When The Light Goes Out - Bill Skarsgard

𝙄𝙩 𝙞𝙨 𝙬𝙤𝙧𝙩𝙝 𝙞𝙩?

Sentei-me na varanda da minha mansão, observando o movimento frenético da cidade ao entardecer. As luzes da metrópole começavam a brilhar, refletindo em minha piscina infinita, mas eu me sentia mais cansada do que jamais imaginei. A pressão de ser uma atriz famosa pesava sobre mim como um manto pesado. Sempre desejei esse glamour, mas agora percebia que havia uma armadilha por trás de toda aquela fama.

- Às vezes, parece que a fama é uma armadilha - eu disse, soltando um suspiro profundo. Minha melhor amiga, Madeline, sentava-se ao meu lado, observando-me atentamente, como sempre fazia quando eu precisava desabafar. - As noites sem dormir, as críticas, a pressão incessante para estar perfeita... é simplesmente exaustivo. - disse.

Ela segurou minha mão, oferecendo apoio. - Você é incrível no que faz, Scar. É normal se sentir assim de vez em quando. Mas nunca se esqueça de que a arte também é uma forma de se expressar. - Concordei, mas a verdade era que me sentia perdida, mesmo cercada por luxos. O trabalho no set, a luta constante por reconhecimento e a vontade de atender às expectativas de todos ao meu redor me deixavam esgotada. Era um ciclo permanente de emoções, e às vezes me perguntava se tudo isso realmente valia a pena, mesmo com a mansão e todo o reconhecimento.

Então, a conversa mudou para a proposta que estava em cima da mesa, em meio ao caos do meu lar: um novo filme, uma chance de protagonizar um filme que prometia uma história intensa. Mas havia um detalhe que me deixava ansiosa: Bill Skarsgård seria meu coestrela. Isso me deixou em alerta.

- Scarlett, você precisa aceitar essa oportunidade! É uma grande chance! - Madeline exclamou com entusiasmo, claramente empolgada por mim. - Mas e se não der certo? E se eu me deixar levar por isso? - perguntei, hesitante. A pressão dessa indústria já havia me deixado exausta, e eu não queria adicionar mais uma complicação à minha vida. - Às vezes, você precisa correr riscos, sabe? Esta pode ser a chance de fazer algo diferente, algo extraordinário - Madeline insistiu. - O que seria da sua carreira se você não se arriscasse? - Pensei em tudo por um momento. Parte de mim queria se aprofundar nesta nova oportunidade, mas outra parte temia as emoções intensas que podiam surgir. Abrir-me para um novo projeto com alguém como Bill não significava que eu estava pronta para me apaixonar, mas era uma chance de explorar meu talento e descobrir novos lados de mim mesma.

- Vamos ver o que acontece - disse finalmente, olhando para o horizonte. A pressão da profissão ainda estava presente, mas a ideia de um novo começo me intrigava. Naquele instante, decidi que não deixaria que o medo me parasse. Quem sabe, talvez essa experiência em meio à mansão e ao glamour da minha vida me ajudasse a me sentir viva novamente, sem ter que lidar com as complicações do amor. 

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Acordei cedo, como de costume. O silêncio da mansão era quase confortante, um contraste com o barulho incessante da minha vida profissional. Levantei-me da cama e caminhei até a enorme janela do quarto. A cidade ainda estava quieta, mas já começava a despertar com o nascer do sol. Inspirei fundo e fui direto para o banheiro.

O banho quente me ajudou a clarear a mente. Era um dos poucos momentos do dia em que eu conseguia ficar sozinha, sem os constantes lembretes do meu trabalho. A água escorria pelo meu corpo, relaxando os músculos e, por um breve momento, afastando as preocupações sobre o filme que começaria na semana que vem.

Depois do banho, vesti uma roupa confortável e fui para a cozinha. Meu café da manhã era o de sempre—aveia com frutas e um café forte. Sentei-me à mesa, com o laptop aberto, checando os e-mails e as atualizações sobre o projeto. Convites para eventos, críticas de trabalhos antigos, nada que me interessasse. Fechei o laptop com um suspiro. Mesmo nas minhas pausas, era difícil desligar a mente.

Estava prestes a me perder em mais uma rodada de e-mails quando meu celular vibrou. Uma mensagem de Madeline.

"Ei, o que você está fazendo hoje?"