Prólogo

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𝒯𝒾𝓋ℴ𝓁𝒾 𝟶𝟻/𝟶𝟾/𝟸𝟶𝟶𝟾

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O lápis deslizava no papel de forma leve e descontraída guiado pela mão de Lorenzo. O adolescente estava imerso em seu próprio desenho enquanto escutava uma música suave intercalar entre seus fones. O chão frio em que estava sentado já quente pelo tempo em que já estava ali trabalhando em sua arte. O loiro possuía uma habilidade surpreendente em seu hobby.

— Lorenzo! — Uma voz infantil ecoou, já impaciente. A menina já estava chamando pelo seu irmão há minutos, mas o jovem artista, perdido na música e na arte, não escutava.

Finalmente, Lorenzo olhou para sua irmã, Catherine e sorriu. Ele largou o lápis em cima da mesa de centro, retirando os fones de seus ouvidos. — Oi, Catty. 

— Você prometeu que ia me levar até a praça depois do almoço. Já faz horas que almoçamos! — Reclamou a menina, já trajada para ir brincar na praça, com um vestido rosa de babado, uma coroa de plástico dourada e pulseiras de miçangas das mais variadas cores.

— Eu vou te levar. Você está adorável. — Elogiou-a com carinho.

Catherine girou com seu vestido, exibindo-se orgulhosamente. — Eu sou adorável. — A menina de nove anos tinha uma confiança inabalável típica de infância, que tirava várias risadas do mais velho.   

Lorenzo levantou do chão e pegou sua mochila que estava jogada no sofá. Ele juntou seus materiais de desenho, colocando-os dentro da mochila, juntamente com seus fones e mp3.

— Vamos logo!

— Espere, temos que avisar a mamãe. — O adolescente jogou a mochila nas próprias costas e caminhou até a cozinha, encontrando sua mãe, Helena sentada na mesa com uma peça de roupa e uma agulha na mão, costurando-a. 

— Mamãe, Lorenzo vai me levar na praça! — Disse a criança, saltitante.

A mulher levantou o olhar, olhando para seus filhos. — Tudo bem, mas voltem antes do sol se por. — Avisou-a com suavidade na voz. — E Lorenzo, não tire o olho de Catherine.

— Pode deixar, mãe. Agora vamos Catherine.

— Esperem! Cadê meu beijo? — Perguntou a adulta com um sorriso gentil enquanto deixava a peça de lado e estendia os braços.

Catherine foi a primeira a correr com empolgação até a mãe, a abraçando e recebendo um beijo carinhoso de Helena. — Te amo, querida!

— Eu também te amo, mamãe. — Catherine saiu dos braços da mãe e o próximo a se aproximar da mulher foi Lorenzo.

Ele se abaixou, dando um beijo no topo da cabeça de sua mãe, se abaixando mais um pouco para que ela conseguisse dar um selar em sua bochecha.

— Te amo, querido. Se cuidem.

Me and the DevilOnde histórias criam vida. Descubra agora