeu em seus corações. Eles não estavam sozinhos. Eles tinham um ao outro, e tinham Adão, o pai da humanidade, de volta ao seu lado.

Um silêncio pesado, quase tangível, se instalou na sala. Todos se entreolharam, seus corações batendo forte no peito. O que estava acontecendo?

Então, um som de passos firmes rompeu o silêncio. Todos se viraram, seus olhos fixos na figura que se aproximava.

Era uma menina com cabelos brancos que caíam como uma cascata, olhos verdes intensos e um sorriso frio que cortava o ar como um fio de navalha. Ela se posicionou em frente ao grupo, suas mãos entrelaçadas atrás das costas. O sorriso não saiu de seu rosto, e seus olhos brilhavam com uma luz estranha.

"Bem-vindos", ela disse, sua voz suave, mas cheia de poder, "A este lugar fora do tempo e do espaço. Aqui, vocês irão vivenciar o futuro... e reagir a ele."

A incerteza tomou conta de todos. O que estava acontecendo? Por que foram trazidos para este lugar? E o que seria deste futuro que os esperava?

A mulher deu um passo à frente, se aproximando dos guerreiros, seu sorriso ainda mais ameaçador.

"Preparem-se", ela disse, sua voz como um sussurro sinistro, "Para o que está por vir."

E assim, a sala misteriosa se tornou o palco de uma nova batalha, uma batalha que não seria travada com espadas e escudos, mas com as próprias emoções e o destino que se desenrolava diante deles.

O futuro era incerto, mas eles estavam prontos para enfrentá-lo, juntos. Ou uma nova guerra se iniciaria?














• observação

Aparência da mulher

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Aparência da mulher.

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Roupas.

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