[Único] Accidit in secundis.

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Olá, mortais 🎃 como estão nessa noite de Halloween?

Espero que estejam prontos para levar bons sustos 🤔 e morrer de amores, raivas, um pouquinho de drama, birras etc... enfim, que tenham paciência 🎃

Esse especial estava prometido há muito tempo e é com muito orgulho que eu estou trazendo ele para vocês! Me custou o mês inteiro, finais de semana perdidos, noites mal dormidas, mas ele está aqui, em gloriosas 50 páginas! 

Aviso: devido ao pouco tempo restante que tive desde que o terminei, não consegui revisá-lo por completo, então é provável que achem erros como pontuação fora do lugar e palavras erradas (com letras a mais ou a menos), mesmo assim, peço que relevem e deem algum crédito para esse autor pobre coitado!

Tenho mais a falar, porém, deixarei para minhas notas finais. Por hora, aproveitem esse especial com um balde de pipoca ou um saco de pirulitos (para que chupem tanto quanto o Hades ou o Augusto) e tenham pesadelos no final 🎃 Tenham uma péssima leitura!

Peço que votem e comentem bastante! Vai ser meu presente de Halloween! Vou acompanhar todos os comentários!!!! São minha maior fonte de diversão após uma atualização DESSE TAMANHO!!!

Peço que votem e comentem bastante! Vai ser meu presente de Halloween! Vou acompanhar todos os comentários!!!! São minha maior fonte de diversão após uma atualização DESSE TAMANHO!!!

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Preciso ser sincero: sinto-me estranho.

É uma noite como qualquer outra e não há nada de especial ou diferente. Às seis, desci para jantar com meus pais. Foi bom. Tudo ocorreu como deveria. Mamãe serviu o frango assado em uma travessa de vidro. A ave cercada por vegetais refogados soltava fumaça aos montes, quente. Ela cortou a asa e me serviu com duas colheradas de arroz e salada.

"Coma", ordenou.

Eu olhei para o pedaço fumegante de carne, hesitante. Estava quente, queimaria minha boca com toda certeza. Mesmo assim, peguei-a com a ajuda do garfo e dei a primeira mordida, queimando a língua e o céu da boca ao mesmo tempo. Apesar da dor, sorri; e ela sorriu de volta.

Meu pai, que revezava a atenção entre ler o jornal e enfiar garfadas na boca, não parecia ter problema com a quentura. Se tinha algum, sua expressão sempre branda falhava em demonstrar. No fundo, martirizava-me por não ser como ele: ser capaz de fazer algo que geralmente causa desconforto, sem desconforto algum. Se fosse, certamente seria mais... feliz.

Após o jantar, mamãe empurrou a louça para mim e ordenou que eu lavasse tudo. Antes de sair, examinou-me da cabeça aos pés enquanto mastigava um palito de dentes. Só percebi que estava prendendo a respiração quando ela deixou a sala e parei de escutar o som de seus passos pesados.

A mamãe conseguia ser... intimidante, quando queria. Muito.

Desconforto. Acho que essa é a palavra. Eu o senti durante todo o dia, à noite não foi diferente. É o mais perfeito normal, ao que estou acostumado. No entanto, há algo diferente. Após lavar a louça e subir para meu quarto, uma sensação crescente de estranheza se acumulou em meu peito, o que me pôs nesse interminável estado de busca pelo porquê.

Nas Mãos do Diabo: HALLOWEEN (Especial #2)Onde histórias criam vida. Descubra agora