passo 2:aproximar

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(Deidara on)

 

Uma semana se passou, não recebi nenhuma ligação, mas isso já era de se esperar. Os famosos sempre dizem o que queremos ouvir para que fiquemos satisfeitos, mas no fim é sempre tudo uma grande mentira.
É claro que eu não podia ficar só esperando como um cãozinho, então continuei com meu trabalho e assim consegui me distrair.

Deidara: o que temos pra hoje? - chego no escritório de jornalismo e jogo minha bolsa na mesa de serviço. - algum riquinho bateu o carro ou algo assim? - me sento e coloco os pés sobre a mesa

Konan: tenho algo melhor que isso, meu pequeno príncipe - Konan chega por trás de mim, se aproxima para me beijar na testa e me assusto, mas deixo pois já era de costume. Também aproveita para me entregar uma xícara de café  - bom dia

Deidara: bom dia - pego a xícara e assopro, enquanto olho para a mulher - mas eai? Diz mais sobre a matéria nova

Konan: sabe as várias mortes recentes envolvendo garotas e garotos de programa? Então, o cara ou mulher, é realmente um serial killer e um de nossos informantes nos disse o local em que o corpo foi deixado

Deidara: sério? Isso é novidade- tomo o café - estava sendo tão cuidadoso até agora , por que deixar que encontrassem um corpo tão facilmente assim?

Konan: não sei, e preciso que você vá verificar, veja se consegue arrancar algo de alguém que more lá perto ou alguma coisa no local de crime - sorri - mas antes, me diz por que anda olhando tanto para o celular ultimamente

Deidara: eu vejo as horas, não é isso que as pessoas fazem? - levanto e pego minha câmera fotográfica

Konan: não vai dizer? Tudo bem, mas sabe que uma hora eu vou descobrir não é? - ela cruza os braços e me encara com um olhar desafiador

Deidara:até lá você vai continuar sem saber - sorrio de canto - mas quem sabe? se me pagar um jantar - mando beijo para a konan e saio após pegar minha bolsa

Após sair peguei um táxi até o endereço que Konan me enviou, fiquei surpreso por ser um local privado. Digo, estou acostumado com cenas de crimes em lugares sujos e abandonados, mas não em um condomínio fechado cheio de famosos multimilionários.
Obviamente não me deixaram entrar já que não fui convidado, ainda mais com a polícia investigando o lugar.

Deidara: vai ser mais difícil do que eu esperava - suspiro e amarro o cabelo em um coque alto - pular o muro está fora de cogitação - aproveito para tirar uma foto da entrada do lugar, mas por estar distraído acabo não vendo um carro preto se aproximar e quase passar por cima de mim. Ouço uma  buzina e o vidro começa a abaixar, me deixando ver quem era o motorista - você?...

Obito: não aguentou esperar a ligação e veio atrás de mim? Espero que não seja pra me acusar de alguma coisa dessa vez - ele sorri e abre a porta do carro - vem, vamos entrar

Deidara: não estou aqui por você - não podia perder a chance de ver a cena de crime com meus próprios olhos então entro no carro e sento no banco do passageiro ao lado dele - e não estava esperando sua ligação

Obito: sendo assim, por que veio? - ele entra e dirige até uma bela casa, eu não estava prestando nenhum pouco a atenção, precisava cumprir meu trabalho e assim como eu, ele olhou bem para o corpo no chão com os policiais ao redor quando passamos de carro - já até sei, sabe o que houve?

Deidara: ainda não - tiro uma foto , mas ele toma a câmera da minha mão - Ei! - tento pegar, mas ele a afasta de mim

Obito: esses policiais não te deixaram tirar foto - aproveito que ele se distraiu para estacionar na garagem e pego a câmera das mãos dele

Deidara: esse é meu trabalho - o olho com raiva - nunca mais toque nisso - saio do carro e ele sai logo depois

Obito: tudo bem, não toco mais. - entra por uma porta e vou logo depois, a porta nos levou até a sala, era enorme, maior que meu apartamento inteiro. - quer um café?

Deidara: não tomo café - olho ao redor - e não estou aqui pra isso

Obito: ah, é claro. Veio investigar mais sobre a garota encontrada morta lá fora - olhei pra ele vendo que já estava sentado no sofá, revirei os olhos e fui até a janela tentando ver o que acontecia ao lado de fora

Deidara: você não viu o que aconteceu? A garota morreu a poucos metros da sua casa, deve pelo menos ter ouvido alguma coisa, do contrário seria suspeito

Obito: eu não estava em casa, meu primo está viajando e estou cuidando do irmão mais novo dele durante a noite , pergunte a polícia se quiser - quando olhei para trás, ele estava de braços cruzados - e a garota claramente não morreu aqui

Deidara: o que? Como pode ter tanta certeza? - a fala dele me chama a atenção, então vou até o sofá

Obito: que tal conversar enquanto tomamos café? - ele sorri vitorioso me olhando de cima a baixo

Deidara: você sabe o significado da palavra "não"? - reviro os olhos e suspiro de raiva - quero um capuccino

Obito: tão dócil quanto um coelho

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